27 de novembro de 2008
Oscar News #4 | It's all About Quality
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*****
E por falar em campanha... enquanto o Vinícius faz a dele para o Blog de Ouro 2009, com uns FYC's bem caprichados (aqui e aqui), eu divulgo agora não os meus, mas alguns dos FYC's oficiais que já começaram a rolar por aí há algum tempo: (clique nas imagens para ver maior)
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In All Categories
Picture, Director, Adapted Screenplay, Actor, Actress,
Supporting Actor and Supporting Actres
Supporting Actor and Supporting Actres
Burn After Readging
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Picture, Director, Adapted Screenplay,
Supporting Actor and Supporting Actres.
Picture, Director, Adapted Screenplay, Actress,
Supporting Actor and Supporting Actres, Original Score
Supporting Actor and Supporting Actres, Original Score
Doubt
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The Dark Knight
Picture, Director, Actor, Screenplay, Supporting Actor,
Supporting Actres e Original Score (Globo de Ouro).
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Picture, Director, Actor, Screenplay, Supporting Actor,
Supporting Actres e Original Score (Globo de Ouro).
Picture, Director, Original Screenplay, Actor,
Supporting Actor and Supporting Actres.
Milk
*****
Acho que nem é novidade para mais ninguém, mas pode render bons debates. A tal promessa de uma Oscar mais pop em 2009. Nos últimos anos, a Academia concentrou as indicações ao Oscar em filmes far away dos chamados blockbusters preferindo inclusive produções independentes que na maioria dos casos apresentam bilheterias insignificantes ou ficam restritos a um certo público mas conseguem um nível de qualidade muito acima da grande maioria dos filmes pipocas. Mas, ao que tudo indica, essa dinâmica está com os dias contados. Dizem que Hollywood pretende aproximar o Oscar da platéia, priorizando sucessos de bilheteria para disputar as estatuetas. Porém o que eu acho mesmo que aconteceu esse ano foi o seguinte, o nível desses filmes subiram. Claro que nunca dá para generalizar, mas é notável o excelente nível de "Batman - O cavaleiro das trevas", por exemplo, a Warner Bros vem promovendo a candidatura do filme que teve a,segunda maior bilheteria da história nos EUA, mais de US$ 500 milhões em
arrecadação. O estúdio pretende emplacar na categoria melhor filme e melhor ator coadjuvante, para Heath Ledger, pelo menos.
Sem ficar no óbvio, além da Warner, a Paramout vem fazendo o mesmo com o seu equivalente. "Homem de Ferro" arrecadou mais de US$ 318 milhões nos EUA e vem recebendo campanha para melhor filme e ator, Robert Downey Jr., que deve ter mais chances em ator coadjuvante por "Trovão Tropical", outro sucesso de bilheteria. E sem contar a Disney, que ainda mais ousada, optou por investir na animação "Wall-E" (bilheteira de mais de US$ 223 milhões nos EUA) para competir à estatueta de melhor filme, lembrando que apenas uma animação conseguiu uma indicação na categoria, a excelente "A Bela e a Fera" em 1991.
Agora fala ae? Seria injustiça "Wall-E" indicado a Melhor Filme? Ou Heath Ledger e Robert Downey Jr. a Melhor Coadjuvante? Estão só é forçando a barra por que ninguém pode ver nada saindo do padrões, um pouco que seja, que já falam em grandes mudanças. Uma coisa é certa, a Academia é tradicional o suficiente para não deixar "Homen de Ferro" passar por cima de filmes como Doubt, Milk, The Curious Case of Benjamin, Australia, Revolutionay Road, Slumdog Millionaire, The Reader. No máximo veremos The Dark Knight entre os cinco, o que também não seria uma completa injustiça, devida à qualidade do filme. It's all about quality
*****
Supporting Actor and Supporting Actres.
Milk
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Sem ficar no óbvio, além da Warner, a Paramout vem fazendo o mesmo com o seu equivalente. "Homem de Ferro" arrecadou mais de US$ 318 milhões nos EUA e vem recebendo campanha para melhor filme e ator, Robert Downey Jr., que deve ter mais chances em ator coadjuvante por "Trovão Tropical", outro sucesso de bilheteria. E sem contar a Disney, que ainda mais ousada, optou por investir na animação "Wall-E" (bilheteira de mais de US$ 223 milhões nos EUA) para competir à estatueta de melhor filme, lembrando que apenas uma animação conseguiu uma indicação na categoria, a excelente "A Bela e a Fera" em 1991.
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22 de novembro de 2008
A Vida Num Só Dia
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País de Origem: Inglaterra / EUA
Gênero: Comédia / Romance
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Bharat Nalluri
Baseado no livro homônimo de Winifred Watson, a história trata de um dia na vida de Guinevere Pettigrew (Frances McDormand), uma governanta de meia-idade que se vê, mais uma vez, despedida injustamente. Sem sequer receber indenização e com a firme intenção de dar uma reviravolta na sua vida, Miss Pettigrew conclui que precisa aproveitar o momento. É quando ela conhece Delysia Lafosse (Amy Adams), uma cantora e aspirante a atriz, que lhe oferece um emprego como "secretária social". Mal chega ao apartamento de luxo, Miss Pettigrew é catapultada para a espiral sedutora e estonteante do mundo social de Delysia.
Em minutos, Miss Pettigrew se vê arrastada para um ambiente de muito glamour e também muitas intrigas. Ela tenta ajudar a sua nova amiga Delysia a conduzir a sua vida amorosa e a sua carreira, ambas complicadas por causa de três homens que andam à sua volta: Michael (Lee Pace), um pianista apaixonado por quem ela realmente é, Nick (Mark Strong), o dono do clube noturno onde ela se apresenta e Phil (Tom Payne), um jovem empresário que prometeu a ela o papel principal em sua nova produção teatral. Nas próximas 24 horas, Guinevere e Delysia vão se ajudar a encontrar os seus próprios destinos.
É um filme simples, em termos de enredo, escrito por David Magee e Simon Beaufoy, mas foi muito bem conduzido Bharat Nalluri (Tempo de Matar), que homenageou a "screwball comedy", um gênero muito comum na década de 40, época em que se passa o filme. Aliás, a reconstituição de época é muito eficiente, a predominância de cenas internas deu vez aos detalhes das mobílias, utensílios domésticos e aos próprios figurinos, ao invés de arquiteturas, publicidades e automóveis de época, que é o mais comum, e que também acontece aqui, mas em menor escala.
O que me chamou a atenção mesmo ao filme foi talentosíssima Amy Adams, que voltou aqui a roubar todas as atenções, assim como em Retratos de Família, quando recebeu uma indicação ao Oscar de Best Performance by an Actress in a Supporting Role. Amy integra uma interpretação estupidamente boa e juro que nem é exagero de fãzóide. É fato que ela vem confirmando, a cada filme, seu grande talento. Mas enfim, além dela o filme ainda conta com o talento da Frances McDormand, não ficando para trás numa solida interpretação como Miss Pettigrew, da Shirley Henderson, do Ciarán Hinds e do Lee Pace, o Ned de Pushing Daisies.
Será que é possível arranjar uma nova vida e encontrar o verdadeiro amor em um só dia? Essa duas mulheres estão prestes a descobrir isso, nessa leve comédia, com muito charme e glamour e muito divertida de se assistir.
Cotação: 8,5
Gênero: Comédia / Romance
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Bharat Nalluri
Baseado no livro homônimo de Winifred Watson, a história trata de um dia na vida de Guinevere Pettigrew (Frances McDormand), uma governanta de meia-idade que se vê, mais uma vez, despedida injustamente. Sem sequer receber indenização e com a firme intenção de dar uma reviravolta na sua vida, Miss Pettigrew conclui que precisa aproveitar o momento. É quando ela conhece Delysia Lafosse (Amy Adams), uma cantora e aspirante a atriz, que lhe oferece um emprego como "secretária social". Mal chega ao apartamento de luxo, Miss Pettigrew é catapultada para a espiral sedutora e estonteante do mundo social de Delysia.
Em minutos, Miss Pettigrew se vê arrastada para um ambiente de muito glamour e também muitas intrigas. Ela tenta ajudar a sua nova amiga Delysia a conduzir a sua vida amorosa e a sua carreira, ambas complicadas por causa de três homens que andam à sua volta: Michael (Lee Pace), um pianista apaixonado por quem ela realmente é, Nick (Mark Strong), o dono do clube noturno onde ela se apresenta e Phil (Tom Payne), um jovem empresário que prometeu a ela o papel principal em sua nova produção teatral. Nas próximas 24 horas, Guinevere e Delysia vão se ajudar a encontrar os seus próprios destinos.
É um filme simples, em termos de enredo, escrito por David Magee e Simon Beaufoy, mas foi muito bem conduzido Bharat Nalluri (Tempo de Matar), que homenageou a "screwball comedy", um gênero muito comum na década de 40, época em que se passa o filme. Aliás, a reconstituição de época é muito eficiente, a predominância de cenas internas deu vez aos detalhes das mobílias, utensílios domésticos e aos próprios figurinos, ao invés de arquiteturas, publicidades e automóveis de época, que é o mais comum, e que também acontece aqui, mas em menor escala.
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Será que é possível arranjar uma nova vida e encontrar o verdadeiro amor em um só dia? Essa duas mulheres estão prestes a descobrir isso, nessa leve comédia, com muito charme e glamour e muito divertida de se assistir.
Cotação: 8,5
20 de novembro de 2008
Talking About Short Films #6 | Vincent
Dando continuidade a essa linha de animações que ultimamente eu tenho seguido aqui no blog, depois de notícias sobre a categoria no Oscar e uma simples homenagem aos profissionais da área, vim aqui hoje para 'divulgar' (se é que precisa de alguma divulgação), o primeiro curta-metragem do Tim Burton. O que que tem a ver uma coisa com a outra? Entao, acho que não muita novidade a relação íntima que o diretor tem com o gênero e coincidentemente ou não o primeiro curta do cara foi uma animação. Pois é! O primogênito de Bill Burton e Jean Erickson , que descreve a infância como peculiar, imaginativa e perdida em seus próprios pensamentos. achava a vida doméstica e a escola difícil e fugia da realidade lendo os livros sombrios de Edgar Allan Poe e assistindo a filmes de terror de baixo-orçamento (que mais tarde homenagearia com o longa Ed Wood).
Após o colegial, ele ganhou uma bolsa da Disney para estudar no Instituto das Artes da Califórnia em Valencia, Califórnia. Estudou Animação por três anos e foi então contratado pelo Walt Disney Studios como aprendiz de animador. Na década de 80 ele trabalhou no desenho "O cão e a Raposa" mas estava insatisfeito com a direção artística do filme. E o que ele fez? Decidiu trabalhar na sua própria animação. Ele criou e dirigiu "Vincent", um curta de animação com o personagem principal baseado no ator Vincent Price (outra figura cinematográfica de importância na infância de Burton, cuja filmografia influenciaria a carreira do diretor).
E somente após 20 anos mais tarde, aproximadamente, o diretor resolve trabalhar em seu primeiro longa de animação, "A Noiva Cadáver", que arrecadou mais de 50 milhoes de dólares, em 10 semanas de exibição nos EUA e inclusive recebeu uma indicação ao Oscar de "Best Animated Feature Film of the Year". Atualmente ele trabalha numa versão live-action do filme "Alice no País das Maravilhas" que será produzido pela Disney, e que conta com um excelente elenco de grandes nomes, como Johnny Depp, Helena Bonham Carter (esposa dele), Anne Hathaway, além da excelente Mia Wasikowska, em seu primeiro grande papel no cinema depois de arrasar na primeira tempora de "In Treatment". Ansioso demais por isso, mas por hora deixo vocês com "Vincent". Assistam que vale a pena!
"Vincent" (1982)
Conta a história de Vincent Malloy, um garoto de 7 anos que quer ser como Vincent Price. A narração é do próprio Price. Legendas em português.
Direção e Roteiro: Tim Burton
Ano: 1982
Duração: 6 min
País: EUA
Elenco:
Vincent Price (Voz)
Ficha técnica:
Produção: Rick Heinrichs
Fotografia: Victor Abdalov
Design gráfico: Tim Burton
Direção de Arte: Rick Heinrichs
Música: Ken Hilton
Assistente de Direção: Stephen Chiodo
Assistentes de Produção: Stephen Chiodo
Após o colegial, ele ganhou uma bolsa da Disney para estudar no Instituto das Artes da Califórnia em Valencia, Califórnia. Estudou Animação por três anos e foi então contratado pelo Walt Disney Studios como aprendiz de animador. Na década de 80 ele trabalhou no desenho "O cão e a Raposa" mas estava insatisfeito com a direção artística do filme. E o que ele fez? Decidiu trabalhar na sua própria animação. Ele criou e dirigiu "Vincent", um curta de animação com o personagem principal baseado no ator Vincent Price (outra figura cinematográfica de importância na infância de Burton, cuja filmografia influenciaria a carreira do diretor).
E somente após 20 anos mais tarde, aproximadamente, o diretor resolve trabalhar em seu primeiro longa de animação, "A Noiva Cadáver", que arrecadou mais de 50 milhoes de dólares, em 10 semanas de exibição nos EUA e inclusive recebeu uma indicação ao Oscar de "Best Animated Feature Film of the Year". Atualmente ele trabalha numa versão live-action do filme "Alice no País das Maravilhas" que será produzido pela Disney, e que conta com um excelente elenco de grandes nomes, como Johnny Depp, Helena Bonham Carter (esposa dele), Anne Hathaway, além da excelente Mia Wasikowska, em seu primeiro grande papel no cinema depois de arrasar na primeira tempora de "In Treatment". Ansioso demais por isso, mas por hora deixo vocês com "Vincent". Assistam que vale a pena!
"Vincent" (1982)
Conta a história de Vincent Malloy, um garoto de 7 anos que quer ser como Vincent Price. A narração é do próprio Price. Legendas em português.
Direção e Roteiro: Tim Burton
Ano: 1982
Duração: 6 min
País: EUA
Elenco:
Vincent Price (Voz)
Ficha técnica:
Produção: Rick Heinrichs
Fotografia: Victor Abdalov
Design gráfico: Tim Burton
Direção de Arte: Rick Heinrichs
Música: Ken Hilton
Assistente de Direção: Stephen Chiodo
Assistentes de Produção: Stephen Chiodo
16 de novembro de 2008
Season Premieres #8
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14 de novembro de 2008
Oscar News #3
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Wall-E
Madagascar 2
Valsa com Balshir
Bolt - Supercão
Horton e o Mundo dos Quem
Kung Fu Panda
Delgo
Os Mosconautas no Mundo da Lua
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Igor
$9.99
The Sky Crawlers
Sword of the Stranger
O Curioso Ratinho Desperaux
Caçadores de Dragões
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A trilha de Batman - O Cavaleiro das Trevas foi ofiacialmente desclassificada por uma regra estúpida. Motivo? Eles simplesmente listaram 5 pessoas como compositores da trilha. Além dos compositores da trilha, Hans Zimmer e James Newton Howard, (também listado por Defiance) o documento também lista o editor de música Alex Gibson, o desenhista de música Mel Wesson e outro compositor, Lorne Balfe. Que problema há nisso?! Há quem diga que o motivo pelo qual os membros da academia recusam submissões com múltiplos profissionais é pelo preço da estatueta que não é nada barata e eles não podem se dar o luxo de distribuir tantas em apenas uma categoria! Será? Isso eu já não sei, o que eu sei é que assim como aconteceu com a trilha de Sangue Negro no ano passado, a de Batman já está oficialmente fora da disputa.
****
Agora fugindo um pouco do 'Oscar', vou aproveitar pra divulgar os posters que saíram do filme Star Trek, que conta com a participação do Zachary Quinto, o Sylar de Heroes. Previsto para estréiar em terras tupiniquins no dia 8 de Maio de 2009.
E outra novidade é o trailer da adaptação da graphic novel Watchmen. A prévia mostra novas cenas da produção, inclusive um pequeno Spoiler-não-spoiler, não spoiler por que o evento é apresentado logo nas primeiras páginas dos quadrinhos, então provavelmente é motivo para o roteiro acontecer.
Clique aqui para assistir o trailer.
Madagascar 2
Valsa com Balshir
Bolt - Supercão
Horton e o Mundo dos Quem
Kung Fu Panda
Delgo
Os Mosconautas no Mundo da Lua
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$9.99
The Sky Crawlers
Sword of the Stranger
O Curioso Ratinho Desperaux
Caçadores de Dragões
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Agora fugindo um pouco do 'Oscar', vou aproveitar pra divulgar os posters que saíram do filme Star Trek, que conta com a participação do Zachary Quinto, o Sylar de Heroes. Previsto para estréiar em terras tupiniquins no dia 8 de Maio de 2009.
E outra novidade é o trailer da adaptação da graphic novel Watchmen. A prévia mostra novas cenas da produção, inclusive um pequeno Spoiler-não-spoiler, não spoiler por que o evento é apresentado logo nas primeiras páginas dos quadrinhos, então provavelmente é motivo para o roteiro acontecer.
Clique aqui para assistir o trailer.
10 de novembro de 2008
Hora de Voltar
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País de Origem: EUA
Gênero: Dramédia
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Zach Braff
Andrew (Zach Braff) é um ator relativamente conhecido por seu trabalho na televisão e que vive numa vida entorpecida pelo lítio devido a um trauma psicológico do passado. Após a morte de sua mãe ele volta à sua casa em Garden State, 9 anos depois de ter partido. Apesar de um reencontro um tanto amargo com o pai, Gideon (Sir Ian Holm), o reencontro com velhos amigos da escola faz Andrew se sentir em casa novamente e confortável com a situação ele decide tirar umas “férias” dos remédios. Na sua visita Largeman conhece Sam (Natalie Portman) uma garota que é tudo que ele não é, uma explosão cores, esperanças e tiques, que dá a ele coragem para abrir o coração para a alegria e a dor do abismo infinito que é a vida.
Gênero: Dramédia
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Zach Braff
Andrew (Zach Braff) é um ator relativamente conhecido por seu trabalho na televisão e que vive numa vida entorpecida pelo lítio devido a um trauma psicológico do passado. Após a morte de sua mãe ele volta à sua casa em Garden State, 9 anos depois de ter partido. Apesar de um reencontro um tanto amargo com o pai, Gideon (Sir Ian Holm), o reencontro com velhos amigos da escola faz Andrew se sentir em casa novamente e confortável com a situação ele decide tirar umas “férias” dos remédios. Na sua visita Largeman conhece Sam (Natalie Portman) uma garota que é tudo que ele não é, uma explosão cores, esperanças e tiques, que dá a ele coragem para abrir o coração para a alegria e a dor do abismo infinito que é a vida.
Escrito e dirigido por Zach Braff, “Hora de Voltar” nos faz refletir a respeito da vida individualista que levamos, sensibilizando o espectador ao mostrar através do sofrimento de Largeman, que nada na vida é mais importante que a estrutura de uma família. e ele mais do que ninguém sabe disso, já que foi mandado para um internato pelos próprios pais. Braff surpreende pela sutileza com que lida com os acontecimentos da vida de Andrew, um cara que, forçado a fugir de suas tragédias e consequentes emoções ao invés de enfrentá-las, sobrevive numa espécie de “coma induzido” livre de qualquer sentimento devido aos antidepressivos que toma há anos.
O filme chega a indagar se vale a pena viver sem sentir. A resposta está diante dele, e é descoberta a partir do momento em que, ao voltar para sua cidade natal ele conhece Sam e decide parar com a medicação. Ela mostra a ele que não vale a pena fugir das emoções, por que, sim, a vida machuca, mas é praticamente tudo que temos, ou pelo menos o que temos de mais valioso então por que nos desperdiçar em uma vida banal com medo de sentir?
Zach Braff surpreende ainda com os diálogos sensíveis e coerentes, com a direção segura e uma atuação convincente. Ele se entrega ao filme de tal forma que cada cena transcende o cuidado dele. E os méritos não vão todos para ele, claro. A presença da talentosíssima Natalie Portman, que estava no auge com Closer na época, só tem a acrescentar. A entrega dela ao personagem também é visível, interpretando de forma tal que é impossível não se apaixonar. Firme e leve ao mesmo tempo. E sem contar que ainda tem a Jean Smart (Regina Newly de Samantha Who?), o Jim Parsons (Sheldon de The Big Bang Theory) e claro o Sir Ian Holm (Bilbo bolseiro de O Senhor dos Anéis).
E além de tudo isso ainda tem a trilha que é excelente. Traz canções interpretadas por artistas como Coldplay, Lionel Richie, Remy Zero e foi escolhida com a ajuda do próprio Zach Braff. Sim, ele achou pouco dirigir escrever e atuar, então se meteu na produção da trilha e reuniu um número agradável de músicas que dão todo um charme ao filme. A compilação ganhou o Grammy de “Compilation Soundtrack Album for a Motion Picture, Television or Other Visual Media” em 2005, e é realmente excelente, só senti falta de Orange Sky do Alexi Murdoch, (que eu já conhecia de The O.C.). A música está no filme, mas não no CD.
"Hora de Voltar" é um filme despretensioso e simples ao mesmo tempo em que é muito sensível. É um projeto pessoal do Zach Braff, mas que parece falar particularmente com cada um de nós, o que torna o filme ainda mais legal de assistir. Eu mesmo me identifiquei com o Andrew, acho que por isso gostei tanto do filme, mais até do que esperava!
Cotação: 9,0
Cotação: 9,0
8 de novembro de 2008
Talking About Short Films #5 | Dia Internacional da Animação
A Animação refere-se ao processo segundo o qual cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado quer por computação gráfica quer fotografando uma imagem desenhada quer repetidamente fazendo-se pequenas mudanças a um modelo, e fotografando o resultado. Quando os fotogramas são ligados entre si e o filme resultante é visto a uma velocidade de 16 ou mais imagens por segundo, há uma ilusão de movimento contínuo (por causa da persistência de visão). O desenvolvimento da animação digital aumentou muito a velocidade do processo, eliminando tarefas mecânicas e repetitivas.
Em 28 de Outubro de 1892 (3 anos antes do cinematógrafo ser apresentado pelos irmãos Lumiere) Emile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi a primeira exibição pública de imagens animadas do mundo. Foi para comemorar esta data que a Associação Inernacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou um evento, contando com o apoio de diferentes grupos internacionais filiados. Esse ano o evento do Dia Internacional da Animação foi realizado em 51 países.
A nível de curiosidade:
- O primeiro desenho animado em um projetor de filmes moderno foi "Fantasmagorie" do diretor francês Émile Courtet, projetado pela primeira vez em 17 de Agosto de 1908 no 'Théâtre du Gymnase', em Paris.
- Foi na Argentina onde surgiu o primeiro filme de longa-metragem animado El Apóstol (1917) do Argentino Quirino Cristiani.
- No Brasil, a história da animação é recente. Na década de 50 o primeiro longa-metragem de animação foi feito no País. "Sinfonia Amazônica", produzido por Anélio Lattini Filho em 1953. Filmado em preto e branco, demorou 6 anos para ser concluído pois foi realizado unicamente por Anélio Lattini, sem a ajuda de nenhum outro desenhista. Só em 1960 a animação passa a ter presença regular na publicidade e surgem os primeiros profissionais da área.
Eu sei que estou um pouco atrasado para falar disso, mas acho que ainda está valendo! O que importa é a intenção e para deixar o post ainda mais legal aí vão alguns dos curtas exibidos na Mostra de Animação desse ano:
"Balloons" (2007)
Dois homenzinhos flutuam livremente pelo azul infinito do céu amarrados a balões. Eles então decidem que o céu pertence a si.
Diretor: Jonas Brandão
Técnica de Animação: 2D
Duração: 01'22''
São Paulo/SP
"Rua das Tulipas" (2007)
Um grande inventor acostumado a criar soluções para todos os moradores de sua rua, a Rua das Tulipas, após ver a felicidade de todos seus vizinhos, descobre que ainda faltava a felicidade de uma pessoa.
Diretor: Alê Camargo
Técnica de Animação: 3D
Duração: 15'08''
Brasília/DF
"Tyger" (2006)
Um enorme tigre aparece em uma cidade para revelar a realidade de uma noite que poderia ter sido como qualquer outra.
Diretor: Guilherme Marcondes
Técnica de Animação: Digital e Bonecos
Duração: 04'30''
São Paulo/SP
Fica aí então a homanagem do Talking About Movies a todos os profissionais da área!
Parabéns pelo excelente trabalho.
Fonte: Wikipédia.
Em 28 de Outubro de 1892 (3 anos antes do cinematógrafo ser apresentado pelos irmãos Lumiere) Emile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi a primeira exibição pública de imagens animadas do mundo. Foi para comemorar esta data que a Associação Inernacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou um evento, contando com o apoio de diferentes grupos internacionais filiados. Esse ano o evento do Dia Internacional da Animação foi realizado em 51 países.
A nível de curiosidade:
- O primeiro desenho animado em um projetor de filmes moderno foi "Fantasmagorie" do diretor francês Émile Courtet, projetado pela primeira vez em 17 de Agosto de 1908 no 'Théâtre du Gymnase', em Paris.
- Foi na Argentina onde surgiu o primeiro filme de longa-metragem animado El Apóstol (1917) do Argentino Quirino Cristiani.
- No Brasil, a história da animação é recente. Na década de 50 o primeiro longa-metragem de animação foi feito no País. "Sinfonia Amazônica", produzido por Anélio Lattini Filho em 1953. Filmado em preto e branco, demorou 6 anos para ser concluído pois foi realizado unicamente por Anélio Lattini, sem a ajuda de nenhum outro desenhista. Só em 1960 a animação passa a ter presença regular na publicidade e surgem os primeiros profissionais da área.
Eu sei que estou um pouco atrasado para falar disso, mas acho que ainda está valendo! O que importa é a intenção e para deixar o post ainda mais legal aí vão alguns dos curtas exibidos na Mostra de Animação desse ano:
"Balloons" (2007)
Dois homenzinhos flutuam livremente pelo azul infinito do céu amarrados a balões. Eles então decidem que o céu pertence a si.
Diretor: Jonas Brandão
Técnica de Animação: 2D
Duração: 01'22''
São Paulo/SP
"Rua das Tulipas" (2007)
Um grande inventor acostumado a criar soluções para todos os moradores de sua rua, a Rua das Tulipas, após ver a felicidade de todos seus vizinhos, descobre que ainda faltava a felicidade de uma pessoa.
Diretor: Alê Camargo
Técnica de Animação: 3D
Duração: 15'08''
Brasília/DF
"Tyger" (2006)
Um enorme tigre aparece em uma cidade para revelar a realidade de uma noite que poderia ter sido como qualquer outra.
Diretor: Guilherme Marcondes
Técnica de Animação: Digital e Bonecos
Duração: 04'30''
São Paulo/SP
Fica aí então a homanagem do Talking About Movies a todos os profissionais da área!
Parabéns pelo excelente trabalho.
Fonte: Wikipédia.
6 de novembro de 2008
Season Premieres #7 | Keep the Magic Secret
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Ele chega a cidade bem na hora de uma execução a mando do rei de um homem acusado de bruxaria, mostrando os problemas pelo qual terá que enfrentar. Ele vai de encontro ao médico da corte, amigo de longa data de sua mãe, que o acolhe. E daí em diante, os personagens vão se apresentando e a coisa vai ficando, hm, diferente. Digo logo que não dá pra esperar atuações de "Oscar" ou nada parecido, mas a trama me prende do inicio ao fim, principalmente por ser tão completamente diferente e, logo, imprevisível.
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Vamos aos spoilers:
- De cara, esqueça Excalibur. Afinal, Arthur nasceu um príncipe, filho do rei Uther. Prepotente, arrogante e, pasmem, aparentando ser mais velho que Merlin. Ao final do episódio, Merlin vira criado do mesmo, ao salvar sua vida de uma feiticeira - mãe do mago executado no inicio do episodio.
- Morgana, uma mera moradora do castelo, tem o rei como seu tutor e, aparentemente, não é irmã de ninguém e não mostra nenhum conhecimento mágico. Não fica claro também se é boa ou má, apesar de condenar a execução no começo do piloto.
- Gwinevere - ou Gwen, para os íntimos - é a criada de Morgana, uma negra que mostra alguma tensão sexual com Merlin e, inclusive, chega a dizer, cheia de desprezo: quem no mundo gostaria de casar com Arthur?
- Merlin descobre que há um Dragão preso no subsolo do castelo, que possui conhecimentos de magia e funcionará, pelo visto, como uma espécie de Oráculo de Matrix para o jovem. Depois disso tudo, eu posso esperar qualquer coisa. Quem sabe daqui a pouco Lancelot não aparece sendo o bobo da corte que tem um caso gay com o Rei?
- Morgana, uma mera moradora do castelo, tem o rei como seu tutor e, aparentemente, não é irmã de ninguém e não mostra nenhum conhecimento mágico. Não fica claro também se é boa ou má, apesar de condenar a execução no começo do piloto.
- Gwinevere - ou Gwen, para os íntimos - é a criada de Morgana, uma negra que mostra alguma tensão sexual com Merlin e, inclusive, chega a dizer, cheia de desprezo: quem no mundo gostaria de casar com Arthur?
- Merlin descobre que há um Dragão preso no subsolo do castelo, que possui conhecimentos de magia e funcionará, pelo visto, como uma espécie de Oráculo de Matrix para o jovem. Depois disso tudo, eu posso esperar qualquer coisa. Quem sabe daqui a pouco Lancelot não aparece sendo o bobo da corte que tem um caso gay com o Rei?
fim de spoilers
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Isso tudo no primeiro episódio. Preciso concordar que tudo fica meio bizarro, mas por alguma razão desconhecida, eu preciso ver o segundo episódio. Esse negócio de livre adaptação ao extremo me deixou muito curioso. E os efeitos especiais não são tão ruins at all, me parecem bem razoáveis até. Enfim, vou lá ver o segundo.
See ya!
5 de novembro de 2008
Oscar News #2
Foi divulgado no site do The New York Times algumas fotos ressaltando o figurino de um dos filmes com mais buzz dessa nova temporada. Austália, novo longa de Baz Luhrmann (Moulin Rouge), se passa no norte da Austrália, no período da Segunda Guerra Mundial, e foca uma aristocrata inglesa (Nicole Kidman) que herda uma fazenda de gado do tamanho do estado de Maryland. Quando os barões do gado planejam conquistar suas terras, ela reluta mas acaba unindo forças com um homem áspero (Hugh Jackman) para guiar suas duas mil cabeças de gado através de milhares de quilômetros das terras do país, e enfrenta um bombardeio na cidade de Darwin pelas tropas japonesas, que haviam atacado Pearl Harbor alguns meses antes. Mas vamos ao figurino, que com certeza deverá conseguir uma indicação na categoria de Best Costume Design. A produção ficou por conta da Catherine Martin, ganhadora de 2 Oscars (Best Art Direction e Best Costume Desing, ambos por Moulin Rouge). Catherine desenvolveu tudo com muita autenticidade e seguindo rigorosamente as tendências da época. Abaixo alguma das fotos e os comentário da Catherine.
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3 de novembro de 2008
Última Parada 174
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Título Original: Última Parada 174
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Bruno Barreto
O assalto ao ônibus 174, que terminou na morte de uma jovem e do assaltante, Sandro, é um dos episódios mais tristes e simbólicos quando se fala da violência no Rio de Janeiro atualmente. Para nós, cariocas que vivemos o momento e a angústia transmitida ao vivo pelas câmeras televisivas, ainda é difícil de digerir. Eu estudo atualmente bem próximo de onde o ônibus ficou parado e, obviamente, não dá pra não pensar que poderia sido eu uma das vítimas, se a tragédia demorasse mais alguns anos para acontecer.
Mas não estamos aqui para reclamar da violência (que é muito real) no Rio ou no Brasil hoje. Vamos ao filme.
Última parada 174, de Bruno Barreto (Voando Alto), retrata a história anterior ao assalto. O filme se propõe a mostrar a trajetória do assaltante Sandro, que se mostra bastante conturbada, envolvendo drogas, o assassinato de sua mãe, violência e prisão - como a de muitos jovens na nossa sociedade de hoje, infelizmente. A sua história cruza com a de outro jovem, Alessandro, tão conturbada quanto a dele, e esse cruzamento acaba por influenciar ainda mais todos os acontecimentos seguintes.
A trama do filme é, a meu ver, o que há de mais interessante. A vida de Sandro passa não somente pelo fatídico assalto, mas também por rebeliões de presídios e por um acontecimento tão terrível e marcante quanto o próprio assalto ao 174, o Massacre da Candelária. Entretanto o roteiro acaba se mostrando confuso, chegando ao ponto de conseguir confundir sobre quem é Sandro e quem é Alessandro. Destaca-se a atuação de Cris Vianna como a mãe de Alessandro que pensa que seu filho é Sandro, apesar de ficar um pouco caricata em sua fase beata. Os garotos que fazem Sandro e Alessandro na fase jovem/adulta se mostram consistentes, mas Walquíria, a dona da ONG, vivida por Anna Cotrim, acaba soando um pouco “tatibitati” em algumas de suas cenas.
O grande pecado do filme, entretanto, é justamente o fato de o assalto em si acabar realmente perdendo seu impacto – quando deveria ser o clímax. Por ser uma obra baseada em acontecimentos reais e retratar um dos mais marcantes episódios da violência atual, Última Parada 174 é um filme que deveria mesmo ter sido feito e deve ser assistido. Entretanto, mais como um alerta de como nossa sociedade está implodindo a si mesma do que como obra cinematográfica.
Mas não estamos aqui para reclamar da violência (que é muito real) no Rio ou no Brasil hoje. Vamos ao filme.
Última parada 174, de Bruno Barreto (Voando Alto), retrata a história anterior ao assalto. O filme se propõe a mostrar a trajetória do assaltante Sandro, que se mostra bastante conturbada, envolvendo drogas, o assassinato de sua mãe, violência e prisão - como a de muitos jovens na nossa sociedade de hoje, infelizmente. A sua história cruza com a de outro jovem, Alessandro, tão conturbada quanto a dele, e esse cruzamento acaba por influenciar ainda mais todos os acontecimentos seguintes.
A trama do filme é, a meu ver, o que há de mais interessante. A vida de Sandro passa não somente pelo fatídico assalto, mas também por rebeliões de presídios e por um acontecimento tão terrível e marcante quanto o próprio assalto ao 174, o Massacre da Candelária. Entretanto o roteiro acaba se mostrando confuso, chegando ao ponto de conseguir confundir sobre quem é Sandro e quem é Alessandro. Destaca-se a atuação de Cris Vianna como a mãe de Alessandro que pensa que seu filho é Sandro, apesar de ficar um pouco caricata em sua fase beata. Os garotos que fazem Sandro e Alessandro na fase jovem/adulta se mostram consistentes, mas Walquíria, a dona da ONG, vivida por Anna Cotrim, acaba soando um pouco “tatibitati” em algumas de suas cenas.
O grande pecado do filme, entretanto, é justamente o fato de o assalto em si acabar realmente perdendo seu impacto – quando deveria ser o clímax. Por ser uma obra baseada em acontecimentos reais e retratar um dos mais marcantes episódios da violência atual, Última Parada 174 é um filme que deveria mesmo ter sido feito e deve ser assistido. Entretanto, mais como um alerta de como nossa sociedade está implodindo a si mesma do que como obra cinematográfica.
1 de novembro de 2008
Season Premieres #6
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