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27 de novembro de 2008

Oscar News #4 | It's all About Quality

Mariah Carey quer um Oscar, e há que diga que ela tem uma chance! Os produtores do indie "Tennessee", que conta com a presença da cantora que faz o papel de uma aspirante a... hm.. cantora, começaram a fazer campanha para conseguir uma indicação para a música "Right to Dream", e a propria Mariah já disse que mal pode esperar para se apresentar no palco do Oscar. Segundo ela a música foi feita da perspectiva de Krystal, personagem dela no filme, e "começa nos dizendo como ela começou, como ela deita na cama e se pergunta como chegou até ali". Ela diz ainda que "muitas pessoas passam por esse tipo de coisa". Bastou ela dizer isso para os maldosos de plantão alfinetar dizendo que ela escreveu a música numa manhã, deitada numa cama após a premiere de "Glitter" se perguntado se alguma dia alguém ainda deixaria aquela produção próximo a um roteiro! Ouch! Mas enfim, para quem quiser ouvir a música clica âe e fala o que achou.


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E por falar em campanha... enquanto o Vinícius faz a dele para o Blog de Ouro 2009, com uns FYC's bem caprichados (aqui e aqui), eu divulgo agora não os meus, mas alguns dos FYC's oficiais que já começaram a rolar por aí há algum tempo: (clique nas imagens para ver maior)

The Curious Case Of Benjamin Burton
In All Categories





Picture, Director, Adapted Screenplay, Actor, Actress,
Supporting Actor and Supporting Actres

Burn After Readging




The Reader
Picture, Director, Adapted Screenplay,
Supporting Actor and Supporting Actres.




Picture, Director, Adapted Screenplay, Actress,
Supporting Actor and Supporting Actres,
Original Score
Doubt




The Dark Knight
Picture, Director, Actor, Screenplay, Supporting Actor,
Supporting Actres e Original Score (Globo de Ouro).





Picture, Director, Original Screenplay, Actor,
Supporting Actor and Supporting Actres.
Milk



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Acho que nem é novidade para mais ninguém, mas pode render bons debates. A tal promessa de uma Oscar mais pop em 2009. Nos últimos anos, a Academia concentrou as indicações ao Oscar em filmes far away dos chamados blockbusters preferindo inclusive produções independentes que na maioria dos casos apresentam bilheterias insignificantes ou ficam restritos a um certo público mas conseguem um nível de qualidade muito acima da grande maioria dos filmes pipocas. Mas, ao que tudo indica, essa dinâmica está com os dias contados. Dizem que Hollywood pretende aproximar o Oscar da platéia, priorizando sucessos de bilheteria para disputar as estatuetas. Porém o que eu acho mesmo que aconteceu esse ano foi o seguinte, o nível desses filmes subiram. Claro que nunca dá para generalizar, mas é notável o excelente nível de "Batman - O cavaleiro das trevas", por exemplo, a Warner Bros vem promovendo a candidatura do filme que teve a,segunda maior bilheteria da história nos EUA, mais de US$ 500 milhões em arrecadação. O estúdio pretende emplacar na categoria melhor filme e melhor ator coadjuvante, para Heath Ledger, pelo menos.

Sem ficar no óbvio, além da Warner, a Paramout vem fazendo o mesmo com o seu equivalente. "Homem de Ferro" arrecadou mais de US$ 318 milhões nos EUA e vem recebendo campanha para melhor filme e ator, Robert Downey Jr., que deve ter mais chances em ator coadjuvante por "Trovão Tropical", outro sucesso de bilheteria. E sem contar a Disney, que ainda mais ousada, optou por investir na animação "Wall-E" (bilheteira de mais de US$ 223 milhões nos EUA) para competir à estatueta de melhor filme, lembrando que apenas uma animação conseguiu uma indicação na categoria, a excelente "A Bela e a Fera" em 1991.

Agora fala ae? Seria injustiça "Wall-E" indicado a Melhor Filme? Ou Heath Ledger e Robert Downey Jr. a Melhor Coadjuvante? Estão só é forçando a barra por que ninguém pode ver nada saindo do padrões, um pouco que seja, que já falam em grandes mudanças. Uma coisa é certa, a Academia é tradicional o suficiente para não deixar "Homen de Ferro" passar por cima de filmes como Doubt, Milk, The Curious Case of Benjamin, Australia, Revolutionay Road, Slumdog Millionaire, The Reader. No máximo veremos The Dark Knight entre os cinco, o que também não seria uma completa injustiça, devida à qualidade do filme. It's all about quality


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E por falar em qualidade, gostei muito desse novo pôster de "The Reader", adaptação feita por Stephen Daldry, do romance homônimo do alemão Bernhard Schlink.
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22 de novembro de 2008

A Vida Num Só Dia

Título Original: Miss Pettigrew Lives for a Day
País de Origem: Inglaterra / EUA
Gênero: Comédia / Romance
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Bharat Nalluri

Baseado no livro homônimo de Winifred Watson, a história trata de um dia na vida de Guinevere Pettigrew (Frances McDormand), uma governanta de meia-idade que se vê, mais uma vez, despedida injustamente. Sem sequer receber indenização e com a firme intenção de dar uma reviravolta na sua vida, Miss Pettigrew conclui que precisa aproveitar o momento. É quando ela conhece Delysia Lafosse (Amy Adams), uma cantora e aspirante a atriz, que lhe oferece um emprego como "secretária social". Mal chega ao apartamento de luxo, Miss Pettigrew é catapultada para a espiral sedutora e estonteante do mundo social de Delysia.

Em minutos, Miss Pettigrew se vê arrastada para um ambiente de muito glamour e também muitas intrigas. Ela tenta ajudar a sua nova amiga Delysia a conduzir a sua vida amorosa e a sua carreira, ambas complicadas por causa de três homens que andam à sua volta: Michael (Lee Pace), um pianista apaixonado por quem ela realmente é, Nick (Mark Strong), o dono do clube noturno onde ela se apresenta e Phil (Tom Payne), um jovem empresário que prometeu a ela o papel principal em sua nova produção teatral. Nas próximas 24 horas, Guinevere e Delysia vão se ajudar a encontrar os seus próprios destinos.

É um filme simples, em termos de enredo, escrito por David Magee e Simon Beaufoy, mas foi muito bem conduzido Bharat Nalluri (Tempo de Matar), que homenageou a "screwball comedy", um gênero muito comum na década de 40, época em que se passa o filme. Aliás, a reconstituição de época é muito eficiente, a predominância de cenas internas deu vez aos detalhes das mobílias, utensílios domésticos e aos próprios figurinos, ao invés de arquiteturas, publicidades e automóveis de época, que é o mais comum, e que também acontece aqui, mas em menor escala.

O que me chamou a atenção mesmo ao filme foi talentosíssima Amy Adams, que voltou aqui a roubar todas as atenções, assim como em Retratos de Família, quando recebeu uma indicação ao Oscar de Best Performance by an Actress in a Supporting Role. Amy integra uma interpretação estupidamente boa e juro que nem é exagero de fãzóide. É fato que ela vem confirmando, a cada filme, seu grande talento. Mas enfim, além dela o filme ainda conta com o talento da Frances McDormand, não ficando para trás numa solida interpretação como Miss Pettigrew, da Shirley Henderson, do Ciarán Hinds e do Lee Pace, o Ned de Pushing Daisies.

Será que é possível arranjar uma nova vida e encontrar o verdadeiro amor em um só dia? Essa duas mulheres estão prestes a descobrir isso, nessa leve comédia, com muito charme e glamour e muito divertida de se assistir.

Cotação: 8,5
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20 de novembro de 2008

Talking About Short Films #6 | Vincent

Dando continuidade a essa linha de animações que ultimamente eu tenho seguido aqui no blog, depois de notícias sobre a categoria no Oscar e uma simples homenagem aos profissionais da área, vim aqui hoje para 'divulgar' (se é que precisa de alguma divulgação), o primeiro curta-metragem do Tim Burton. O que que tem a ver uma coisa com a outra? Entao, acho que não muita novidade a relação íntima que o diretor tem com o gênero e coincidentemente ou não o primeiro curta do cara foi uma animação. Pois é! O primogênito de Bill Burton e Jean Erickson , que descreve a infância como peculiar, imaginativa e perdida em seus próprios pensamentos. achava a vida doméstica e a escola difícil e fugia da realidade lendo os livros sombrios de Edgar Allan Poe e assistindo a filmes de terror de baixo-orçamento (que mais tarde homenagearia com o longa Ed Wood).

Após o colegial, ele ganhou uma bolsa da Disney para estudar no Instituto das Artes da Califórnia em Valencia, Califórnia. Estudou Animação por três anos e foi então contratado pelo Walt Disney Studios como aprendiz de animador. Na década de 80 ele trabalhou no desenho "O cão e a Raposa" mas estava insatisfeito com a direção artística do filme. E o que ele fez? Decidiu trabalhar na sua própria animação. Ele criou e dirigiu "Vincent", um curta de animação com o personagem principal baseado no ator Vincent Price (outra figura cinematográfica de importância na infância de Burton, cuja filmografia influenciaria a carreira do diretor).

E somente após 20 anos mais tarde, aproximadamente, o diretor resolve trabalhar em seu primeiro longa de animação, "A Noiva Cadáver", que arrecadou mais de 50 milhoes de dólares, em 10 semanas de exibição nos EUA e inclusive recebeu uma indicação ao Oscar de "Best Animated Feature Film of the Year". Atualmente ele trabalha numa versão live-action do filme "Alice no País das Maravilhas" que será produzido pela Disney, e que conta com um excelente elenco de grandes nomes, como Johnny Depp, Helena Bonham Carter (esposa dele), Anne Hathaway, além da excelente Mia Wasikowska, em seu primeiro grande papel no cinema depois de arrasar na primeira tempora de "In Treatment". Ansioso demais por isso, mas por hora deixo vocês com "Vincent". Assistam que vale a pena!

"Vincent" (1982)
Conta a história de Vincent Malloy, um garoto de 7 anos que quer ser como Vincent Price. A narração é do próprio Price. Legendas em português.



Direção e Roteiro: Tim Burton
Ano: 1982
Duração: 6 min
País: EUA

Elenco:
Vincent Price (Voz)

Ficha técnica:
Produção: Rick Heinrichs
Fotografia: Victor Abdalov
Design gráfico: Tim Burton
Direção de Arte: Rick Heinrichs
Música: Ken Hilton
Assistente de Direção: Stephen Chiodo
Assistentes de Produção: Stephen Chiodo
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16 de novembro de 2008

Season Premieres #8

Gary Unmarried é uma comédia centrada em Gary Barnes (Jay Mohr) um recém-divorciado que precisa reaprender a namorar após um casamento de 15 anos e além disso ele ainda tem que lidar com a ex-esposa controladora e cuidar de dois filhos Tom, um garoto de 14 anos e Louise uma menina que ao em vez de popstars colado na parede do quarto cultiva um amor platônico por figuras como Gandhi, Al Gore e Che Guevara. A série começa três meses depois da separação oficial de Gary e Allison. No piloto ele namora uma mãe solteira, Vanessa, enquanto Allison revela que está noiva do ex-terapeuta deles, Dr. Krandall. Minha primeira impressão não foi das melhores. A série não é de tudo tão mal e tem algumas tiradas bem interessantes como as citações pops e tals, já vi 4 dos 7 episódios exibidos nos EUA, onde a série vai ao ar originalmente pela CBS, e deve dizer que a primeira impressão é realmente a que fica. Acho que eles até tentam, mas as piadinhas sem graça e o timing errado contribuíram para deixar Gary e sua turma numa corda bamba por um bom tempo. Mas felizmente, para os que gostaram da série, a emisora resolveu dar uma segunda chance e já ordenou uma temporada completa (com direito a 22 episódios, dos quais 6 já foram ao ar). Mas para mim já deu.


Chuck, depois de um final de temporada empolgante voltou há algumas semanas em uma Season Premiere um pouco fraquinha para o bom nível da primeira temporada. Mas, felizmente isso ficou só no primeiro episódio. Dos 6 exibidos, eu já vi 5 e devo dizer que essa temporada está tão legal quanto a passada, senão até mais. Para quem não sabe a história, uma pequena sinopse: Chuck Bartowski (Zachary Levi) abre um email com códigos subliminares com segredos do governo americano (Intersect), ele inconscientemente faz o download de toda uma base de dados sigilosos em seu cérebro. Agora, o destino do mundo está nas mãos improváveis de um cara que trabalha numa loja de eletrônicos. Ao invés de combater vírus de computador, ele agora terá que confrontar assassinos e terroristas internacionais junto com Casey (Adam Baldwin), e Sarah (Yvonne Strahovski). Essa temporada está cheia de participações especiais das quais três delas já foram ao ar. No episódio Chuck vs The Seduction tivemos a Melinda Clarke (Julie Cooper em The O.C.) no papel de uma espiã russa, se não estou enganado. Em Chuck vs The Cougars tivemos a Nicole Richie, que apesar de insosa no papel até rendeu um episódio bacana, com lutas legais entre ela e a Sarah. E por último e MUITO mais interessante, o ótimo Tony Hale, que participa de dois episódios no papel de um contratado da Buy More para intervir nos funcionarios e melhorar o atendimento da loja. Com tantas participações legais não dá para pensar em perder! Mas infelizmente apesar disso, a série não vai nada bem na audiência e para muitos é quase certa que essa será a última temporada do Chuck. Que pelo menos tenha um final digno!


Life on Mars, é um remake de uma série inglesa que conta a história do detetive Sam Tyler que trabalha para a policia de Nova York. Durante uma investigacao sobre um serial killer, Sam deixa sua namorada, Maya Robertson, que tambem é detetive, investigar o caso sozinha. Algo completamente inesperado acontece e ela desaparece. Ele por sua vez, devastado e em choque acaba sendo atingido por um carro, e vai parar na década de 70 sem nenhum ferimento... e ainda trabalhando para a policia de Los Angeles, cidade onde ele cresceu. Agora ele enfrenta a dificuldade em se integrar e ajustar a este novo mundo, sem as atitudes e tecnologias dos tempos atuais. Bom, a original eu não assisti. Então não posso fazer nenhuma comparação, mas posso garantir que essa versão é muito legal. Quando eu vi o pré-air há um tempo atrás não tinha tanta certeza, nem quanto a série original ser legal (já que não me empolguei com a história), quanto mais a versão Made In USA. Mas com o passar dos episódios, 6 já foram ao ar nos EUA e o blogueiro que vos fala já viu 5, a coisa fica incrivelmente interessante, porque além de uma storyline interessante (como diabos ele foi parar na década de 70) a série ainda apresenta casos que prendem a atenção, que são desenvolvidos muito bem e de alguma forma sempre tem alguma relação com a vida de Sam. Definitivamente uma das séries da nova temporada que vai entrar para o meu calendário fixo de série, isso enquanto a audiência dos EUA permitir.


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Dessa vez vou me limitar a essas três séries, das quais uma vai se despedindo por aqui mesmo (Gary Unmarried), primeira e última vez que ela aparece por aqui, pelo menos eu acho. Então aproveita ndo o espaço que me resta quero aproveitar para me despedir de outra série: Fringe. Vi 5 episódios e para mim foi o suficiente. O Mr. Torrent trouxe o 6 para mim há algumas semanas, já até tentei assistir mas não consegui, sempre parava no meio e ia ver algum outro mais interessante. Sorry, J.J. mas não foi dessa vez que você conseguiu me conquistar novamente. A série é cheia de boas intenções mas pra mim não funcionou e acho que em parte pela química de elenco que para mim está longe de ser uma boa química. É isso, prontofalei. Bye Bye e beijosnãomeligapqjácansei.
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14 de novembro de 2008

Oscar News #3

A gente sabe que o setor de animação vai indo bem quando estúdios importantes começam a lançar pelo menos 2 filmes por ano cada, é o exemplo da Disney com Wall-E e Bolt (ainda inédito) e da Dreamworks com Kung Fu Panda e Madagascar 2. Acrescente a isso outra dúzia de distribuidores pequenos que também lançam seus longas de animação ano após ano e quem sabe teríamos aí material suficiente para eleger mais do apenas 3 longas na categoria de Melhor Animação. O assunto foi matéria no Variety que dizem que se temos uma submissão de até 15 filmes apenas 3 serão indicados. Mas se essa quantidade aumenta, aumentaria também a quantidade de indicados. E eles listam pelo menos mais 5 filmes que poderiam, mas não foram submetidos, como por exemplo, The Pirates Who Don't Do Anything: A VeggieTales Movie, da Universal; o francês, Peur(s) du noir; Chicago 10; Star Wars: The Clone Wars e o indiano Roadside Romeo. É uma pena que os estúdios achem que não valem a pena concorrer com animações do nível de Wall-E, por exemplo, que está com todo o buzz do mundo possível, mas pelo menos indicações podiam surgir por aí. Para votar o comitê deve ver pelo menos 80% dos submetidos e no final os 3 com maiores pontuações entram, todos tem a mesma chance. Foi assim que ótimos filmes como Persepolis e As Bicicletas de Belleville conseguiram suas indicações e que provavelmente terá seguimento com o filosófico Valsa com Bashir, ou o stop-motion de investigação $9.99, ou o elegante The Sky Crawlers. Mas enfim, essa foi a lista divulgada pela academia com os submetidos desse ano:

Wall-E
Madagascar 2
Valsa com Balshir
Bolt - Supercão
Horton e o Mundo dos Quem
Kung Fu Panda
Delgo
Os Mosconautas no Mundo da Lua
Igor
$9.99
The Sky Crawlers
Sword of the Stranger
O Curioso Ratinho Desperaux
Caçadores de Dragões




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A trilha de Batman - O Cavaleiro das Trevas foi ofiacialmente desclassificada por uma regra estúpida. Motivo? Eles simplesmente listaram 5 pessoas como compositores da trilha. Além dos compositores da trilha, Hans Zimmer e James Newton Howard, (também listado por Defiance) o documento também lista o editor de música Alex Gibson, o desenhista de música Mel Wesson e outro compositor, Lorne Balfe. Que problema há nisso?! Há quem diga que o motivo pelo qual os membros da academia recusam submissões com múltiplos profissionais é pelo preço da estatueta que não é nada barata e eles não podem se dar o luxo de distribuir tantas em apenas uma categoria! Será? Isso eu já não sei, o que eu sei é que assim como aconteceu com a trilha de Sangue Negro no ano passado, a de Batman já está oficialmente fora da disputa.


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Agora fugindo um pouco do 'Oscar', vou aproveitar pra divulgar os posters que saíram do filme Star Trek, que conta com a participação do Zachary Quinto, o Sylar de Heroes. Previsto para estréiar em terras tupiniquins no dia 8 de Maio de 2009.

Zachary Quinto e Chris Paine

E outra novidade é o trailer da adaptação da graphic novel Watchmen. A prévia mostra novas cenas da produção, inclusive um pequeno Spoiler-não-spoiler, não spoiler por que o evento é apresentado logo nas primeiras páginas dos quadrinhos, então provavelmente é motivo para o roteiro acontecer.

Clique aqui para assistir o trailer.
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10 de novembro de 2008

Hora de Voltar

Título Original: Garden State
País de Origem: EUA
Gênero: Dramédia
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Zach Braff

Andrew (Zach Braff) é um ator relativamente conhecido por seu trabalho na televisão e que vive numa vida entorpecida pelo lítio devido a um trauma psicológico do passado. Após a morte de sua mãe ele volta à sua casa em Garden State, 9 anos depois de ter partido. Apesar de um reencontro um tanto amargo com o pai, Gideon (Sir Ian Holm), o reencontro com velhos amigos da escola faz Andrew se sentir em casa novamente e confortável com a situação ele decide tirar umas “férias” dos remédios. Na sua visita Largeman conhece Sam (Natalie Portman) uma garota que é tudo que ele não é, uma explosão cores, esperanças e tiques, que dá a ele coragem para abrir o coração para a alegria e a dor do abismo infinito que é a vida.

Escrito e dirigido por Zach Braff, “Hora de Voltar” nos faz refletir a respeito da vida individualista que levamos, sensibilizando o espectador ao mostrar através do sofrimento de Largeman, que nada na vida é mais importante que a estrutura de uma família. e ele mais do que ninguém sabe disso, já que foi mandado para um internato pelos próprios pais. Braff surpreende pela sutileza com que lida com os acontecimentos da vida de Andrew, um cara que, forçado a fugir de suas tragédias e consequentes emoções ao invés de enfrentá-las, sobrevive numa espécie de “coma induzido” livre de qualquer sentimento devido aos antidepressivos que toma há anos.

O filme chega a indagar se vale a pena viver sem sentir. A resposta está diante dele, e é descoberta a partir do momento em que, ao voltar para sua cidade natal ele conhece Sam e decide parar com a medicação. Ela mostra a ele que não vale a pena fugir das emoções, por que, sim, a vida machuca, mas é praticamente tudo que temos, ou pelo menos o que temos de mais valioso então por que nos desperdiçar em uma vida banal com medo de sentir?

Zach Braff surpreende ainda com os diálogos sensíveis e coerentes, com a direção segura e uma atuação convincente. Ele se entrega ao filme de tal forma que cada cena transcende o cuidado dele. E os méritos não vão todos para ele, claro. A presença da talentosíssima Natalie Portman, que estava no auge com Closer na época, só tem a acrescentar. A entrega dela ao personagem também é visível, interpretando de forma tal que é impossível não se apaixonar. Firme e leve ao mesmo tempo. E sem contar que ainda tem a Jean Smart (Regina Newly de Samantha Who?), o Jim Parsons (Sheldon de The Big Bang Theory) e claro o Sir Ian Holm (Bilbo bolseiro de O Senhor dos Anéis).

E além de tudo isso ainda tem a trilha que é excelente. Traz canções interpretadas por artistas como Coldplay, Lionel Richie, Remy Zero e foi escolhida com a ajuda do próprio Zach Braff. Sim, ele achou pouco dirigir escrever e atuar, então se meteu na produção da trilha e reuniu um número agradável de músicas que dão todo um charme ao filme. A compilação ganhou o Grammy de “Compilation Soundtrack Album for a Motion Picture, Television or Other Visual Media” em 2005, e é realmente excelente, só senti falta de Orange Sky do Alexi Murdoch, (que eu já conhecia de The O.C.). A música está no filme, mas não no CD.

"Hora de Voltar" é um filme despretensioso e simples ao mesmo tempo em que é muito sensível. É um projeto pessoal do Zach Braff, mas que parece falar particularmente com cada um de nós, o que torna o filme ainda mais legal de assistir. Eu mesmo me identifiquei com o Andrew, acho que por isso gostei tanto do filme, mais até do que esperava!

Cotação: 9,0
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8 de novembro de 2008

Talking About Short Films #5 | Dia Internacional da Animação

A Animação refere-se ao processo segundo o qual cada fotograma de um filme é produzido individualmente, podendo ser gerado quer por computação gráfica quer fotografando uma imagem desenhada quer repetidamente fazendo-se pequenas mudanças a um modelo, e fotografando o resultado. Quando os fotogramas são ligados entre si e o filme resultante é visto a uma velocidade de 16 ou mais imagens por segundo, há uma ilusão de movimento contínuo (por causa da persistência de visão). O desenvolvimento da animação digital aumentou muito a velocidade do processo, eliminando tarefas mecânicas e repetitivas.

Em 28 de Outubro de 1892 (3 anos antes do cinematógrafo ser apresentado pelos irmãos Lumiere) Emile Reynaud realizou a primeira projeção do seu teatro óptico no Museu Grevin, em Paris. Essa projeção foi a primeira exibição pública de imagens animadas do mundo. Foi para comemorar esta data que a Associação Inernacional do Filme de Animação (ASIFA) lançou um evento, contando com o apoio de diferentes grupos internacionais filiados. Esse ano o evento do Dia Internacional da Animação foi realizado em 51 países.

A nível de curiosidade:
- O primeiro desenho animado em um projetor de filmes moderno foi "Fantasmagorie" do diretor francês Émile Courtet, projetado pela primeira vez em 17 de Agosto de 1908 no 'Théâtre du Gymnase', em Paris.

- Foi na Argentina onde surgiu o primeiro filme de longa-metragem animado El Apóstol (1917) do Argentino Quirino Cristiani.

- No Brasil, a história da animação é recente. Na década de 50 o primeiro longa-metragem de animação foi feito no País. "Sinfonia Amazônica", produzido por Anélio Lattini Filho em 1953. Filmado em preto e branco, demorou 6 anos para ser concluído pois foi realizado unicamente por Anélio Lattini, sem a ajuda de nenhum outro desenhista. Só em 1960 a animação passa a ter presença regular na publicidade e surgem os primeiros profissionais da área.


Eu sei que estou um pouco atrasado para falar disso, mas acho que ainda está valendo! O que importa é a intenção e para deixar o post ainda mais legal aí vão alguns dos curtas exibidos na Mostra de Animação desse ano:

"Balloons" (2007)
Dois homenzinhos flutuam livremente pelo azul infinito do céu amarrados a balões. Eles então decidem que o céu pertence a si.




Diretor: Jonas Brandão
Técnica de Animação: 2D
Duração: 01'22''
São Paulo/SP


"Rua das Tulipas" (2007)
Um grande inventor acostumado a criar soluções para todos os moradores de sua rua, a Rua das Tulipas, após ver a felicidade de todos seus vizinhos, descobre que ainda faltava a felicidade de uma pessoa.



Diretor: Alê Camargo
Técnica de Animação: 3D
Duração: 15'08''
Brasília/DF


"Tyger" (2006)
Um enorme tigre aparece em uma cidade para revelar a realidade de uma noite que poderia ter sido como qualquer outra.



Diretor: Guilherme Marcondes
Técnica de Animação: Digital e Bonecos
Duração: 04'30''
São Paulo/SP

Fica aí então a homanagem do Talking About Movies a todos os profissionais da área!
Parabéns pelo excelente trabalho.

Fonte: Wikipédia.
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6 de novembro de 2008

Season Premieres #7 | Keep the Magic Secret

Como fã confesso de magia em geral e, em especial, de Merlin e da história de Arthur, Camelot, Morgana e cia, essa foi uma estréia que chamou minha atenção já pelo título. Entretanto, essa é uma história de Camelot como você nunca viu, levando muito a sério o conceito de livre adaptação, criando uma trama que eu nunca teria pensado pra história - levando em conta, inclusive, a quantidade de versões que eu mesmo já encontrei pra ela: com ou sem cavaleiros da távola redonda, com Morgana boa ou má, entre outras. Sem spoilers, o que se pode dizer é que esta é a história do Mago mais famoso do Reino Unido (ok, talvez ultrapassado por Harry Potter ultimamente), a la "Smallville" - começando com a chegada de Merlin (Colin Morgan) a Camelot a mando da mãe, que não sabe como lidar com seus poderes e tem medo de o garoto ser perseguido na cidade pequena onde mora, até mesmo por ele ser, como é mostrado no decorrer do piloto, sem papas na língua.

Ele chega a cidade bem na hora de uma execução a mando do rei de um homem acusado de bruxaria, mostrando os problemas pelo qual terá que enfrentar. Ele vai de encontro ao médico da corte, amigo de longa data de sua mãe, que o acolhe. E daí em diante, os personagens vão se apresentando e a coisa vai ficando, hm, diferente. Digo logo que não dá pra esperar atuações de "Oscar" ou nada parecido, mas a trama me prende do inicio ao fim, principalmente por ser tão completamente diferente e, logo, imprevisível.

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Vamos aos spoilers:

- De cara, esqueça Excalibur. Afinal, Arthur nasceu um príncipe, filho do rei Uther. Prepotente, arrogante e, pasmem, aparentando ser mais velho que Merlin. Ao final do episódio, Merlin vira criado do mesmo, ao salvar sua vida de uma feiticeira - mãe do mago executado no inicio do episodio.
- Morgana, uma mera moradora do castelo, tem o rei como seu tutor e, aparentemente, não é irmã de ninguém e não mostra nenhum conhecimento mágico. Não fica claro também se é boa ou má, apesar de condenar a execução no começo do piloto.
- Gwinevere - ou Gwen, para os íntimos - é a criada de Morgana, uma negra que mostra alguma tensão sexual com Merlin e, inclusive, chega a dizer, cheia de desprezo: quem no mundo gostaria de casar com Arthur?
- Merlin descobre que há um Dragão preso no subsolo do castelo, que possui conhecimentos de magia e funcionará, pelo visto, como uma espécie de Oráculo de Matrix para o jovem. Depois disso tudo, eu posso esperar qualquer coisa. Quem sabe daqui a pouco Lancelot não aparece sendo o bobo da corte que tem um caso gay com o Rei?

fim de spoilers

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Isso tudo no primeiro episódio. Preciso concordar que tudo fica meio bizarro, mas por alguma razão desconhecida, eu preciso ver o segundo episódio. Esse negócio de livre adaptação ao extremo me deixou muito curioso. E os efeitos especiais não são tão ruins at all, me parecem bem razoáveis até. Enfim, vou lá ver o segundo.

See ya!

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5 de novembro de 2008

Oscar News #2

Foi divulgado no site do The New York Times algumas fotos ressaltando o figurino de um dos filmes com mais buzz dessa nova temporada. Austália, novo longa de Baz Luhrmann (Moulin Rouge), se passa no norte da Austrália, no período da Segunda Guerra Mundial, e foca uma aristocrata inglesa (Nicole Kidman) que herda uma fazenda de gado do tamanho do estado de Maryland. Quando os barões do gado planejam conquistar suas terras, ela reluta mas acaba unindo forças com um homem áspero (Hugh Jackman) para guiar suas duas mil cabeças de gado através de milhares de quilômetros das terras do país, e enfrenta um bombardeio na cidade de Darwin pelas tropas japonesas, que haviam atacado Pearl Harbor alguns meses antes. Mas vamos ao figurino, que com certeza deverá conseguir uma indicação na categoria de Best Costume Design. A produção ficou por conta da Catherine Martin, ganhadora de 2 Oscars (Best Art Direction e Best Costume Desing, ambos por Moulin Rouge). Catherine desenvolveu tudo com muita autenticidade e seguindo rigorosamente as tendências da época. Abaixo alguma das fotos e os comentário da Catherine.

“Uma das referências que Baz me passou foram todas aquelas grandes atrizes dos anos 1930, como Katharine Hepburn e Carole Lombard”. Para mostrar que Ashley é uma mulher independente, Martin pensou que seria importante para ela vestir calças. “Nicole é muito atlética, e ela mesma fez a maioria de suas cenas de equitação, então nós realmente tivemos que pensar sobre o quão prático era para ela vestir calças”.


“A Camiseta que ele está vestindo é, de fato, camisa do tosquiador, uma camisa tradicional que tem estado naquele estilo desde o final de século 19. (...) São tradicionais roupas australianas, assim como o modo que o cinto está entrançado (...). As calças são o equivalente a calça jeans australiana. Eles são feitos de moleskin, e na Austrália, nós as vestimos com o lado peludo para dentro.”


“Baz estava muito interessado na mistura étnico em Darwin, porque Darwin é mais próximo da Ásia do que de Sydney, ele começou a conversar em um modo muito literal e lógico: Se você perdesse todas as suas roupas no rebanho e tivesse que conseguir algo em 24 horas em Darwin, onde você iria?” Existiam alfaiates chineses trabalhando lá, então ela imaginou uma confluência de um cheongsam com uma impressão de crisântemo elegante em organza. As gardênias que a Nicole Kidman está vestindo “são clássicas dos anos 30 e também parte da cultura do norte da Austrália, mais tropical.”


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E só relembrando (ou avisando aos desavisados) que esse ano tivemos mudanças de regras em duas categorias. A academia aprovou as mudanças nas categorias de Original Song e Foreign Language Film, resultado de algumas controvérsias originadas na temporada desse ano. Para Original Song, não havéra limite para a quantidade de músicas que será submetida, mas apenas 2 cançoes de cada filme poderão receber a indicação. A idéia é evitar que alguns filmes dominem as indicações, como "Encantada" e "Dreamgirl: Em Busca de um Sonho", com três indicações cada em seus respectivos anos, tirando assim as chances de outros canções tão ou mais legais quanto, como por exemplo Guaranteed, música de Eddie Vedder para o filme "Na Natureza Selvagem" que, era umas das favoritas a levar o prêmio e acabou nem conseguindo indicação. A outra mudança acontece na categoria de Foreign Language Film, que há muito tempo é motivo de discussão entre os cineastas estrangeiros, já que por muitas vezes, filmes que fizeram sucesso em alguns dos mais importantes festivais de cinema não conseguiram figurar nem entre as pré-indicações da shortlist. Um exemplo mais claro disso foi o excelente "4 meses, 3 semanas e 2 dias", filme Romeno ganhador da Palma de Ouro em Cannes e que não conseguiu sequer uma vaga na shortlist. A regra nova permitirá que 20 membros do Foreign Language Film Award Executive Committee determinem 3 dos 9 filmes da shortlist. Os outros 6 serão determinados pelos votos de qualquer membro votante que assistiu o número mínimo exigido de filmes elegíveis. E vale ressaltar que os votos do comitê executivo serão dados após a seleção do filmes pelos membros da academia, evitando assim a omissão de alguns filmes. Então, será que ainda assim as injustiças nessa categoria permanecerão?
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3 de novembro de 2008

Última Parada 174



Título Original: Última Parada 174
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2008
Direção: Bruno Barreto


O assalto ao ônibus 174, que terminou na morte de uma jovem e do assaltante, Sandro, é um dos episódios mais tristes e simbólicos quando se fala da violência no Rio de Janeiro atualmente. Para nós, cariocas que vivemos o momento e a angústia transmitida ao vivo pelas câmeras televisivas, ainda é difícil de digerir. Eu estudo atualmente bem próximo de onde o ônibus ficou parado e, obviamente, não dá pra não pensar que poderia sido eu uma das vítimas, se a tragédia demorasse mais alguns anos para acontecer.

Mas não estamos aqui para reclamar da violência (que é muito real) no Rio ou no Brasil hoje. Vamos ao filme.

Última parada 174, de Bruno Barreto (Voando Alto), retrata a história anterior ao assalto. O filme se propõe a mostrar a trajetória do assaltante Sandro, que se mostra bastante conturbada, envolvendo drogas, o assassinato de sua mãe, violência e prisão - como a de muitos jovens na nossa sociedade de hoje, infelizmente. A sua história cruza com a de outro jovem, Alessandro, tão conturbada quanto a dele, e esse cruzamento acaba por influenciar ainda mais todos os acontecimentos seguintes.

A trama do filme é, a meu ver, o que há de mais interessante. A vida de Sandro passa não somente pelo fatídico assalto, mas também por rebeliões de presídios e por um acontecimento tão terrível e marcante quanto o próprio assalto ao 174, o Massacre da Candelária. Entretanto o roteiro acaba se mostrando confuso, chegando ao ponto de conseguir confundir sobre quem é Sandro e quem é Alessandro. Destaca-se a atuação de Cris Vianna como a mãe de Alessandro que pensa que seu filho é Sandro, apesar de ficar um pouco caricata em sua fase beata. Os garotos que fazem Sandro e Alessandro na fase jovem/adulta se mostram consistentes, mas Walquíria, a dona da ONG, vivida por Anna Cotrim, acaba soando um pouco “tatibitati” em algumas de suas cenas.

O grande pecado do filme, entretanto, é justamente o fato de o assalto em si acabar realmente perdendo seu impacto – quando deveria ser o clímax. Por ser uma obra baseada em acontecimentos reais e retratar um dos mais marcantes episódios da violência atual, Última Parada 174 é um filme que deveria mesmo ter sido feito e deve ser assistido. Entretanto, mais como um alerta de como nossa sociedade está implodindo a si mesma do que como obra cinematográfica.
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1 de novembro de 2008

Season Premieres #6

Kath and Kim: é (mais) uma versão americana de uma premiada série, dessa vez australiana. Estreou nos EUA dia 9 de outubro pela rede NBC e ainda não tem previsão para chegar no Brasil. A série mostra as confusões de duas mulheres, Kath e Kim, mãe e filha disfuncionais, vivendo no subúrbio da Flórida. Kath é a mãe, quarentona e divorciada, que finalmente pode dedicar um tempo para si própria e sua procura pelo amor. Kim é a filha de 20 e poucos anos e que se veste como uma adolescente de 16 e, achando pouco, ainda age como tal. Após separar-se do marido (igualmente infantil) Kim decide voltar a morar com a mãe, que agora namora Carl Rutter um homem decente, mas palhação, dono de uma loja de sanduíches no shopping. Bizarra, em um bom sentido. Desde a ambientação até os figurinos são bregas. Mas o humor da série é excelente e a escolha do elenco foi genial. A Selma Blair está simplesmente impagável no papel de Kim e o marido dela igualmente, chamando ela de dude a cada duas palavras! Já três dos quatro episódio exibidos e é um melhor que o outro. Agora essencial entrar no clima da série e se deixar levar em meio a tanta cafonice. As cenas das duas na boate gay foram das melhores até agora, junto com o concurso de penteados, porque além de tudo a Kath ainda é cabeleireira! Isso sem contar aquelas tiradas dos segundinhos finais que já rolou até um brinde ao aquecimento global!

My Own Worst Enemy: estrelada por Christian Slater e exibida originalmente pela NBC a série conta a história de Henry Spivey, um homem comum de classe média, que vive nos subúrbios, com sua esposa e dois filhos. Até aí tudo normal, porém Henry é na verdade Edward Albright, um espião que faz parte de um projeto no qual ele tem a possibilidade de ter sua vida de cidadão completamente separada da de espião. Edward é o contrário de Henry, a única coisa em comum, é o mesmo corpo. No começo a coisa é um pouco confusa, principalmente quando Henry começa a 'despertar' durante as horas de ação do Edward atrapalhando a conclusão do que normalmente seria uma missão bem sucedida. A série tem uma premissa super interessante e até agora muito bem desenvolvida. No primeiro episódio o foco foi apresentar a história, no segundo já com a coisa andando sobrou tempo para desenvolver os personagens e o fato de ser possível uma comunicação entre Henry e Edward, mesmo que não-instantânea, pode deixar o que já é bom melhor ainda. Apesar de algumas críticas não muito agradáveis eu dei uma chance para a série e gostei, dei meu voto de confiança e acho que a série tem muito para render ainda.

Dirty Sexy Money: Com The Birthday Present, a série voltou um pouco morna, num episódio um tanto quanto pobrezinho para o nível dos Darlings. Apesar de toda a sujeira criada em torno da esposa do Patrick, eu não vi nesse episódio aquele 'q' de 'qoisa boa' que eu via nos episódio da temporada passada. Mas felizmente isso foi só no primeiro episódio, por que o segundo, The Family Lawer, já teve uma dinâmica mais interessante, com a história da Letitia se afastando da empresa e dando a vaga para um dos filhos e ainda deixando a escolha a cargo do Nick. A história do Simon com a Karen está cada vez mais misteriosa e mais legal de acompanhar, e confesso que isso era algo que eu não achei que chegaria a falar. Além disso teve ainda a explicação do porque da Lucy Liu nessa nova temporada. No primeiro episódio a personagem dela estava um pouco perdida, mas o erro foi resolvido e ela já está completamente e devidamente encaixada na história. Em The Star Witness o que já estava interessante ficou ainda mais interessante com uma visita do Nick à mãe dele (numa excelente atuação da Caroline Lagerfelt, a avô da Serena em Gossip Girl) que mora no interior da França, para convencê-la a não depor contra a Letitia no caso da morte do Dutch. E a ponte aérea desse episódio não ficou só entre França e EUA, se estendeu ao Brasil também. Com o Brian fazendo uma visitinha ao Brian Jr. Detalhe que as imagens aéreas me mostram o Rio de Janeiro mas o lugar que o Brian Jr. mora, uma casa com arquitetura antiga, é algo parecido com Salvador, com direito a pelourinho e feira livre na frente da casa! Mas enfim, estou gostando dessa temporada e é uma pena que a série corra o risco de ser cancelada devido a baixa audiência para o nível da ABC.

Eli Stone: Essa era uma das que eu mais aguardava a volta. Depois de uma primeira temporada bastante agradável, com direito a muitos musicais e muitos casos interessantes, a série voltou com muito mais disso. Em The Path a série teve a coreografia mais empolgante de todas! E teve ainda uma história bacana com a possibilidade do Nate ter um aneurisma e toda aquela conversa do Eli com a psicóloga que iria reabilitar ele a exercer novamente as atividade em corte. Porém o caso explorado não foi sido assim tão interessante e ainda teve um péssimo efeito visual, sério, mais alguém já percebeu como é amador os efeitos na série? Os de desastre em especial! Mas enfim, o primeiro episódio se salvou pela história dos próprios personagens fixos, o que não é ruim, já que prova que o roteiro sabe manter o nosso interesse na história principal. Em Grace, o caso que o Eli defendeu foi muito interessante, um soldado que se alistou por vontade do pai, morreu em combate e o próprio pai queria o direito de não enterrar o filho nos moldes militares, o problema era que a mãe queria, briga de família sempre rende casos densos e particularmente interessantes. E quanto o caso aqui foi bacana, o história foi mais banal, com a entrada da Katie Holmes na vida do Eli, numa atuação 'just ok', porém em ótima forma, principalmente naquela cena do musical! Alguém sabe se a personagem dela volta para mais episódios? Apesar de banal acho que podia render uma história bacana. Potencial tem, se olharmos para a cena do Eli com o Nate, que é quando a gente descobre como ela foi parar na vida dele.

Samantha Who?: Outra série que eu estava ansiosamente aguardando a volta! E teve uma premiere fraquinha. Em So I Think I Can Dance, Samantha descobre que sabia dançar e muito bem, obrigada, antes da amnésia. Então decide tomar o lugar do pai no concurso de dança e tentar fazer a mãe vencer pela primeira vez. Porém ela descobre que não sabe mais dançar, por causa da amnésia e a confusão está feita. Em meio a isso ainda tem o Todd tentando sair do apartamente da Sam para que ela possa voltar para lá. Esperava mais desse episódio. Com Out of Africa a série deu uma melhorada considerável! Voltamos àquela velha luta, e ainda muito interessante, da New Sam tentando superar a Old Sam, mas se deixando pela influência da Andrea (adoroooo a Andrea!!) que gosta muito mais da Old Sam. A Samantha decide ir para a África ajudar os pobres mas alguns probleminhas inesperados acabam dificultando os planos dela ,que sem querer voltar fracassada para casa descobre um jeito de contornar o problema, não muito eficaz mas bastante divertido! Principalmente os resultados quando ela volta! E a cena dela com a Andre bolando um plano pra voltar da "África" é otima! Mas The Pill foi até agora o melhor episódio, com direito a muitas e muitas lembraças da bad Sam que foi convidada a participar de uma pesquisa que vai ajudar pessoas com amnésia. E além disso ainda tem ninguém menos que o excelente Tony Hale (o Buster Bluth de Arrested Develpment) no papel do médico da Sam!! E a Dena tirando sarro da Andrea pelo fato de terem achado que elas duas era um casal e a Andrea comendo corda da Dena falando que ela era a lésbica 'não-lésbica' mais gostosa do mundo e que conseguia pegar qualquer mulher. Hilário! Mas engraçado mesmo foi quando a Sam teve uma lembraça e uma mulher emprestou pra ela um batom laranja pra ela anotar na mão e não esquecer depois, tipo, seriously? batom laranja?! kkkkkkkk A reação da Sam foi o melhor! xD
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