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26 de junho de 2008

Swingtown | Love Will Find a Way


Swingtown S01E02: No primeiro episódio tivemos uma breve apresentação dos personagens e suas tramas, Bruce e Susan Miller, um casal com 2 filhos, ele trabalha na bolsa de valores e ela é só housewife. Os dois ainda se dão super bem, como se tivessem acabado de casar, mudaram-se recentemente para a vizinhança onde vive Tom e Trina Decker, o casal moderninho da série, optaram por não ter filhos e viver a vida de uma maneira não muito ocasional, promovendo festas swingers na própria casa. E por último Janet e Roger Thompson que são os antigos vizinhos dos Millers, os 4 se davam muito até a mudança deles e o começo da amizade com os Deckers, o que claramente incomoda e muito a Janet que foi a uma das festas e não gostou nada do que viu. Além dos casais as histórias paralelas dos filhos dos Millers e do filho dos Deckers são mostradas.

No episódio, Love Will Find a Way, Susan e Bruce decidem nunca mais repetir a dose da brincadeira com Tom e Trina, mas acaba aceitando um convite da Trina para um jantar entre amigos, só os 4. Como Bruce, naquela tarde, foi muito bem obrigado, na bolsa, saiu para comemorar com os amigos no Playboy Club e não pôde ir ao jantar, mas a Trina deu a idéia de se juntar a ele no Clube já que o marido também era sócio. Lá os Deckers encontram mais um casal de amigos e ficam os 6 numa mesa, o episódio se passa quase todo ali no clube mas engana-se que acha que era orgia para todo lado, o lugar parecia mais uma boate típica dos anos 70, com músicas da época, dancinhas ridículas (cool) da época. A única coisa mais forte que tinha era os rabinhos de pompoms das coelhinhas da Playboy, que nem de biquíni estavam, era de maiô. Dá pra notar que apesar do tema "safado" a série até que é bem comportadinha.

Mas enfim, voltando do Clube a Susan encontra a Janet e o Roger. A Janet, que está sentida com a amizade entre a Susan e a Trina, tinha levado um bolo de desculpas por ter mentido para a Susan que ia sair com o marido e não ia poder ter a tradicional partida de Bridge na casa dela. A série está sendo pra mim uma agradável surpresa. Fiquei sabendo dela quando já tinha saído o primeiro episódio e gostei do que vi, esse foi mais um ótimo episódio que manteve o nível do piloto. Figurino, Direção de Arte, Trilha ainda continuam de parabéns.


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Decidi esses dias abandonar "9mm: São Paulo" e "Tell Me You Love Me", cheguei a ver 2 episódios de cada e sinceramente não dá mais. Como eu já falei "9mm" é cheia de boa intenção e tal, mas para mim a série não funciona, eu assisto contando os minutos para acabar logo, as coisas ali soam exagerado demais pra mim, a história, as músicas, os diálogos, sem contar que eu realmente não tenho paciência para aquela câmera tremida, parece que a série foi toda filmada durante os 5 segundos do terremoto de São Paulo, e olha até nisso exageraram por que nem o terremoto deve ter tremido tanto!

E quanto a "Tell Me You Love Me", eu não tinha falado nada sobre ela aqui ainda, estava pensando em falar depois que assistisse o 2º episódio, e estou falando mesmo, mas para dizer adeus. Essa é de longe a série mais ousada EVER, em termos de cenas de sexo, que eu já assisti. A coisa ali parece que é real mesmo, se eu não soubesse que era uma série poderia jurar que tinha uma câmera escondida ali enquanto aquele povo transa. Mas é óbvio que não foi por isso que eu deixei de assistir, vendo esse segundo episódio eu me dei conta de como é insuportável assistir aquele monte de problemas dos 3 casais principais em 'troca' de uns minutos de sexo quase explícito. Quer ver sexo? Vai ver um pornô que é menos boring. =p Sem contar que a série ainda tem suas doses de terapia, uma de casal e uma sozinha, com uma terapeuta idosa super bem sucedida na sua relação amorosa e nem a coitada da véia é poupada das cenas mais picantes. Mas tipo, que ver terapia? Vai ver "In Treatment", milhões de milhas a frente.

E by the way, outro dia eu estava pensando em quão legal seria uma "In Treatment" com personagens de série, ia ser demais isso:
Segunda: 9h a.m. - Patty Hewes
Terça: 10h a.m. - Dexter Morgan
Quarta: 2h p.m. - Phoebe Buffay
Quinta: 3h p.m. - Ned e Chuck
Sexta: o dia do terapeuta

Muito bom hein?
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23 de junho de 2008

Nina

Nina
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Heitor Dhalia

Nina marcou a estréia do diretor Heitor Dhalia, o longa é uma adaptação livre de "Crime e Castigo", de Dostoiévski. No livro, um estudante pobre desenvolve uma teoria que divide os homens entre "ordinários" e "extraordinários". Ao se enquadrar na segunda opção, o jovem tem a idéia de assassinar uma velha agiota. No longa de Heitor Dhalia, que se passa em São Paulo, num ambiente totalmente underground, Nina (Guta Stresser) uma jovem pobre, que procura um meio de sobrevivência na sociedade desumana de hoje, mora num quarto alugado no apartamento de Eulália (Myriam Muniz), uma velha mesquinha que explora a jovem, e a humilha a todo instante. Torturada psicologicamente pela velha e sempre sobre o efeito das drogas, Nina entra num mundo de ilusões e onde não se sabe ao certo o que é verdade e o que é somente ilusão.

Nina reproduz a cruel realidade das cidades grandes, principalmente para quem não está acostumado com aquele ritmo frenético. O mundo de Nina vira-se contra ela, que vai desaparecendo aos poucos, até ser esquecida pelos amigos que negam ajudam quando ela mais precisa, a que está disposta a ‘ajudar’ é rejeitada por ela, também pudera, a ajuda parecia mais um presente de grego, como se a coitada precisasse de mais problemas. Além disso, ela mesma chega a se perde no seu próprio mundo, um mundo de delírio, capaz de ser criado somente pela mente humana. Desconfortável, isso.

Guta Stresser entrega um ótimo desempenho, porém por mais que Guta faça um bom trabalho, sempre que contracena com Myriam acaba sendo ofuscada. Myriam Muniz, em seu último trabalho, pelo qual ganhou Prêmio de Melhor Atriz, póstumo, do Festival de Porto Alegre, prova que está bem acima da média nacional, num papel completamente caricato, porém desenvolvido com uma técnica louvável, e roubando todas as cenas. Além delas, o filme conta com a presença de Wagner Moura, Selton Mello, Lázaro Ramos, Matheus Nachtergaele, Renata Sorrah e Guilherme Weber, com pequenas participações.

Com uma ótima direção, uma fotografia sombria retratando com perfeição o mundo escuro no qual ela vive e uma excelente direção de arte, além de uma interessante trilha sonora do sempre competente Antônio Pinto, que compôs a trilha de "Cidade de Deus" O longa ainda conta com os animes desenhados por Lourenço Mutarelli, um dos mais respeitados artistas de histórias em quadrinhos do Brasil, retratando os delírios violentos de Nina.

Destaque nos Festivais de Rotterdam e Los Angeles, "Nina" recebeu o Prêmio da Crítica no Festival de Moscou, o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Nova York e o de Melhor Fotografia no Festival de Lima. Não bastasse o trabalho de Heitor Dhalia ainda foi comparado com o de David Lynch em muitos dos festivais internacionais por onde passou. Devido às inserções pertinentes dos sonhos de Nina, semelhante ao encontrado nos filmes de Lynch.

Cotação: 9.0
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21 de junho de 2008

9mm: São Paulo | Weeds

Estreou há alguns dias mais nova série brasileira produzida pelo canal FOX, 9mm: São Paulo. Hoje irá ao ar o terceiro episódio de 5 previstos. Os outros dois irão ao ar na Terça e na Quarta. Até agora só conferi o piloto e sinceramente achei a série cheia de boa vontade, e me agradou porém não como eu gostaria. A proposta da série é contar a história de um grupo de investigadores de São Paulo, entre eles Horácio (Norival Rizzo), Luíza (Clarissa Kiste), Tavares (Marcos Cesana) e 3P (Nicolas Trevijano), além do delegado Eduardo (Luciano Quirino), mostrando o dia a dia das pessoas que estão diretamente envolvidas no crime e o das pessoas que tentam combatê-lo. Além disso ela retrata os dramas pessoais e o caráter de cada investigador, tentando mostras a maneira que a vida fora da delegacia influencia na luta contra o crime.
Com eu falei, a intenção é muito boa, mas esse primeiro episódio pra mim não decolou, pra falar a verdade até que decolou, mas nos minutos finais, ou seja, demorou muito! Os primeiros minutos foram arrastadados e nada chamativos, provavelmente eu teria parado de assistir se eu tivesse vendo na tv e não tivesse dado o trabalho ao Paul. Mas eu fui até o fim e o resultado geral me agradou, gostei das reviravoltas finais no roteiro. Vou conferir o segundo episódio, também por esse final, mas também por que estão dizendo que a série melhora. Porém devo confessar que mesmo com um saldo bom, a série me irritou com aquela câmera tremida para dar ar de realidade e com aqueles closes excessivos.


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Com Spoiler
E agora uma série que realmente me agrada em tudo! Weeds. Adoro, sem dúvidas uma das minhas preferidas. E está de volta para uma quarta temporada, numa cidade nova. Nesse primeiro episódio uma rápida introdução de como acabou a temporada passada e logo começa mais uma outra introdução, sim foi como eu vi esse episódio. Até por que todo (re)começo merece uma introdução. A Nancy decide mudar para a casa da avó do Judah e ao chegar lá tem uma surpresa não muito agradável, o pai do Judah está lá tomando conta da mãe e ele não, digamos assim, muito fã dela, e muito menos do Andy. Enquanto isso a Celia passa por um interrogátorio que acaba com a sua prisão, suspeita de ser a chefe do tráfico, já que a plantação da maconha era feita na casa dela. Esse episódio não foi dos mais engraçados, mas ainda assim rendeu boas cenas, como a execeução do plano da Isabelle, em pôr a culpa na mãe e livrar os Botwins de ver o sol nascer quadrado. Outra cena legal foi a do loirinho da vizinhança da bisavó Botwin. A criança fala tanto que a Nancy decorou a vida dele toda enquanto esperava o Andy, o Silas e o Shane chegarem. =D Para um primeiro episódio, foi interessante, ver como tudo tem ido e ter uma noção de como pode ficar, ou não.
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16 de junho de 2008

Lua de Papel

Título Original: Paper Moon
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Ano de Lançamento: 1973
Direção: Peter Bogdanovich

Addie Loggins (Tatum O'Neal) está quieta no enterro da sua mãe, ao lado de poucas pessoas. Quando um homem desconhecido, Moses Pray (Ryan O'Neal), aparece, rouba as flores de outra lápide e diz ser amigo da falecida. Ao descobrir que ele realmente conhecia a falecida, as poucas pessoas, que estavam no enterro, sem saber o que fazer com a menina, pede que ele leve ela até a casa de uma tia. Mas no caminho ele tem a idéia de subornar o irmão do homem que atropelara a Senhora Loggins e acaba conseguindo duzentos dólares. Usando o ótimo pretexto de que esse dinheiro pertence a ela, Addie (uma garota esperta, mal-humorada e fumante aos nove anos!!!!) consegue permanecer ao lado dele que desiste da idéia de levá-la embora, após perceber que pode tirar vantagem nos golpes usando o rostinho bonito da menina (rende as melhores cenas do filme!).

Não demora até termos a confirmação de que Moses é realmente um vigarista de carteirinha. Ele viaja pelo Kansas com um carro cheio de bíblias de luxo, tem um dente de ouro em seu sorriso convincente e uma lista de mulheres que ficaram viúvas recentemente e que estão prestes a cair em um dos golpes dele. Juntos eles viajam aplicando esses golpes e se metendo em algumas deliciosas confusões. Ambos os personagens ganham força devido suas personalidades. Eles discutem durante todo o tempo, por causa de dinheiro e pelo hábito de Addie fumar escutando rádio novelas, por exemplo.

As atuações desse filme são excelentes. O Ryan O’Neal, que é mesmo pai da Tatum, está muito carismático no pele desse vigarista mulherengo. Por falar em mulherengo, ele acaba, teoricamente, se envolvendo, com uma dançarina que rende também uma boa trama para o filme e que é vivida por Madeline Kahn, que chegou a concorrer com Tatum O´Neal ao oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Tatum se consagrou, em Lua Papel, como a atriz mais nova a ganhar o Oscar na história de Hollywood. Muito mais que natural, a menina está impressionante; domina todas as cenas do filme, ou com sua figura angelical ou com seus planos mirabolantes ou com sua conversa diabolicamente doce em alguns momentos.

Lua de Papel não trata-se apenas de uma comédia politicamente incorreta, também possui todos os elementos de um road movie com muitos planos longos e movimentos de câmera excepcionais. Tem um roteiro muito bem escrito (ganhou uma indicação ao oscar por melhor Adaptado) e diálogos excelentes. Ou seja, imperdível!

Cotação: 10,0

*****

Moses: Também tenho escrúpulos, você sabe o que significa escrúpulos?
Addie: Não, eu não sei. Mas se você tem isso, deve ser de outra pessoa.

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13 de junho de 2008

Swingtown

Nos Estados Unidos, os principais lançamentos da TV são feitos na fall season que é a temporada de outuno, que acontece no segundo semestre de cada ano, a partir de setembro. Na época do ano em que estamos agora, a maioria das série dão um tempo nas suas temporadas e entra no ar as midseason. Algumas já estão consagradas e com um público fiel, como a excelente Weeds que está chegando proximo dia 16.06 para a sua Season 4, a atraente Entourage que ainda estou acabando de conferir a Season 4 para seguir a Season 5 certinho. Mas enfim, dando início ao que interessa, no último dia 05.06, foi ao ar o episódio piloto de uma das midseason desse ano, Swingtown, nova série produzida pela CBS.

Essa nova safra de série está chegando com tudo e com temas cada vez mais inusitados, a exemplo disso posso citar a agradável Pushing Daisies, que nos leva ao mundo de Ned, um garoto que, aos 9 anos, 27 semanas, 6 dias e 3 minutos, descobre que tem o dom de trazer seres mortos de volta à vida. (oi?) A super criativa In Treatment, diferente de tudo que já foi feito, indo ao ar todos os dias da semana durante nove semanas, mostrando dia a dia a terapia de 5 pacientes, entre eles um casal. Seguindo esse linha de temas inusitados, mas não menos criativos, que parecem estar fazendo sucesso, Swingtown estreou nos Estados Unidos na última quinta-feira com boa audiência para esta época do ano. A série teve 5.9 pontos de rating e 8,57 milhões de telespectadores. Foi o 14º programa mais assistido da semana e o 9º entre o público de 18 a 49 anos.

Contando a história de alguns moradores do subúrbio de Chicago da década de 70, que gostam de praticar troca de casais, exatamente, o famoso swing. Casamento aberto é a única regra entre eles. A série consegue captar muito bem esse clima anos 70, seja na sua trilha cuidadosamente escolhida, seja na caracterização dos seus personagens que realmente parecem saídos direto de um filme original dos anos 70, seja na sua descontração caractéristica de uma época onde sexo, drogas, rock’n'roll eram mais do que simples tendências. Além dessa parte técnica a série conta com boas atuações, e um roteiro muito bem escrito. Com uns diálogos interessantes e ousados.

- A sua mulher vai me matar.
- A minha mulher vai amar você.

Porém, como não podia deixar de ser diferente, a parte mais conservadora dos EUA já entraram em ação e compraram briga com a rede CBS. Eles estão fazendo uma campanha para que as emissoras afiliadas da CBS não exibam a série.

Fala sério! Se querem mesmo nos privar de alguma coisa, que nos prive dessa hipocrisia idiota. A série apesar de uma tema polêmico, é de muito bom gosto, além de ter o cuidado de não chocar com cenas fortes, o que eu acho que é um dos grandes triunfos do programa. Porém ainda está cedo para dizer até quando isso vai durar, está previsto para a série mais 12 episódios, dos quais 1 já foi exibido ontem dia 12.06. A previsão para o último episódio ir ao ar é dia 28.08 (dia do meu aniversário, btw =D). Espero que o programa sobreviva até lá.

Eu continuarei assistindo e recomendo que façam o mesmo e sintam-se à vontade para visitar "os velhos tempos, quando os vizinhos trocavam as receitas… e as esposas”.

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10 de junho de 2008

Irina Palm

Título Original: Irina Palm
País de Origem: França / Bélgica / Luxemburgo / Inglaterra / Alemanha
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Sam Garbarski

Maggie (Marianne Faithfull - musa dos anos 1960 e ex-namorada do Mick Jagger) é uma viúva cinquentona, que tem um neto internado em um hospital, esperando por um tratamento que os pais não conseguem pagar. Desesperada com a situação do neto internado e do filho sem dinheiro para o tratamento, ela vagueia pelas ruas do Soho londrino atrás de emprego, até encontrar um aviso na porta do clube privê Sexy World, que diz que procura uma "recepcionista". Decidida, Maggie se apresenta para a vaga e consegue o emprego. Mikky (Miki Manojlovic), o dono do clube, encontra nas mãos macias de Maggie, uma verdadeira fonte de dinheiro, ela passa a responder por Irina Palm, no trabalho, que começa a render-lhe algumas centenas de libras por semana. Rapidamente ela se torna a estrela mais lucrativa e procurada do clube, mas sua vida dupla gera desconfiança de seu filho e as fofocas dos vizinhos.

Completamente fora do comum, eu sei, mas o filme proporciona uma reflexão sobre o que alguém pode fazer por amor - no caso, o que a Maggie faz pelo neto - completamente crível. A personagem é humanizada pelo roteiro, e apesar dos sacrifícios, Maggie se dá por satisfeita ao se sentir segura da sua função. Ela encontra nesse submundo a força que faltava para enfrentar tudo que lhe oprimia, a prova disso é a confiança da personagem que cresce no decorrer do filme. Um dos pontos fracos do longa é a trilha sonora, a primeira vez que tocou eu achei legalzinha, a segunda achei irritante, na terceira já não aguentava mais. Não havia a necessidade daquela mesma música o tempo todo.

Mas enfim, outras coisas me fizeram relevar a musiquinha chata. As atuações, por exemplo, Marianne Faithfull, estava inspiradíssima dando o tom certo a sua personagem, transmitindo segurança nos seus atos e ao mesmo tempo a leveza de uma avó amorosa. O Miki Manojlovic também numa atuação a altura, cria um cafetão que deixa uma primeira impressão de ser uma pessoa insensível e gananciosa, mas aos poucos transparece uma delicadeza que conforta. É aí que entra o escape do roteiro, o romance que pode surgir entre os dois. Roteiro este, que além do toque de romance, possui toques de um humor irônico. Ajudado por uma direção consistente, sem precisar ser chocante.

Irina Palm, apesar do tema polêmico é tocante e singelo. Expõe como eu já falei, um tema a ser refletido: até onde alguém está disposto a ir em favor do outro? Tudo bem que o outro, no caso, é o neto dela, ou seja, um motivo mais forte ainda, mas mesmo assim houve uma superação de obstáculos, um "eu posso deixar meus valores de lado para tentar ajudar uma pessoa que eu amo".

Cotação: 9,0
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8 de junho de 2008

Grey's Anatomy: Losing My Mind | Freedom

com SPOILERS

Grey's Anatomy S04E15: Em Losing My Mind o mentor do Chefe aparece para fazer uma cirurgia que nenhum outro médico quis fazer por causa dos altos riscos, a Hahn a princípio também não quis pegar o caso, mas acabou cedendo e fez um ótimo trabalho, a cena da cirurgia foi ótima, quando ela acha que vai perder ele, age de maneira tão automática que nem percebe que ele já está fora de perigo. Como é fácil fazer cirurgia no coração =D Além disso teve mais tentativa de Derek e Meredith, naquele experimento clínico deles, fiquei triste pela moça, ninguém acreditou que o namorado dela existia de verdade e nem esperaram até ele aparecer, coitada, foi-se sem se despedir dele. Gostei muito da Cristina falando pra Lexie que a Meredith odeia ela! Cristina Rocks! E foi muito engraçado a história do filho da Bailey bater nos amiguinhos da creche! kkkkkkk.. Outra parte legal foi o beijo gay Callie=*=Hahn! Agora que o Sloan pira de vez! =D O mais chato desse episódio foi o trio Izzie/Alex/Rebecca, credo, ainda bem q a Rebecca ganhou uma série, que não é um spin-off, mas já serve pra tirar ela de vez de Grey’s Anatomy, e diferente da Addison, que faz falta, não precisa voltar nem pra participações.


***


Grey's Anatomy S04E16: Em Freedom, season finale da série,Derek e Meredith trabalham nas duas últimas chances que eles têm para fazer dar certo a tentativa de destruir o tumor. E os dois últimos pacientes são dois adolescentes namorados que estão juntos contra a vontade dos pais dela. Meredith e Derek trabalham juntos também cooperando para que os dois tenham a primeira vez antes que algo acontece com um deles, o que realmente acontece, com o garoto, foi a chance que eles tiveram de reparar o erro e fazer dar certo na menina. Que ficou muito bem, obrigado. Cristina, super triste ainda com a história do Burke, consegue da Meredith o “sparkle pager” e consegue a cirurgia mor desse episódio. Um idiota, para impressionar a menina que ele gostava, se jogou em um compartimento com cimento fresco, o cimento endureceu e ele ficou preso. A equipe toda trabalhou para tirar o menino com vida dessa situação e a Cristina brilhou mais do que todos juntos! GO Cristina! É assim que gosto de ver, ela fodona assim e não se humilhando atrás da Hahn que alias, tomou umas duras do Chefe hein?! Parece que o maior garanhão da série vai voltar a atacar, se engana quem acha que estou falando do Sloan, falo do George, sim o Sloanpega muitas, mas a maioria enfermeiras figurantes, além da Callie e da Addison, claro. O George fica entre as fixas mesmo, e ainda assim não deixa as enfermeiras escaparem! Páreo duro esses dois. =p O cara parece que já vai se dar bem de novo, dessa vez a Lexie vai ser "a da vez". Depois que ela descobre que ele reprovou por 1 ponto, ele consegue fazer com que o Chefe deixe ele fazer a prova de novo e o agradecimento a Lexie? Um beijo, selinho, para falar a verdade, mas o suficiente para deixar a moça suspirando. Aliás, falar em Sloan, muito boa a cena do sexo entre ele e a Callie! "Talking dirty" sobre ela e a Hahn, plantou a sementinha da maldade na cabeça da coitada que só pensava na borboletinha da Hahn o dia todo. Inclusive durante as cirurgias. Não deu outra, mais beijo entre as duas! =D Além desses casais, parece que Meredith e Derek vão se acertar de vez, maomé tomou a iniciativa e foi até a montonha e simulou a planta de uma casa com velas! Linda essa cena! Palmas para a criatividade da titia Shonda. Mas,vaias para o casal mais chato da vez. Izzie e o Alex foi o que teve de mais chato, de novo. Mas com casos fodas, Cristina-back, Rebecca-out, Callie=*=Hahn, Meredith e Derek juntos e sem ser piegas, quem precisa de mais? Adorei esse finale de Grey's. Espero que continue assim na Season 5!


***

George: - Aparentemente ela está louca.
Meredith: - Já falamos disso, e decidimos que não é apropriado chamar a Izzie de louca. Ela é "espirituosa".

George: - "Espirituosa".

Izzie: - Eu não estou louca. A Rebecca está louca. E o Alex está fingindo que ela não está.

Adoro Grey's! xD

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5 de junho de 2008

Bobby

Título Original: Bobby
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2006
Direção: Emilio Estevez

Bobby narra a historia de 22 personagens, hóspedes/empregados do Ambassador Hotel, no dia em que Robert F. Kennedy (que teoricamente não é interpretado por nenhum ninguém, sim teoricamente, pois tem um ator, mas não mostram o rosto dele) foi friamente assassinado por um ativista palestino, Sirhan Sirhan, na cozinha do Hotel logo após o seu discurso. Os personagens são fictícios e envolvidos em tramas vazias e com pouca ou nenhuma ligação com o Booby. Como William H. Macy que é o gerente do hotel e é casado Sharon Stone, dona do salão de beleza do Hotel e tem um romance extraconjugal com a telefonista Heather Graham. Stone, como qualquer pessoa que cuida de salões de beleza, serve de ‘ouvido’ para os problemas pessoais de suas clientes entre elas a Lindsay Lohan, que está para se casar com o Elijah Wood, que se continuar solteiro aos 19 será enviado para combater no Vietnã, e ainda tem a Demi Moore, uma celebridade alcoólatra que tem sua carreira administrada por seu esposo, Emilio Estevez (diretor e escritor do filme).

Temos ainda o Martin Sheen (pai de Estevez) que é o par romântico da Helen Hunt, uma pessoa fútil que só consegue pensar em comprar um sapato preto para combinar com o vestido que ela vai usar no dia do discurso do Bobby. Já são 9 personagens e nem chegamos na cozinha do hotel ainda, onde encontramos o Laurence Fishburne (negro) e Freddie Rodriguez (latino – como ele mesmo se define) que são rigorosamente chefiados pelo preconceituoso Christian Slater. Voltando para um dos quartos ainda encontramos o Ashton Kutcher também hospedado no Hotel, ele é o responsável por apresentar a dois jovens as viagens proporcionadas pelo uso de LSD, novidade na época.

E ainda falta mais gente, a Svetlana Metkina que é uma repórter que tenta conseguir uma entrevista com o senador Kennedy. E por fim, o Anthony Hopkins, que confesso não tinha entendido qual era a função dele no filme, mas descobri, lendo uma sinopse, que ele é um porteiro aposentado que está ali para jogar xadrez (??) com seu amigo Harry Belafonte. Como já deu pra notar, o filme peca pelo excesso de tramas desnecessárias, extremamente vagas, com histórias vazias, supérfulas e mal exploradas, que serviu apenas para provar para o Emilio Estevez que o caminho dele com certeza não é a escrita. Diante de tantas histórias para desenvolver num tempo limitado, era de se esperar que o roteiro não desse conta.

Confesso que também não entendi qual o objetivo disso, (qual a relação de todas essas historias com o Kennedy?) e até me senti no meio de uma completa confusão como se eu tivesse prestes a arrumar o meu quarto, completamente bagunçado e sem saber por onde começar. Pelo menos o filme não chega a ser um completo fracasso, pois, apesar de nenhum destaque no meio de tantas celebridades, apenas o fato de ver tanta celebridade trabalhando juntas já é por si só, um atrativo (o que sinceramente acho que tenha sido essa a intenção). Além da bela trilha sonora e do trabalho do montador, que “arrumou a bagunça” da forma menos maçante possível, creio eu. Se bem que aqueles momentos intercalados de discursos são bem dispensáveis, mas isso não é culpa dele, não foi ele quem escreveu o filme.

Cotação: 7,0


Curiosidade: O Estevez sempre sonhou em levar às telonas a vida de Robert F. Kennedy. Bobby é fruto de um trabalho de sete anos do ator, diretor e roteirista Emilio Estevez. (oi?)
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3 de junho de 2008

Season Finale: Lost | There's No Place Like Home

com SPOILERS

Lost S04E12, E13: Resolvi deixar para falar de Lost após assistir as três partes do episódio "There's no Place Like Home". Enfim, assisti a mais um final de temporada emocionante, de Lost! Podem falar o que quiser da série, que não presta, que só tem mentira, que os roteiristas viajam demais, mas vamos combinar que ninguém sabe fazer um final de temporada melhor do que esses caras! Eles arrasam mesmo! Com disse a Claudia Croitor, do Legendado, "muita adrenalina, momentos ooooh!, momentos oh-não!, momentos wtf???". Desde o começo da série que imaginamos como seria quando eles conseguissem sair da ilha. Nesse episódio temos o exato momento em que eles pisam, pela primeira vez, em um solo diferente do daquela ilha. Com direito a inclusive entrevista coletiva, claro, viraram celebridades, e mentiras, muitas mentiras. Jack finalmente descobre que é irmão da Claire, que até agora ninguém sabe o que aconteceu com ela, o tripulantes do cargueiro volta para a ilha atrás do Ben e em busca de uma tal estação orquídea, como se não bastasse ainda descobrimos explosivos no navio cargueiro prontos para explodir! E o melhor, isso foi só a primeira parte!!

A segunda parte (que é conjugada com a terceira, episódio de 1h20 =D) começa do jeito que acabou a terceira temporada, mas numa versão extendida, com a Kate voltando para dar uma dura no Jack, afinal, depois de tanto tempo lutando para sair da ilha, ele agora quer voltar pra lá? wtf!... Enfim, na ilha teve muita ação com os Outros, do jeito que a gente conhece (a.k.a. mendigos), resgatando o Ben com a ajuda de Kate e Sayid em troca do helicóptero para saírem da ilha (com direito a tiroteio e tudo!). Muito legal o Ben lutando ao lado deles e fugindo com a Kate e ainda teve a briga do Keamy com o Sayid. Nessa parte ainda conhecemos o interior da estação orquídea, e assistimos mais um videozinho cool, da iniciativa Dharma! Fala sério, como ainda continua legal assistir aqueles minutos tosquinhos com os japas e seus planos mirabolantes! Descobrimos como mover a ilha e aqui vai O momento WTF de toda a série! O que foi aquela cena da ilha sumindo?! It's Lost, baby, como nos velhos tempos! As cenas da orquídea foram muito legais, aquela briga entre Keamy e Ben, aquela câmara congelada em plena ilha tropical, aquela roda que o Ben girou para mover a ilha! Cool! Foi quase uma alavanca mesmo, como estavam dizendo. =D Aliás, Ben e Jack acabam amigos e com a missão de levar todo mundo de volta para a ilha, inclusive o defunto Jeremy Benthan (a.ka. Locke!!! mais um momento wtf! por que Jeremy Benthan?), como esse mundo dá voltas não é mesmo?


Fechando esse post com algumas considerações desse epiódio: SPOILERS em algumas legendas.

O que aconteceu com o pessoal que ficou na ilha?



Como Locke saiu da ilha e por que ele foi visitar Walt (envelhecido uns 30 anos), Kate e Jack e depois morreu?



Como assim, a Charlotte nasceu na ilha?!



Muito legal rever a Penny e os amigos brasileiros, num português mal falado, mas confesso nem lembrava deles! ;D



Achei cool, a Sun metida a durona com o Wildmore!
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