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28 de maio de 2008

Season Finale: Brothers & Sisters | Ugly Betty

Várias temporada já estão chegando ao fim. Essa semana acabei "Brothers & Sisters" e "Ugly Betty". Já estou com Grey's aqui para assistir, mas vou esperar Lost para postar junto. =D












Brothers & Sisters S02E16: Em Prior Commitments, a família Walker fica finalmente sabendo que a Rebecca não é da família - mas pode passar a ser, quem sabe? Ela e o Justin sempre foram muito apegados e eu já até desconfiava que se eles não fossem irmãos sairia um romance dali, como agora é confirmado, quem sabe não rola? - e além disso o Kevin e o Scotty juntam os trapinhos, agora oficial mesmo, com direito a cerimônia com a Kitty oficializando e tudo. Aliás, o tema da homossexualidade nessa série é sempre muito bem abordada. O Saul e o Scotty tiveram um pouco mais de visibilidade nesse episódio, o Saul por finalmente sair do armário e o Scotty pela dificuldade dos pais em aceitarem que o compromisso ficasse mais forte. Mas enfim, falando dos outros irmãos, eu particularmente preferia que a Kitty não adotasse um bebê, ia ser mais legal se ela conseguisse engravidar, mas também nem sei se vai acontecer mesmo, só com o decorrer da próxima série para saber. O Justin apareceu na trama só para criar uma despedida de solteiros e ainda consegue não fazer certo, que incompetente. =D Mas depois ele volta para se resolver com a Rebecca e é aí que começa a deixar pontas para serem amarradas na próxima temporada. A Sarah foi muito coadjuvante nesse episódio e só teve mais destaque no final do episódio, com mais uma deixa para a nova temporada, a descoberta de um possível novo Walker, o Ryan. Se a Sarah foi coadjuvante, o Tommy então nem se fala, ele morre e ninguém se dá conta que o coitado sumiu.


***













Ugly Betty S02E17 e S02E18: Em The Kids Are Alright, Betty sofre pelo Henry, mas é, ao mesmo tempo tomada pela dúvida acerca do seus sentimentos. Os dois se encontram por acaso no baile da escola do Justin, que ela foi na intenção de escrever um artigo para a nova revista da Claire e ele foi acompanhando a irmã, e a partir daí ela fica encantada com o jeito que ele ajuda ela e fica balançada. Torço pelos dois, o Henry tem mais é que vazar mesmo, fica em Tucson com o filho e a outra chata lá. Finalmente nesse episódio temos destaque para a Mandy!! Adoro quando ela tem destaque. O que foi aquela abertura do reality show? Hilário! E é incrível como a Beckie Newton representa bem a personagem, ela alterna cenas de humor e drama em uma facilidade incrível, adoraria vê-la numa indicação a coadjuvante em um Emmy da vida. Já pensou que legal? Aliás, o destaque da Willie foi ótimo também, finalmente de volta a Mode.












Em Jump, season finale da série, ótimo por sinal, a dúvida da Betty fica maior ainda, chegando ao ponto dela ter que decidir entre Roma com Gio ou Tucson com Henry, fala sério, olha a disparidade de uma proposta para a outa!! Claro que Roma com Gio, mas só saberemos na próxima season. Anyway, muito legal a idéia do jogo MODE x ELLE, e gostei das participações dos editores da ELLE, além da Lindsay Lohan e da Naomi Campbell, a Lindsay teve uma participação muito breve, nem ficou deixa para as próximas participações dela, nem imagino como vai ser. A da Naomi foi curta também, mas foi mais divertida, a parte do celular foi muito engraçada! Nesse episódio tem a Mandy com mais destaque de novo, como ela dando uma de Robert mor com o carinha das fofocas. Sem contar ela de cheerleader com o Marc, muito bom! O que eu não gostei nesse episódio foi o que a Alex fez com o Daniel, tirar ele da Mode pela Willie e do surgimento do filho do Daniel, foi muito do nada, achei forçado. Mas vamos ver o que vai render disso. E outra coisa que não gostei foi da história do Coach da Hilda ser casado, ela não merecia mais tristeza. Mas enfim, vamos ver se ela não consegue um final feliz com ele ainda. No geral, eu gostei muito do episódio.
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26 de maio de 2008

Eu, Você e Todos Nós


Título Original: Me and You and Everyone We Know
País de Origem: EUA/UK
Gênero: Dramédia
Ano de Lançamento: 2005
Direção: Miranda July

Christine (Miranda July) é uma artista performática que sonha em expor seu trabalho e enquanto isso ganha a vida como motorista de idosos. Ela usa a arte como forma de aproximação das pessoas - é como ela consegue combater sua timidez. Enquanto tenta uma oportunidade de expor o seu talento, ela conhece Richard (John Hawkes), um vendedor de sapatos, recém-separado, pai de dois filhos e que não sabe lidar com os próprios sentimentos. Seus filhos, passam por experiências semelhantes e apesar da idade, 7 e 14 anos, lidam com isso de uma forma mais madura. O mais velho, Peter (Miles Thompson), gosta de uma menina obcecada por utensílios domésticos que já prepara o seu enxoval pesando na futura família. O menor, Robby (Brandon Ratcliff), é viciado em internet e troca - ingenuamente - mensagens com uma pessoa desconhecida num site de bate papo.

Paralelo a isso temos o núcleo dos idosos para quem a Christine dirige - e aqui nesse núcleo é onde acontece uma das partes, mas sensíveis em sua simplicidade, quando em uma das suas viagens eles percebem que no carro do lado o motorista esqueceu, no teto do carro, o peixinho que a filha tinha acabado de comprar, percebendo a situação eles concordam que aquelas são as ultimas horas do peixe e decidem dizer algumas palavras em memória, caso aconteça o que eles imaginam que está para acontecer. É uma situação boba e aparentemente simples, mas retratada de uma forma tão sensível que chega a ser tenso descobrir qual será o destino do peixe.

O filme tenta sempre passar uma mensagem para o espectador como, por exemplo, quando o colega de trabalho de Richard alerta para os perigos de se criar os filhos na sociedade atual, cheia de pervertidos e pessoas de má índole. E logo em seguida prova que é realmente muito difícil, pois os dois personagens que poderia de forma perfeita se encaixar nessas características (a de pervertido seria o próprio colega de Richard, e a de má índole seria a curadora do museu onde Christine deseja expor seu trabalho) são retratados como pessoas solitárias e tímidas. Incapazes de atos incoerentes aos ditados pela sociedade.

A ambientação do filme é bem contemporânea, com citações da cultura pop como a referencia a "Freak Friday", personagens excêntricos com famílias desestruturadas buscando retratar a dificuldade desses personagens em se relacionar uns com os outros. Tudo isso narrado através de um trabalho de fotografia e montagem simples (porém satisfatório), intimista e bastante sensível.

Todo o elenco do filme está excepcional desde o casal principal até o casal de idosos passando pelos filhos do Richard, e aqui destaco o mais novo que demonstra uma melancolia sem dar sequer um sorriso, mostrando que apesar de criança a vida adulta chegou cedo pra ele. O roteiro do filme é muito inteligente e sensível retratado de forma satisfatória pela iniciante Miranda July que faz o papel da Christine.

Se fosse para escolher as melhores cenas do filme (não dá pra escolher só uma), eu escolheria a do encontro de dois personagens num banco de uma praça (não vou dizer quais, para não estragar a surpresa de quem ainda não viu). É o encerramento da trama que se referia à comunicação por internet, um encontro que poderia ser facilmente ridicularizado é resolvido da maneira mais compreensiva e sensível possível, com gestos que dizem muito mais que diálogos desnecessários. Seguida de perto pela cena do peixe e logo depois pela metáfora criada com a vida de casados através de uma simples caminhada do casal principal, da loja de sapatos até seus carros.

Cotação: 10,0
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23 de maio de 2008

Fey & Applegate













30 Rock S02E15: Cooter foi um bom episódio, mas para um Season Finale eu achei fraquinho demais. Considerando o curto tempo do episódio, a Fey fez um grande trabalho finalizando a história de cada personagem, usando quase todos e ainda fazendo um episódio centrado na relação entre chefe e empregado. A mudança de Jack para Washington foi uma das coisas mais legais, o coitado já sofreu pelas duas temporadas, só nesses últimos episódios. A história central da gravidez da Liz também foi interessante e rendeu um dos grande momentos do roteiro, conseguiram trazer o Dennis de volta como pai do filho dela, depois dele ter tentado jogar a Liz no trilho do metro, e não pareceu forçado. E mais legal ainda foi o jeito que eles conseguiram colocar tudo explicando no final por que estava dando positivo o teste de gravidez, se a Liz não estava grávida. Outro parte legal foi o final do episódio mostrando como cada um acabou aquela temporada. Ficou engraçado, e apesar de nada original, ficou bom.

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Sa
mantha Who? S01E15: Mais fraco do que o finale de 30 rock foi The Birthday. Centrado no aniversário da Samantha (duh) o episódio focou muito na relação dela com o Todd e até tentou forçar uma amizade entre ela e a namorada do Todd (esqueci o nome agora). Mas ainda bem que a coisa não foi para frente e ao que tudo indica a Kiele Sanchez não deve voltar para uma segunda temporada, e bem que podia ter levado o Todd junto hein! Casalzinho mais chato! Mas enfim, mais uma vez os melhores momentos (se é que teve) foram os da Dena e da Andrea, que até sem fala, só de aparecer no vídeo já rende boas risadas. A lista do aniversário ficou por conta da Dena, e já dá pra imaginar que foi um fracasso, ela seria a menos indicada para isso, óbvio. Mas no final a Andrea resolver inventar uma classe da 7ª série da Sam e acaba enchendo a festa de desconhecidos. O final do finale foi até legal o Todd tentando recomeçar com a Sam e ela falando que estava pronta para a segunda parte da biografia dela. Uma deixa para a Season 2. Que venha, e que tenha pelo menos um finale mais interessante =D


ps.: Galera, estou com problemas no meu pc, então não vai da pra comentar por enquanto no blog de vocês, devo voltar a comentar só na segunda que é a previsão para o pc novo. Mas desde já obrigado pelos comentários e até lá! Ah, nem precisa dizer que o meu blog vai ficar um pouco desatualizado né? =D Mas enfim, fui.
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19 de maio de 2008

Saneamento Básico - O Filme

Saneamento Básico - O Filme
País de Origem: Brasil
Gênero: Comédia
Ano de Lançamento: 2007
Diretor: Jorge Furtado

Os moradores de Linha Cristal reúnem-se para tomar providências a respeito da construção de uma fossa para o tratamento do esgoto e decidem mandar Marina (Fernanda Torres) tentar um financiamento com a sub-prefeitura local. A secretária da prefeitura reconhece a necessidade da obra, mas informa que não terá verba para realizá-la até o final do ano. Entretanto, a prefeitura dispõe de quase 10 mil reais para a produção de um vídeo. Este dinheiro foi dado pelo governo federal e, se não for usado, será devolvido em breve. Surge então a idéia de usar a quantia para realizar a obra e rodar um vídeo sobre a própria obra, que teria o apoio da prefeitura.


Marina encontra no vídeo uma esperança de conseguir o dinheiro necessário para a obra. Em sua empreitada, ela contará com a ajuda do marido Joaquim (Wagner Moura), da irmã Silene (Camila Pitanga) e do cunhado Fabrício (Bruno Garcia). O problema é que nenhum deles tem a menor idéia de como fazer um filme. O ponto de partida é descobrir o que exatamente seria uma obra de “ficção”, exigida pelo regulamento do concurso que disponibilizará a verba. Depois de uma definição nada comum que eles mesmos constroem para "ficção", o quarteto se envolve no desenvolvimento do projeto do filme satirizando de certa forma, as dificuldades enfrentadas para se concluir um filme sem dinheiro, sem estrutura, sem efeitos especiais e sem um elenco de verdade.


O roteiro do filme é simples, mas muito bem escrito.
O humor está presente em praticamente todas as cenas, e funciona, porque os atores estão muito bem. Fernanda Torres, Wagner Moura, Camila Pitanga e Paulo José parecem estar interpretando eles mesmos, ou seja, é possível acreditar que eles são habitantes de uma cidade pequena e que nunca fizeram cinema, dando um teor de naturalidade ao longa. E uma outra prova das ótimas atuações deles são as cenas do filme que eles estão fazendo dentro do filme, no qual eles propositalmente fazem péssimas atuações, interpretado atores amadores e o melhor, convencendo como tal e deixando o resultado ainda mais engraçado.

No filme, Jorge Furtado trata o cinema de forma passional, mostrando de forma inteligente e engraçada, a complexidade que é construir um filme. Desde a sua fase inicial, de por as idéias no papel até a conclusão dessa idéia com a arte final do filme, a edição. Camuflada nessa passionalidade está a crítica do longa: como podemos exigir de um país um cinema digno, com o devido incentivo, se nem as próprias pessoas possuem o mínimo de dignidade sendo obrigadas a conviverem ao lado de esgotos correndo o risco de contrair doenças graves? E olhe que saneamento básico é apenas um dos problemas enfrentados pela política brasileira.


Com um roteiro interessante, uma ótima produção, com fotografias belíssimas do interior do sul do Brasil e um figurino que me deixou muito entusiasmado, "Saneamento Básico" se revelou uma boa surpresa para mim. Sem muitas expectativas comecei a ver o filme e a cada segundo os personagens me ganhavam cada vez mais até chegar um momento que eu já torcia para a conclusão, com sucesso, daquele vídeo. É um filme que cumpre bem o que se dispõe a fazer e difere d
o tal cinema engajado provando mais uma vez que também podemos fazer um bom cinema sem dramas sobre a miséria, ditadura, seca etc.

Cotação: 8,0
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18 de maio de 2008

The Becoming & Betty's Baby Bump












Grey's Anatomy S04E14: Estou um pouco atrasado nas séries devido ao problema de 'junta' do meu computador. Mas logo estarei atualizado de novo, pelo menos assim eu espero. Mas enfim, vou comentar aqui o episódio 14 ainda, mas lembrando que o 15 já saiu. Em The Becoming, vimos mais um episódio de volta às origens, de Grey's. Demorou mas graças a Deus, e a nossa querida Shonda, a série está voltando a ser muito boa. Nesse episódio alguns personagens tiveram seus 'momentos'. Como a Yang quando desabafou para o Chef, a Adele e o outro carinha lá, assim como a Bailey também o fez. Até o Mark teve seu momento tocante no episódio, devido a um boicote das enfermeiras a qualquer cirurgia dele. Também nesse episódio ficou a deixa de que a Meredith talvez volte para o Derek mesmo, aliás, já tinha ficado claro essa vontade no roteiro com a Addison falando pra Meredith que o lugar dela era ao lado dele, mas as sessões com a terapeuta parece que vai servir para isso também. Mas o legal foi a cara da Rose quando o Mark falou para ela que era o tipo de mulher que não transava logo com o cara com medo de depois da transa ele não pensar mais em ficar com ela. Porém o mais legal do episódio para mim foi a Christina cantando "Like a Virgin" com backing da Lexie!! Muito boa aquela cena, aliás todas as cenas da Christina aqui foram ótimas, inclusive o fato dela não correr mais atrás da Hahn. Estava na hora já! Aquela cena dela desabafando foi o máximo!! "I was his hand, and now I'm a ghost". GO YANG. Muito foda! A parte mais chatinha que eu achei foi a da Izzie com o Alex. Fora isso tudo funcionou nesse episódio. Até a metáfora com os casal homossexual, que inclusive foi toda explicada pela terapeuta pra quem não tinha entendido! =D
Enfim, muito bom esse episódio. Ansioso pelos próximos. xD


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Ugly Betty S02E16:
Será que finalmente chegou o fim o triângulo Charlie-Henry-Betty? Chatice mór da série, esse triangulo. Em Betty's Baby Bump parece que o fim está mais perto do que a gente pode imaginar. Com a concretização da nova "família" do Henry as coisas podem mudar e talvez a Betty perceba que está mais do que na hora dela ficar com o Gio. Até a Claire já de uns toques nela quanto a isso, ou melhor, um beliscão! =D A Hilda parece que vai se dar bem, ou melhor falando, o Coach Diaz parece que vai se dar bem. As cenas deles dois foram simples e rápidas, mas deu para ter uma noção do que pode acontecer pela frente. Agora uma coisa eu quero muito ver, é o Justin dando uma aula de coreografia para as cheerleaders, ía ser no mínimo MT engraçado isso!! Aliás falar em engraçado, esse episódio ficou devendo um pouco nisso, os momentos cômicos deram vez ao drama da Betty, até tentaram encaixar a Amanda para descontrair mais o ambiente, não que ela não tenha conseguido. Roubava a cena toda vez que aparecia, mas sinto falta de uma cena só dela. Ainda espero até o fim da temporada! O Drama do Daniel também foi interessante e bem abordado. O cara é viciado mesmo em flertar, mas o final para a trama dele foi boa e ver ele percebendo que a família dele pode ser suficiente foi melhor do que ele continuar sem enxergar que do jeito que estava não dava para continuar. A Willie fechou o episódio com chave de ouro, deixando a pergunta no ar para o que vai acontecer com a Meade Publications, há quem diga que assim como na novela, vão passar a empresa para a Betty, assim a Willie não terá direito nenhum, será? Não sei, só sei que a trama dela parece um pouco solta, ela e o Marc tem que voltar logo para a Mode, dae quem sabe a Amanda voltará a ter seus momentos com o Marc =D
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16 de maio de 2008

Half Nelson


Título Original: Half Nelson
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2006
Direção: Ryan Fleck

Dan (Ryan Gosling) é um professor de História e técnico de basquete de uma escola do Brooklyn que ministra suas aulas com muita confiança, instigando seus alunos a pensar, indo além do currículo oficial, tentando estimular seus alunos, ajudando-os de uma maneira positiva. Porém sua vida pessoal é muito diferente, já que o vicio nas drogas só o ajuda a de maneira negativa o tornado uma pessoa insegura. Essa insegurança é aumentada quando uma de suas alunas – Drey (Shareeka Epps), uma adolescente que sofre com a ausência da mãe policial que nunca consegue folga e de um pai ausente e cujo único adulto que ainda olha por ela é Frank (Anthony Mackie), o traficante que mandou o irmão mais velho dela para a cadeia – o flagra fumando crack no banheiro da escola e o ajuda a não desmaiar, agindo com maturidade. Entre eles nasce um tipo de relacionamento que proporciona uma história humana e real. Dan que já lutava para manter em segredo seu vício passa a lutar também pela Drey, na tentativa de evitar que ela se envolva com o mundo das drogas.

O enredo parece ser de mais um dos tantos filmes americanos sobre um professor idealista que tenta libertar seus alunos do sistema opressor, e até seria se o idealista em questão não fosse o nosso adorável anti-herói viciado em crack. Vicio esse que não é explicado por não ser relevante, sendo preferível focar a história no relacionamento sincero entre o doutrinado viciado, que tinha tudo para se alguém na vida, mas está a caminho da auto destruição e a sua nova amiga com uma família ausente e convivendo em um ambiente sem estrutura nenhuma tendo tudo para acabar igual ou pior ao seu professor, mas que possui uma força inexplicável, capaz de se manter fora das drogas e ainda se preocupar com seu amigo problemático.


Sem grandes reviravoltas, porém construído sob um roteiro sensível, o longa não deixa de ser uma ótima oportunidade para os atores brilharem. O que na verdade é um dos grandes méritos do filme. Ryan Gosling impressionou a crítica naquele ano, ganhando respeito, com uma atuação muito consistente e sem cair no exagero, o que seria fácil com o personagem que lhe foi oferecido. Provou o grande ator que é sendo considerado um dos melhores atores da sua geração. Shareeka Epps, também merece todos os elogios por sua atuação. A cara de “durona” e o sorriso de moleca estão lado a lado no rosto da garota de 13 anos que está sempre com um doce na boca. E além de tudo a química entre eles convence.

É um filme simples na exposição mas muito complexo na argumentação. Uma boa pedida se você quer um filme humano, sincero e real, sem vilões super maquiavélicos e sem mocinhos perfeitos. Com atuações surpreendentes e um roteiro sério e enxuto.

Cotação: 8,0
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13 de maio de 2008

Cabin Fever & Sandwich Day













30 Rock S02E14: Apesar de uma temporada fraquinha, 30 Rock vem se recuperando depois do"recesso". No episódio Sandwich Day continuamos com um Jack Donaghy desesperado com o coma do Geiss, tentando acordar ele de todas as formas possíveis, atá brincando com uma possível vitória da Hillary a presidência! Mas o ponto alto da trama desse episódio é a visitinha inesperada do ex-namorado da Liz que tinha se mudado pra Cleveland ainda na Season 1. Sabendo que ele voltaria a NY para resolver alguns problemas, Liz prepara um show, literalmente para impressionar ele. Em um vestido vermelho, com cabelo e maquiagem impecáveis e com a ajuda de Pete ela monta todo uma encenação com luzes e ventiladores, dando um ar de modelo de propaganda de shampoo, tudo para ele perceber que ela está bem sem ele. Mas claro que isso não vai muito longe e logo temos a boa e velha Liz de volta, com cabelos despenteados e roupas nada atrantes e até devorando o Sanduíche dela que foi recuperado numa das cenas mais hilárias desse episódio! Uma disputa para ver quem bebe mais, os astros do TGS ou os motoristas que distribuem os sanduíches no "Sandwich Day". Outra cena hilária foi o Jack no 12º andar, onde seria o novo escritório dele, com direito a velhinho de "anda-já" e recepcionista com tampão no olho. Esse episódio foi, na minha opinião, um dos pontos altos dessa temporada.


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Lost S04E11: Mais um episódio "just ok" de Lost. Cabin Fever volta apenas com flashbacks e dessa vez o episódio foi de Locke. Que nasceu de 6 meses de uma mãe adolescente e sem barriga de grávida. Ainda no flashback temos a ilustre presença do Richard Alpert, é aquele pau mandado do Ben, aparentemente o destino do Locke era a ilha mesmo. Tanto que em outro momento do flashback, ele aparece de volta e aplica uma espécie de teste no Locke criança para saber se ele é o escolhido (uma coisa bem "a busca pelo Dalai Lama renascido"), apresentando objetos para a criança dizer quais pertencia a ele, objetos que ele nunca tinha visto antes. Outras tentativas são feitas e o flashback retoma isso também, como na adolescência quando o Alpert, mais uma vez, recruta o jovem para um acampamento de pesquisas científicas e mais tarde, já com o Locke numa cadeira de rodas, vemos o Matthew Abbadon (o cara que recrutou o pessoal do cargueiro) tentando convencer o John a fazer um walkabout, uma viagem para auto-conhecimento sugerindo a Australia como destino, para onde o John foi e acabou finalmente indo parar na ilha.

Enquanto nos arredores da ilha, leia-se cargueiro, temos o Michael no navio apanhando do Keamy, descobrimos como o médico morreu e mais uma vez o Keamy envolvido na morte após uma discussão para não deixar o Keamy voltar para a ilha no helicóptero e logoapós o que parecia mesmo uma medida para impedir ele de voltar acaba em uma burrada do capitão que tinha uma arma apontada para o Keamy e ainda conseguiu se morto por ele! O "super inteligente" capitão se distrai e acaba recebendo um tiro, nesse cena eu ouvi um outro disparo, achei até que o Keamy tinha sido atingido, não entendi nada quando vi que ele estava bem! Ainda no cargueiro, assistimos o Sayid indo num bote em direção a ilha, sem o Desmond, finalmente alguma atitude.

Na selva o Locke encontra, em sonho, um tal de Horace (R.I.P.) que acaba o levando para aquele deposito de corpos onde ele caiu uma vez e viu o Walt. Lá ele encontra um mapa que o leva até a cabana ele libera Hurley para voltar à praia, que se dispõe a ficar com ele e com Ben. Lógico, ele não ia arriscar ficar no meio do caminho igual a Danielle e o genro. Chegando na cabana só John entra e lá dentro encontra o Christian Shephard super a vontade na casinha do Jacob e a Claire chapadona esparramada lá canto, com um sorriso na boca e falando que está bem, com o Christian. O Locke pergunta como salvar a ilha e os dois sorriem, quando o Locke sai, descobrimos que eles terão que mover a ilha! Sim, o Jacob deve ter puxado uma folhinha antes de deixar o recado com o Christian e sair pra comprar mais 500 gramas com a Nancy Botwin.
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12 de maio de 2008

O Último Beijo

Título Original: L'Ultimo Bacio
País de Origem: Itália
Gênero: Dramédia
Ano de Lançamento: 2001
Direção: Gabrielle Muccino

Carlo (Stefano Accorsi) é um jovem de quase 30 anos que namora a belíssima Giulia (Giovanna Mezzogiorno) há algum tempo. Às vésperas do casamento, e com toda a insegurança de ir adiante com o compromisso, ele ‘descobre’ que a jovem Francesca (Martina Stella) de 18 anos, com quem ele flertou no casamento de um amigo, talvez seja sua última oportunidade de liberdade antes de assumir as responsabilidades de marido e pai. Apesar de o matrimônio ser uma coisa natural ele se sente sufocado com essa possibilidade e a traição vem como um último respiro pondo em risco a estabilidade da sua relação com a Giulia. Dividido, entre a juventude, da qual está prestes a se despedir, e a vida adulta que parece chegar com força total, Carlo, sem se sentir preparado para ser marido e pai, começa a questionar suas escolhas: encarar a maturidade casando-se com a bela Giulia ou partir para um universo descompromissado e inconseqüente com a atraente Francesca?

A insegurança dele só aumenta quando ele percebe que todos os casais ao seu redor estão em crise. A começar pelo amigo Paolo (Claudio Santamaria) que já começa o filme separado da mulher que ama. Logo descobrimos a insatisfação da mãe da Giulia, a dona de casa Anna (Stefania Sandrelli) que está dividida entre a alegria de casar sua filha e o espanto de descobrir que já tem idade para ser avó e já não se sente mais amada pelo marido. E por ultimo o Adriano (Giorgio Pasotti), que se vê preso a um relacionamento com uma pessoa neurótica, a Livia (Sabrina Impacciatore), com quem ele tem um filho.

Com um misto de elementos que falam sobre três gerações, Muccino constrói uma ampla gama de personagens igualmente confusos, são todos adultos jovens que têm dificuldade em aceitar suas condições. Enquanto cada personagem compara seus desejos com a realidade, alguns optam por algo diferente e outros aceitam o rumo tomado por suas vidas.

Não é um filme livre de clichês, mas também nem parece muito preocupado com isso, trabalha bem em cima de seu tema, tem um bom roteiro e um bom elenco. A direção do Muccino é muito ativa e aliada com a edição imprime um ar de “tem sempre algo pra acontecer”, prende a atenção e o espectador que vai se interessando aos poucos pela película. É um filme harmonioso, narrado através de oito personagens que têm suas vidas entrelaçadas na luta contra seus medos e busca por suas paixões.

Cotaçao: 8,0

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10 de maio de 2008

The Affair x Moral Hazard











Samantha Who? S01E14: Depois de um episódio hilário com a Sam e seu acompanhante na exposição de fotos do Todd, um episódio fraquinho. The Affair focou mais na relação dos pais da Sam, com as insinuações sobre um possível affair entre a mãe da Sam e um tal de Rory. Claro que sempre rola ótimas cenas como por exemplo, a Sam fuçando nas lingerie da mãe e sendo pega pelo pai e inventando uma desculpa horrível, o pai dela e a descoberta da internet, a flashback da Sam saindo da boate e encontrando a mãe, além das ótimas cenas da Andrea e da Dena. Muito legal também foi a citação da Sam ao fato histórico que está preste a acontecer nos EUA, o possível vencedor da eleição para presidencia será ou um negro ou uma mulher ao que tudo indica, fato nunca antes ocorrido. Se o Obama ganhar, primeiro negro. Se a Hillary ganhar, primeira mulher. Mas isso acho que todos já estão cansados de saber, mas achei interessante lembrar e foi até engraçado a situação criada entre a Sam o Todd e o porteiro do prédio xD. Não foi dos melhores episódios, achei apenas bom. Focou demais nos pais dela só pra levantar a pergunta: Será que a Sam não estaria ainda atrás do Todd apenas por ele está comprometido?


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Brothers & Sisters S02E15:
Mais um grande episódio dessa ótima série. Em Moral Hazard não rolou reunião em família (que eu adoro), mas não deixou de ser muito bom por isso. Todos os personagens com seus dramas e cada um tendo o espaço merecido. A Kitty e o McCallister rendeu a parte comédia nesse drama, com a Kitty tentando engravidar à moda antiga, mas usando um método não muito convencional, ficar com as pernas pra cima por 30 minutos depois do sexo, deve ser pra ajudar o espermatozóide, não?! =D. O Justin não se segurou e contou pro Kevin o que ele estava escondendo sobre a Rebecca (episódio passado eu até reclamei por ele ter se segurado ;D). A Rebecca rendeu aqui mais uma grande cena dessa temporada, dessa vez com a Holly, que também estava ótima, apesar de não gostar muito dela. As duas fizeram muito bonito nesse episódio. Agora devo confessar que a minha parte preferida nem foi essa, mas a super bem escrita conversa entre o Saul e o Kevin no carro, um grande trabalho dos roteiristas, gostei muito dos diálogos dessa cena. E a cena final entre o Kevin e o Scotty também foi bem interessante, o Kevin fazendo um balanço do dia maluco que a família Walker teve. [SPOILER mode on] E no final ainda uma surpresa, ele pede o Scotty em casamento e o Scotty aceita, foi legal essa cena. Mais uma coisa, devo confessar que estou no mínimo curioso para saber como vai acabar aquela fusão entre a Ojai Foods e a Walker Landing, coisa boa eu acho que não vai ser, com a Holly-metirosa-e-sacana tendo poder de veto nas decisões finais das empresas. [/SPOILER mode off]
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9 de maio de 2008

Longe Dela

Título Original: Away From Her
País de Origem: Canadá
Gênero: Drama / Romance
Ano de Lançamento: 2006
Direção: Sarah Polley

O casal Grant (Gordon Pinsent) e Fiona (Julie Christie) estão casados há mais de 40 anos e continuam desfrutando os bons momentos juntos, apesar da relação estremecida por traições, até que Fiona começa a sofrer de perda de memória e ser diagnosticada como portadora de Alzheimer. Grant percebe, sofre por assistir a sua esposa “desaparecer” e reluta em aceitar a realidade preferindo acreditar que a doença pode estagnar. Mas percebendo o que está acontecendo, Fiona encoraja Grant a lhe internar em uma clínica especializada. Uma das regras do lugar é a proibição de visitas durante os 30 primeiros dias do paciente. Enquanto permanece “isolada” Fiona conhece o Aubrey (Michael Murphy), um outro paciente com quem acaba desenvolvendo uma forte amizade. Grant fica sem opção senão aceitar sua nova condição de amigo preocupado e observar em silêncio como a relação entre Fiona e Aubrey se torna cada vez mais íntima.

Apesar do amor entre jovens ter se tornado algo cada vez mais volátil, é comum ver casais de velhinhos alimentando seus sentimentos de longos anos, apesar dos prováveis problemas que já enfrentaram durante todo o tempo juntos. “Longe Dela” mostra esse tipo de união mais comum entre os mais idosos. Uma união que foi abalada apenas por problemas alheios às vontades do casal. Quando Fiona decide que o melhor para eles é que ela se interne em uma clínica especializada, ela acredita que sua decisão facilitará a despedida dos dois e que evitará que eles sofram muito. Ela encara o destino com muita perseverança e segurança sabendo que vai perder tudo o que tem inclusive a si mesma.

Porém dizem que quem mais sofre com o Alzheimer são os parentes, que acompanham o gradual ‘desaparecimento’ do paciente. E aqui não é diferente, a partir do momento que o Grant perceber que está perdendo ela, ele tenta fazer Fiona lembrar uma vida que já perdeu, lembrá-la de uma realidade que para ela já não existe mais. Mas apesar desse desaparecimento cada vez mais gritante ele não consegue ficar longe dela, independente dela saber quem ele é, ele estará sempre lá, ainda tentando viver seu grande amor, um pouco tarde, é verdade.

A história realmente é bonita. Do ponto de vista passional. Além de tratar de uma tema forte, a “morte em vida” de uma pessoa, e tudo isso de maneira natural. O longa possui uma fotografia muito bonita e cenas lindas, como as de antes da internação dela, as da neve, por exemplo, que trazem todo um clima poético. A suave atuação da Christie, indicada ao Oscar de Melhor Atriz inclusive, contrasta com a explosão de sentimentos contidos de Gordon Pinsent, que entre de cabeça no personagem e entrega uma atuação magistral. A cronologia do longa é um pouco confusa e faz questão de o ser, já que confunde de um jeito completamente desnecessário. Porém vale muito a pena conferir pela bela dupla principal.

Cotaçao: 9,0
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7 de maio de 2008

Ugly Betty












Ugly Betty S02E15:
Depois de Twenty-Four Candles, um pouco mais de fogo no título, as coisas literalmente esquentaram em Burning Questions. Neste episódio ficamos finalmente sabendo o que houve no passado negro da Renée, achei muito criativo o jeito como eles criaram pra ela esse passado, seria cliché demais se fosse um simples assassinato, toda a história da piromania deu um tom de suspense bem interessante ao episódio, que mesclado ao ótimo bom humor da série ficou mais legal ainda.

A Gabrielle Union estava ótima nesse episódio, a participação dela foi muito bem desenvolvida pelo roteiro, mais um mérito da série. Parece que não tem jeito mesmo pra Willie, até a irmã dela sofre com as maldades que ela apronta! Btw, O jeito como foi abordado o problema da Renée foi ótimo, por ciúmes ela até chegou a insinuar uma 'crush' da Betty pelo Daniel, o que mais cedo ou mais tarde ia acontecer. O Daniel se convenceu muito fácil de que a Betty era mesmo apaixonada por ele, pelo menos a situação foi divertida e no final eles até riram disso, mas quem sabe a ordem das coisas não seja essa, pra ele se deixar levar tão fácil por essa afirmação alguma coisa aí pode ter. Mas prefiro eles como são mesmo, amigos. Deixa a Betty ficar com o Gio. =D

E estou sentido falta de mais Amanda e Justin, eles já renderam várias das situações mais engraçadas da série. E nesse episódio o Justin quase nem aparece, a Amanda até aparece só que bem pouco também, mas aquela participação dela na reunião com o estilista foi ótimo, para começar não sei nem por que ela estava ali, ainda chega se sentindo A modelo e até desfila de intrometida! xD Mas enfim, foi um ótimo episódio.
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Antes do Pôr-do-Sol

Título Original: Before Sunset
País de Origem: EUA
Gênero: Romance
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Richard Linklater

Jesse (Ethan Hawke) e Celine (Julie Delpy) se conheceram por acaso em uma viagem de trem que ia de Budapeste a Viena, passando o resto do dia juntos e se separando no início do manhã seguinte (mas essa parte da historia é contada pelo antecessor deste, chamado Antes do Amanhecer, de 1995). Agora em 2004, nove anos depois eles se reencontram, novamente por acaso. Jesse agora é um conhecido escritor, enquanto Celine trabalha para a cruz verde, uma organização de proteção ao meio-ambiente. Jesse está em Paris para promover seu mais novo livro (que fala justamente sobre aquela noite “Antes do Amanhcer”) e, após reencontrar Celine, passa com ela algumas horas, até “Antes do Pôr-do-Sol”, divagando sobre o que aconteceu em suas vidas em todos estes anos.

O filme é muito mais que apenas um reencontro de dois amantes que se afastaram por obstáculos da vida. É uma chance de refletir sobre todos os “se..” que perseguiram as imaginações deles durante esses nove anos (What if you had a second chance with the one that got away?). É sobre escolhas, frustrações, ilusões e desilusões. É sobre dois adultos um pouco desiludidos, mas ainda cheios de esperança. A diferença entre os dois filme é que enquanto o primeiro possui a impulsividade da juventude, este tem a experiência de vida, a maturidade.

O tempo é uma peça importante para a realidade narrativa que o filme passa, o casal tem pouco mais de uma hora para ficarem juntos, já que o avião do Jesse esta prestes a partir, e o filme é narrado esse breve espaço de tempo. Todo em tempo real e de forma muito satisfatória, através de vários planos-sequências (muito bem realizados) que juntos se completam formando o tempo exato que os personagens estiveram juntos. E que aliado a belíssima fotografia de uma Paris amarelada do pôr-do-sol deixa o resultado ainda mais espetacular, uma vez que juntando diversos planos filmados em dias diferentes dão a continuidade convincente que o filme necessita.

O fator realidade do filme não se resume apenas ao tempo, o roteiro foi escrito por Ethan Hawke e Julie Delpy em pareceria com o competente Richard Linklater, diretor do filme. E isso eu li em uma entrevista com o Linklater – que em um quarto de hotel, ainda durante as gravações do primeiro filme, eles tiveram a idéia, e durante mais ou menos um ano os atores foram mandando diálogos e monólogos através de email para ele, Linklater, que se encarregou de compilar as idéias e editar o roteiro. Ele afirma ainda nessa entrevista que não teve nada improvisado e que quase nada foi cortado, o que é um mérito incrível visto que não é fácil atingir o grau de realidade e simplicidade que tem esse longa através de um texto pronto que podia soar falso, a depender da competência dos profissionais envolvidos, o que não ocorre de forma alguma, pelo contrário chega a deixar a impressão de que foi tudo improvisado mesmo. Os planos-seqüências tornam-se ainda mais atrativos quando sabemos disso, não é fácil manter aquela naturalidade por pouco mais d 10 minutos, e ainda sem cortes, ou seja, prova da competência indiscutível dos ótimos Ethan Hawke e Julie Delpy e como não, do Richard Linklater também.

Merece ser visto, e até revisto.

Cotação: 10
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5 de maio de 2008

Lost plus Grey's Anatomy













G
rey's Anatomy S04E13: Ah, que saudade da Addison! Tão bom seria se a Shonda não tivesse tido a infeliz idéia de criar aquele spin-off. =/ Mas para nossa alegria a Addison voltou e como alegria de pobre dura pouco, voltou só para uma participação em Piece of My Heart. Que aliás foi ótimo e a participação da Kate Walsh só teve a acrescentar ao episódio. Diferente da chata da Rebecca que também aparece nesse episódio e pelo visto volta pra mais algum (ou alguns, nao sei), já que a história dela não teve um desfecho, mas espero de todo coração que seja só mais um e que seja o último. E que leve o Alex junto ou então a Addison podia levar ele para L.A., já que parece que ele vai seguir na ginecologia. Mas vamos voltar a falar das coisas boas, como o rumo que Meredith e Derek estão tomando. É interessante ver a relação deles sem aquele lenga-lenga de "dou" "não dou" (Spoiler: Se bem que a própria Ellen Pompeo falou que a Shonda conversou com ela e disse que eles vão voltar e parece que é de vez, que pelo menos faça algum sentido). A relação meramente profissional que eles tiveram, que retomou o episódio anterior, foi bem interessante e uma coisa diferente em se tratando deles. O que eu não achei tão interessante assim foi ver, novamente 'de novo', a Dra. Hahn desprezando a Christina e mesmo assim ela se humilhando pedido pra aprender. Seriously, vamos evoluir essa relação das duas hein, Shonda? E coitada da Callie, que enquanto não aparece nada melhor pra fazer fica servindo de consolo para "gayish as a way of life" da Dra. Hahn, estava até demorando pra alguém insinuar que elas tinham um caso, mas pelo menos foi bem divertido ver a Callie preocupada.
Izzie e George, finalmente voltando a ser o que eram: Amigos. Com direito a ciúmes da amizade dele com os novos internos e tudo. Rock On!


***















Lost S04E10:
Eu acho isso redundante, mas mesmo assim vou avisar ao menos atentos e que não querem saber demais, esse texto tem SPOILERS.
Em Something Nice Back Home, o flash-forward do Jack mostra ele num quase felizes para sempre ao lado de Kate (com direito a pedido de casamento e tudo) e do Aaron e com direito a visitas ao doido do Hurley que agora deu pra dizer que todos do Oceanic 6 estão mortos e receber mensagens do além através do Charlie que supostamente não quer saber do Jack criando o Aaron, fiquei um pouco assustado aqui. Mas como é Lost continuamos sem respostas por enquanto. O Jack recebe a 'visita' do pai dele no hospital quando vai chegar o beep do aparelho do detector de fumaça; teria esse beep algo a ver com o mostro fumaça que aparentemente o Ben que controla? E o pai do Jack o que teria a ver com tudo isso? Ao chegar em casa ele vê Kate falando ao telefone. Com quem será que ela falava? Boatos dizem que era com a mãe do filho do Sawyer, será? Além do telefonema ela ainda sai de casa e quando volta não quer falar por onde esteve. Pelo menos aqui temos uma dica, ela fala ao Jack que tinha a ver com uma promessa que ela fez ao Sawyer. Não deu outra, o Jack acaba gritando com ela e sobra até pro coitado do Aaron que escuta o médico dizendo que ela nem é parente dele. Tadinho!

Ao mesmo tempo na ilha o Jack sofre de apendicite e é operado por Juliet. Bernard e a esposa levantam mais uma questão (ou não) sobre doenças na ilha, já que lá supostamente as pessoas ficam curadas, por que o Jack ficou doente? Me deu um pouco de aflição aquela cena da operação, principalmente quando a Juliet usa um aparelho para abrir o local depois de ter cortado com o bisturi, isso tudo com o Jack acordado!! O idiota queria 'supervisionar' a operação. Ah, meio ridículo isso, hein? Quem em sã consciência prefere sentir dor? Se brincar no meio da cirurgia ele arrancava os aparelhos das mãos da Juliet e tirava o apêndice. =p Mas enfim, sucesso na operação. E sobrou espaço até para uma desculpa do beijo sem química do Jack com a Juliet, era por que ele precisava disso pra saber que amava a Kate (ahn?), segundo a Juliet. Whatever.

O Faraday, a Charlotte, a Sun e o Jin foram os encarregados de buscar os aparelhos para a operação, lá naquela estação da ultra-som da Sun, e surpresas aqui, a Charlotte sabe falar coreano!!! Mas digo logo que não me convenceu muito o jeito como o Jin descobriu isso. Antes tivesse sido por ouvir ela comentando alguma coisa com o chato do Faraday.

Além deles na selva ainda tinha Miles, Sawyer e Claire tentando chegar na praia fugindo do povo do Charles Widmore. E por sinal, clichê hein? o Aaron chorando enquanto eles estão escondidos a poucos metros daquele capitão lá, Keamy, eu acho. Mas pelo menos esses três renderam uma cena ótima, o Miles ouvindo as vozes de Karl e Rousseau e achando eles enterrados lá na mata, wow! Ponto pra direção de arte aqui! Ficou bem real. E antes de acabar a Claire ainda recebe uma visitinha do pai do Jack que por sinal também é o pai dela. E depois da visita, puf. Bye Bye, Claire. Pra onde diabos ela foi? E ainda deixou o Aaron! Tadinho. De novo =/

Enfim, foi um bom episódio, nada como o episódio do Desmond (aquilo é Lost), mas um bom episódio.
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2 de maio de 2008

Brothers & Sisters & Samantha (Again!)

Samantha Who? S01E13: Hey!
...
The Gallery Show, mais um ótimo episódio de "Samantha Who?" com cenas hilárias como a Sam na livraria procurando uma pessoa pra ir com ela na exposição das fotografias do Todd, pois é, também não sabia que livraria era lugar de procurar encontros mas whatever xD, outra cena otima foi a Dena na exposição de arte errada!! WTF! o que foi ela recebendo xinga da "obra de arte" por falar demais quando supostamente só a "obra" deveria falar?! Ótimo! Adoro a Dena. Outra que sempre rendes ótimas situações é a Andrea, mas nesse episódio ela foi pouco aproveitada. Mas tudo bem, pelo menos os pais da Sam foram mais aproveitados do que em episódios anteriores, o que é bom. Aliás, isso é um problema em algumas séries com muitos personagens, o que não é o caso aqui e ainda assim tem gente mal aproveitada, mas enfim.. acontece! o roteiro compensa:
Samantha: - It's not happening if you don't look at it.
Andrea: - Like poverty.

Excelente série, merece ser vista!


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Brothers & Sisters S02E14:
O episódio Double Negative é centrado no convite feito ao Senador McCallister para ser vice-presidente e no exame de DNA da Rebecca, que por sinal rendeu uma das melhores cenas dessa temporada pra mim. Sempre gostei muito da atuação da Emily VanCamp e esse episódio só aumentou ainda mais minha simpatia por ela. Enfim, amo a familia Walker e acho que já estou mal acostumado com o jeito "sem segredos" de ser daquele povo, digo isso por que não gostei de ver o Justin se controlando enquanto o Tommy e o Kevin faziam pressão pra saber por que a Rebecca estava estranha, que era por causa do resultado do DNA que estava pra sair. Mas, depois pensando sobre isso acho que no fim foi até bom ele não ter contado, o roteiro deu conta disso direitinho e o resultado foi satisfatório pra mim. Porém eu tenho que falar de uma coisa que não estou gostando, e sobre isso não tem um "mas". É o romance da Sarah com o Graham. Que casal mais sem química hein? Não gosto mesmo da idéia deles juntos e espero que exista uma boa desculpa pra eles estarem juntos ainda. E aliás, alguem me lembra onde foram parar os filhos da Sarah?
E outra, quero mais momentos Walkers com telefones no viva voz e pedidos de segredos não atendidos! xD
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Séries:Betty Who? & Gorgeous Samantha

Ugly Betty S02E14: Depois de um tempo parada graças à greve dos roteiristas, Betty está de volta. Aliás voltou na semana passada com o episódio Twenty-Four Candles e ontem, dia 01 de Maio, foi exibido o 15º episódio da 2ª temporada, Burning Questions, mas vamos deixar esse para depois. Twenty-Four Candles é o episódio do aniversário da Betty, que tinha tudo para ter uma grande comemoração a dois, até a Charlie resolver voltar para NY e estragar literalmente a festinha de Betty. A aparição da Charlie nos lembra que o bebê do Henry está pra chegar e que o futuro da Betty poderá mudar (até rimou e nem foi de proposito =D). Foi mais um ótimo episódio dessa série encantadora, cheia de momentos engraçados, armações e revelações envolvendo a irmã da Whilhelmina, mudanças de visuais do Gio e da Hilda, até a Amanda com um visual mais Rocker, agora que ela se descobriu filha do Gene Simmons (vocalista do Kiss).
Adoro os momentos "Willie e Marc", sempre rende boas risadas. Mas dessa vez o que eu gostei de ver foi a Hilda ameaçando a Charlie caso ela resolva estragar ainda mais o aniversário da Betty e o Marc dando em cima do Daniel depois de ter invadido o apartamento dele a pedido da Whilhelmina.
Ah, quero ver também como vai acabar a história da nova revista da Claire e estou contando os dias para Henry cair fora logo e a Betty ficar com o Gio, além de esperar mais participações da Amanda (que eu adoro) e nesse episódio teve pouca função. =/


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Samantha Who? S01E12: Não foi o episódio exibido nessa Segunda dia 28, esse é o da Segunda dia 21 de Abril. The Butterflies, com a Sam dando uma de cupido para o chefe dela, tudo com segundas intenções, claro. A Sam estava envolvida no projeto de um novo shopping que destruirá o habitat natural de uma espécie rara de borboletas azuis, mas isso somente a "bad Sam" seria capaz, então mesmo usando dos artifícios da "bad Sam" (para uma boa causa), a "new Sam" tentará reverter essa situação chegando até a usar assinhas de borboletas em protesto e se indispor com a sua amiga Andrea (nova best friend da Dena) =D. E em meio a tudo isso a Sam corre atrás do Todd para tirar satisfação a respeito de um certo beijo. Mas diferentes de algumas séries piegas, aqui a mocinha tem personalidade.
Pra mim é uma das poucas séries em que o elenco está todos no mesmo nível, Dena, Andrea, a mãe da Sam e a própria Sam dando um show, somente o Todd que é mais ou menos, mas não prejudica em nada! Sem duvidas uma das melhores comédias, a naturalidade da Applegate é tipo, wow! Muito boa mesmo!
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