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28 de agosto de 2008

Geeks & Weeds

Criada por Patrick Sean Smith, Greek, retrata a vida social das universidades americanas e as tradicionais fraternidades, baseadas nas organizações sociais gregas. Considerada um "dramédia", a série traz no papel central o jovem Rusty Cartwright, interpretado por Jacob Zachar, que se torna calouro da fictícia Universidade de Cyprus-Rhodes. Ansioso para fazer parte de alguma fraternidade, Rusty busca ajuda de sua irmã mais velha, Casey (Spencer Grammer), a popular integrante da irmandade Zeta Beta Zeta (ZBZ). Ao lado de outros calouros, Rusty passa por testes inusitados para ser aceito nos grupos já existentes na faculdade. Até ser escolhido pela Kappa Tau Gamma, a ovelha negra das fraternidades presidida por Cappie (Scott Michael Foster), ex-namorado de sua irmã. A partir de então, Rusty tenta criar uma nova identidade, bem diferente do que ele já foi no passado. A série estreou nos Estados Unidos em setembro de 2007 e exibida pela rede americana ABC Family, "Greek" terminou sua primeira temporada sendo a série original mais assistida entre adultos entre 18 e 34 anos. Confesso que não achei a série essa última garrafa d'agua do deserto, mas ela tem seu charme. É muito interessante acompanhar mais de perto todo aquele clima de fraternidades, comum nos EUA. Não é nada essencial, é até bem esquecível. Boa para assistir quando der, sem muito compromisso. E by the way, Greek já está de volta com a 2ª temporada que começou essa última terça-feira , dia 26 nos EUA.



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Criada por Chuck Lorre, criador de Two And A Half Men, The Big Bang Theory trata-se de um um sitcom sobre a vida de dois brilhantes físicos que vivem juntos, são nerds e tem problemas de relacionamentos pessoais. Leonard (Johnny Galecki) e Sheldon (Jim Parsons) são dois brilhantes físicos que vivem juntos, são nerds e tem problemas de relacionamentos pessoais, principalmente com mulheres. Tudo isso começa a mudar quando uma jovem bela e liberal chamada Penny (Kaley Cuoco) se muda para o apartamento ao lado. Sheldon, contenta-se a passar as noites jogando com seus amigos socialmente disfuncionais, os cientistas Wolowitz (Simon Helberg) e Koothrappali (Kunal Nayyar). Leonard vê em Penny todo um novo universo de possibilidades, incluindo o amor. Essa sim é essencial. A série é engraçadíssima, tem um humor muito inteligente, (inteligente até demais as vezes, não entendo praticamente nenhuma piadinha nerd do Sheldon, é nerdice demais pra uma pessoa só! rsrs) mas é ao mesmo tempo muito acessível, claro, não dava pra ficar o tempo todo só falando de física quântica, ia assustar a audiência. Enfim, é uma série muito gostosinha de assistir, curtinha e bastante agradável. Recomendo sem moderação. The Big Bang Theory volta para a 2ª temporada a partir do dia 22 de setembro, corra que ainda dá tempo de por em dia. =D



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Galera, que que está acontecendo com Weeds, hein? Vamos combinar que essa temporada está fraquíssima, neh? Esse episódio 10, , foi pra mim, de longe, o pior de todos. Dentre os outros tiveram muitos que eu achei bem fraco, mas sempre rolava uma cena bem memorável. E Esse que foi que teve de memorável mesmo... não lembro! Sinceramente, produtores, vamos tentar recuperar aquela série super bacana que Weeds foi um dia neh? A Celia, drogada já está enchendo o saco, ela era a 'caretona' da série e agora está entregue assim desse jeito. O Shane era bem fodinha também e o máximo que ele consegue agora é masturbação incestuosa e ménage à trois sem graça com umas coleguinhas da escola. O Silas agora deu pra ficar de babá, a Nancy está ficando louca e o Andy e o Douglas são tão incompetentes que nem com tudo mundo do lado deles, eles conseguiram se manter como coyotes! Broxante.



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E PARABÉNS PRA MIM, PORRA!! Estou ficando mais velho, hoje, mas ainda estou bem jovem, 21 anos e muitas conquistas me aguardam. Muita coisa pra fazer, trabalho, estudos, festas, enfim. Muito a se falar, a se pensar. Anseios e vontades. E minha vida está só começando. =D
Abraços. Até a próxima.

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23 de agosto de 2008

Não Por Acaso

Não Por Acaso
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2007
Diretor: Philippe Barcinski

Ênio (Leonardo Medeiros) é um engenheiro de trânsito que comanda o fluxo dos automóveis da cidade de São Paulo e uma pessoa extremamente controlada. Sua função é observar o caótico trânsito da cidade e pode se necessário, abrir e fechar semáforos ou inverter a mão das ruas. Ele vê o trânsito como um fluido correndo por artérias invisíveis, quando há poucos carros há pouca pressão e tudo flui bem, quando há muitos carros a pressão aumenta e tudo deixa de fluir. Um sujeito reservado e que tem uma filha adolescente, Bia (Rita Batata) que mora com a mãe e o padrasto. Pedro (Rodrigo Santoro) é dono de uma marcenaria especializada na construção de mesas de sinuca (talento herdado do pai) e uma pessoa muito meticulosa. Ele mora com Teresa (Branca Messina), uma jovem estudante e fotógrafa que está abandonando uma vida de classe média alta para morar com Pedro no fundo da oficina. Um acidente faz com que a vida de ambos tome rumos surpreendentes.

“Não Por Acaso” marca a brilhante estréia de Philippe Barcinski (diretor do curta da postagem abaixo) como diretor de longa-metragens. Com um roteiro muito bem escrito e bastante sensível, o filme vai sendo construído a partir de uma técnica muito segura, de quem sabe o que faz. Tudo no filme é louvável, desde o cuidado com que cada cena é construída até os diálogos, que estão longe de soar falso ou exagerado. A trilha sonora também cuidadosa, é de muito bom gosto, confesso que no começo me assustei quando em menos de 15 minutos de projeção a mesma sintonia ecoou no mínimo três vezes, mas isso foi irrelevante perto do resultado final. A montagem também é outro mérito, junto com Márcio Canella, Barcinski conduz as duas histórias quase que totalmente paralelas, sem pressa, sem excessos e com direito a tomadas aéreas e alguma ajudinha de efeitos sutis e de muito bom gosto, rendendo aqui, inclusive, a cena que define o longa.

Além de tudo já citado, me sinto na obrigação de destacar as atuações desse ótimo elenco, desde os que fizeram participações como é o caso Cássia Kiss, que eu particularmente acho uma das grandes atrizes brasileira, até os protagonistas Rodrigo Santoro e Leonardo Medeiros. O Santoro encena perfeitamente a vida de Pedro, em mais um trabalho seguro e numa ótima química com Branca Messina. O Leonardo Medeiros está impressionante numa atuação super contida, de muitos olhares e poucas palavras. No elenco também tem a Rita Batata e a Letícia Sabatella em mais uma ótima atuação. Só a construção da relação dela com o Santoro que não convenceu muito. Mas enfim, excelente filme, sensível e intimista na medida certa. É o cinema brasileiro me orgulhando mais uma vez. Que ótimo.

Cotação: 9,0
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20 de agosto de 2008

Talking About Short Films

Ocasionalmente eu escrevo aqui minhas impressões e opiniões sobre alguns dos longas que eu assisto e também de algumas séries, que de uns tempos pra cá invadiram de forma definitiva a cultura norte-americana e vem aos poucos contagiando os países vizinhos e não tão vizinhos como o Brasil. Não que antes já não existisse os seriados, porém não dá pra negar que não faz muito tempo que eles começaram a se multiplicar de forma assustadora e graças a internet esse mercado vem crescendo tanto. Há um tempo atrás só ouviamos falar de alguns poucos que conseguiam atingir um bom nível na audiência como E.R., Friends, Sex and The City, Will and Grace e mais alguns.

Mas enfim, essa nova coluna que eu resolvi começar aqui no blog não tem muito a ver com séries, isso foi só um pequeno desvio no assunto, acontece. O assunto de hoje são os curtas-metragens,, que segundo a Agência Nacional do Cinema (ANCINE) em sua Instrução Normativa 22, anexo I, classifica como sendo um filme de duração inferior a 15 minutos. O gênero que mais utilizou o formato de curta-metragem foram as animações, mas é também adotada em documentários, filmes de estudantes e filmes de pesquisa experimental. Sem contar que praticamente todos os grandes cineastas se aventuraram por essa área antes de conseguir entrar no mundo dos longas.

O reconhecimento desse trabalho tem sido cada vez maior, é comum a participação de vários curtas em festivais e até a presença de categorias em importantes premiações como o Oscar, por exemplo, que dispõe 3 categorias especialmente para curtas. Melhor Curta, Melhor Curta de Animação e Melhor Documentário de Curta. Porém apesar desse reconhecimento a divulgação nessa área e pouca, talvez pelo objetivo muitas vezes didático que o curta apresenta quando é realizado a partir de um projeto de uma faculdade, ou pelo objetivo meramente experimental quando desenvolvido para algum tipo de pesquisa. Mas é certo que seja ele didático, comercial ou experimental, o reconhecimento é valido assim como a divulgação. Sendo assim deixo você hoje com "A Janela Aberta", curta de Philippe Barcinski que recentemente lançou seu primeiro longa, "Não Por Acaso". Numa sinopse curta, assim como o gênero, o filme narra a história de um homem que tenta lembrar se fechou uma janela. A Jornada de um simples fato em uma mente turbulenta.

"A Janela Aberta" (2002)



Diretor: Philippe Barcinski
Elenco: Enrique Diaz, Eugênio Puppo
Duração: 10 min
País: Brasil

Prêmios:
Melhor Curta no Chicago International Film Festival 2003
Melhor Montagem no FAM - Florianópolis Audiovisual Mercosul 2003
Melhor Montagem no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro 2002

Festivais:

Festival de Cannes 2002
Festival do Rio 2003
Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte 2003
Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2002
Ismailia International Festival for Documentary & Short Films 2003
Mostra de Cinema de Tiradentes 2002
Uppsala International Short Film Festival 2003
Athens International Film Festival/EUA 2003
Calgary International Film Festival 2003
Festival de Cinema de Huesca 2003
Manchester International Short Film Festival 2003
Mostra BR de Cinema de São Paulo 2003

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16 de agosto de 2008

Dr. Horrible’s Sing-Along Blog

Sem muita coisa para fazer durante a greve dos roteiristas nos EUA, Joss Whedon, criador da esperada Dollhouse e da já cancelada Buffy, junto com seus irmãos Zack Whedon, Jed Whedon e Maurissa Tancharoen resolveram produzir o web-musical geek, super cool e criado por eles mesmo: “Dr. Horrible´s Sing-Along Blog” no qual um vilão nerd, Dr. Horrible, interpretado pelo excelente Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother), tenta ser aceito pela classe dele (The Evil League of Evil), vencendo seu maior inimigo, o Captain Hammer (martelo), interpretado pelo Nathan Fillion (Desperate Housewives). Além disso a mini-série mostra as tentativas do Dr. Horrible em conquistar Penny, interpretada por Felicia Day (Buffy), uma garota que ele conheceu por acaso e que ficará dividida entre o herói e o vilão. E em meio a tudo isso, Dr. Horrible ainda encontra tempo para postar no vídeo-blog dele. O elenco conta também com o Simon Helberg (The Big Bang Theory), Rob Reinis (Eu e as Mulheres), Maurissa Tancharoen, Jed Whedon.

O projeto é fantástico, a inversão dos papeis fazendo do vilão um mocinho e do herói um vilão é tão bem conduzida que não tem como não torcer pelo adorável, Dr. Horrible. As músicas são oportunamente intercaladas entre os diálogos, naquele velho sistema conhecido dos musicais e não ficam devendo em absolutamente nada, boas vozes com letras bem escritas, um combo perfeito. A websérie conquistou em segundos a atenção de muitos e dividida em 3 atos, foi lançada dias 15 17 e 19 de Julho, conseguido no seu primeiro dia tirar o site do ar devido a quantidade de acesso. Os episódios também fizeram sucesso no iTunes e agora esperam um lançamento em DVD com muitos extras, já anunciado. A única coisa que eu lamento nisso tudo é que dificilmente teremos uma continuação, já que o Neil está comprometido com How I Met Your Mother, e Joss está com sua novíssima Dollhouse no gatilho.

"I have just one question: $howmuch.99 would we have to pay to get Whedon and company to keep making this show forever? […] Dr. Horrible may be foiled eternally, but his sing-along blog has conquered my world."
James Poniewozik, Times magazine

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10 de agosto de 2008

Dexter Morgan, Eli Stone & Nancy Botwin

Que temporada maravilhosa essa de Dexter, hein? Eu tinha amado a primeira e mesmo assim demorei pra começar a assistir essa segunda, nem sei bem por que, mas o que importa é que eu assisti e amei. Eu me perguntei, depois que acabei a Season 1, como os roteiristas iriam manter a história pelas próximas temporadas, achei que ia ficar repetitivo um outro psicopata assombrando os morados de Miami, bom, continuo achando que iria, se o psicopata em questão não fosse o próprio Dexter. É nisso que se baseia essa última temporada. Que além de uma história principal super interessante também mantém, muito bem, as storylines dos coadjuvantes deixando espaço pra todo mundo brilhar. Cada um tem o seu momento, uns mais do que outros, até devido a importância dos papeis, mas duvido que algum ator tenha saído insatisfeito com história do próprio personagem. Até os novos personagens entraram com tudo na história e fizeram bonito. A única coisa que eu achei que ficou devendo foi (abro um parênteses aqui pra informar que se você, caro leitor, ainda não assistiu essa temporada, corra imediatamente para o Link mais próximo e faça o seu pedido ao Paul, e aí sim vocês estarão permitidos a continuar a leitura) o desenvolvimento da história do The Dark Defender. Será que teremos algo nessa próxima Season? =D



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Desde que ‘descobri’ Eli Stone, fiquei com um pé atrás a respeito de começar ou não a assistir a série. Eu tenho uma certa tendência a gostar de dramas sobre advogados afinal minha paixão pela área jurídica me trouxe a onde estou hoje (4º semestre de Direito). Mas o fato de existir uma série com uma premissa não muito convencional (um advogado com um aneurisma no cérebro, que tem visões sobre o futuro e a partir daí decide a quais casos deve se dedicar, visões essas que não possuem hora conveniente para se ‘mostrar’ indo desde festas de noivados até salas de reuniões e passando pelo tribunal, durante julgamento, vale frisar) me deixou desconfiado a cerca da combinação proposta. Porém minha curiosidade falou mais alto e eu me permitir acompanhar essa carismática história, cheia de personagens atraentes, desenvolvida de uma forma louvável sem cair no bizarro ou até mesmo no exagero. A série possui um roteiro inteligente, casos interessantes e bem desenvolvidos além de uma ótima produção. Sem falar nos musicais, ah os musicais, não falei deles né? Bom, essa primeira temporada é toda inspirada em canções do George Michael, que inclusive faz algumas participações em alguns 3 ou 4 episódios. Mas enfim, não dá pra deixar de conferir, eu nem acredito que eu ainda pensei em não conferir. Ainda bem que a curiosidade falou mais alto.



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Nesse novo episódio de Weeds teve mais coisas que funcionaram pra mim e do que coisas que não. A relação (violenta de novo) da Nancy com o prefeito foi uma das melhores coisas nesse episódio, será que a Nancy vai virar a primeira dama de “whatever city”? A linha ‘drogada’ da Célia foi muito bom, embora eu ache que a Perkins sempre rende mais quando está contracenando com alguém do elenco fixo, devo concordar que nesse episodio ela não faz feio sozinha (não que ela já tenha feito feio alguma vez, claro, só acho que a química dela com o elenco deve ser mais aproveitada). O serviço de coiote do Andy e do Doug começou interessante, sem receberem o pagamento, desse jeito vai longe hein? =D E o Shane sem aquelas fantasias incestuosas, Shane e a Isabelle sempre renderam boas cenas juntos e fiquei feliz com o resultado desse episódio para os personagens deles. O que não está funcionando pra mim at all é aquele romance do Silas com a Lisa, só espero que apareça algum de interessante pra dar mais movimento ao persongem do Silas, que pesando bem, nunca foi grandes coisas na série. Ainda assim não comprometeu o bom resultado do episódio.

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7 de agosto de 2008

XXY

Título Original: XXY
País de Origem: Argentina | França | Espanha
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Lucía Puenzo

Em XXY, Lucía Puenzo trata de um fenômeno sexual chamado de Síndrome de Klinefelter (ou de XXY). Essa síndrome atinge homens que teem um cromossomo X a mais, desenvolvem testículos menores e produzem menos testosterona, o que lhes dão um aspecto feminino. Alex (Inés Efron) nasceu com essa característica. Tentando fugir dos médicos que desejam corrigir a ambigüidade genital da criança, seus pais Suli (Valeria Bertuccelli) e Kraken (Ricardo Darín) a levam para um vilarejo no Uruguai convencidos de que uma cirurgia seria uma violência ao corpo de Alex. A rotina deles muda quando eles recebem um casal de amigos, Ramiro (Germán Palacios) e Erika (Carolina Pelleritti), e seu filho, Alvaro (Martín Piroyansky), vindos de Buenos Aires. Alex logo se aproxima de Álvaro que se apaixona por ela e a deixa ainda mais confusa, em um momento em que ela está descobrindo a própria sexualidade.

Depois de revelado o problema da garota, XXY passa a mostrá-la em todas as situações possíveis: conforto, desconforto, perigo, excitação, calmaria, diversão, enfim, até mostra a relação que ela tem com os poucos amigos. Alex vira quase o objeto de estudo de uma pesquisa, onde nós seriamos os encarregados de analisar o comportamento dela diante daquelas situações. Situações que pelo menos são representados de forma digna graças à ótima interpretação do elenco (destaque para a atuação de Ricardo Darín), crucial para o bom desenvolvimento do filme.

XXY tentou uma forma diferente de abordar a sexualidade, porém ao invés de explorar o drama da protagonista que envolve uma escolha difícil e que pode ou não deixar marcas que vão além de simples cicatrizes, prefere tratar a situação de uma forma sutil e acaba priorizando problemas que qualquer outro adolescente teria. O filme, como se não tivesse muito a nos acrescentar, acaba se recusando a discutir de uma forma mais aberta o tema que propôs, assim como os pais da Alex.

É claro que todos esses problemas discutidos são únicos devido à condição da garota. Mas o filme se recusar a destrinchar um tema interessante e tão pouco discutido? É realmente um desperdício. Felizmente o tema continua interessante ao final do filme, mas infelizmente continua pouco discutido e uma coisa é certa, XXY passa longe de qualquer sensacionalismo e esse é um dos grandes méritos do filme, que pisando em ovos sai de lugar nenhum para lugar algum desperdiçando um tema riquíssimo, infelizmente.

Cotação: 5,0
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3 de agosto de 2008

Weeds, for those who think young

Mad Men voltou e trouxe junto com ela muita elegância, como já era de se esperar e além disso um público de mais de 1 milhão de pessoas, mais do que o dobro da audiência da estréia do ano passado (915 mil).

Nesse season premiere começamos com um avanço no tempo, do feriado Thanksgiving de 1960 para o Valentine's Day de 1962, um considerável avanço. Durante esse tempo a Peggy conseguiu recuperar a sua antiga forma virou motivo de especulações no escritório. Não foi dessa vez que tivemos notícias do filho dela, mas ficamos sabendo que a carreira dela vai indo muito bem obrigado. Inclusive ela já até demonstra mais confiança sendo rígida com a nova secrétaria do Don, evoluções nos personagens sempre caem bem. Btw, a nova secretária é tão bobinha quanto a Peggy era, se não mais (=P). Na comemoração do dia dos namorados Don e Betty vão passar a noite em um hotel e lá a Betty encontra uma amiga dela da época de modelo e descobre através do Don que a tal amiga é uma "Call Girl". Fato que intriga a Betty e poderá causar futuras dores de cabeça no Don, como foi insinuado na cena da Betty com o mecânico que consertava o carro dela que quebrou enquanto ela estava indo buscar a filha no ballet. Não acho que possa rolar com aquele cara mesmo, mas, além dessa insinuação, a Betty é cantada sutilmente por um colega do clube de equitação em que ela vem recebendo aulas. Tudo indica que veremos aquele rapaz mais vezes. Não achei um episódio que fizesse jus a tamanha audiência, acho que vai cair consideravelmente, o que eu sinceramente espero que não aconteça. Mas enfim, eu gostei de rever todo aquele ambiente "workaholic", num clima "bohemian" (temos que concordar que toda aquela bebedeira e neblina de nicotina não é normal =p).



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Yes you can, Nancy!

Polêmico episódio de Weeds. Nancy is back. Cansou de ser dona de loja de roupas para grávidas e pretende voltar com tudo para a área do comércio de weeds (com tudo mesmo, 140 kg, se não estou enganado, só para começar). Sanjay, Marvin parecem que vão voltar com suas participações, Sanjay com o filho enorme, vale dizer e Marvin 10 pounds mais magro (oi?). Isabelle, a taradinha lesbian, também está de volta porque claro que não bastava só o Shane e sua masturbação que até faz a cama tremer (pervs!). Achando pouco? Ainda tem o Silas e o seu affair com a mãe do loirinho, aquela dona da loja de queijos. Ah, e os crimes não param por aí, faltou o Doug e o Andy, que estão indo adiante com os bussiness de coyote deles. Narcotráfico, pedofilia, imigração ilegal, quer mais polêmica? Que tal masturbação incestuosa, sadismo (prefeito e seus tapinhas na Nancy) e masoquismo (Nancy e seu sorrisinho de canto de boa no espelho) insinuados? hmm, eu já mencionei que foi polêmico? =D Pra mim o melhor até agora continua sendo o episódio 05 seguido do 06 e do 07 também que não ficou pra trás! Acho que estamos indo por um caminho interessante com Weeds.



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Tenho assistido In Treatment, Dexter, Eli Stone e Gossip Girl além de Weeds e Mad Men (e Swingtown que estou um pouco atrasado). Mas vou deixar para falar delas quando eu concluir suas respectivas temporadas, tento fazer um comentário geral sobre a Season. Posso adiantar que estou AMANDO Dexter, é tudo isso que tão falando e mais um pouco. Gossip Girl é muito glamour, fofoca e tudo que adolescentes "Paris Hilton-wannabe" tem direito, muito bem feitinha e ainda tem de quebra a voz da talentosa Kristen Bell. Eli Stone seria apenas mais uma série de advogados e seus casos se não tivesse por trás de todo esse mundo jurídico uma trama diferente e muito agradável de acompanhar. Mas enfim, já me estendi demais nos comentários. Próximo post eu falo melhor de cada uma. XOXO, (not even close) gossip girl. =p
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1 de agosto de 2008

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet

Título Original: Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street
País de Origem: EUA / UK
Gênero: Musical / Thriller
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Tim Burton

O filme conta a historia de Benjamin Barker (Johnny Depp) um barbeiro, que há 15 anos foi afastado de sua mulher Lucy (Laura Michelle Kelly) e da sua filha sendo mandando à prisão injustamente pelo inescrupuloso juiz Turpin (Alan Rickman), que desejava a bela Lucy. A história começa com a volta de Benjamin a uma Londres completamente sombria em busca de vingança. Ele descobre que sua esposa cometera suicídio e que sua a filha foi adotada pelo juiz Turpin. Barker se autonomeia Sweeney Todd e reencontra a sra. Lovett (Helena Bonham Carter), proprietária de uma falida loja de tortas, tornam-se cúmplice do barbeiro, e no andar de cima da loja agem assassinando pessoas inocentes que saem da cadeira de Todd direto para as tortas da sra. Lovett, que passam a ser reconhecida em toda a cidade. Paralelo a isso ainda mostra a história de amor proibido entre o marinheiro Anthony Hope (Jamie Campbell Bower) e Johanna (Jayne Wisener).

O roteiro passeia entre os dois núcleos tentando não deixar espaço para calmaria durante os 116 minutos de filme. Quando Todd e Mrs. Lovett terminam de cantar, a trama corta para uma música dos dois jovens ridiculamente apaixonados, e assim segue (ridiculamente porque a rapidez que isso acontece é difícil de engolir). Teoricamente o filme poderia muito bem seguir em um bom ritmo, mas as músicas são parecidas, o que dá a clara sensação de falta de ação, de seguimento. Só quanto a historia se desenvolve e o barbeiro mostra sua verdadeira personalidade é que o filme poderia melhorar e ficar bem mais interessante, mas o Burton peca aqui pelo exagero nos surpreendendo com um banho de sangue a la Tarantino extremamente exagerado pegando muita gente desprevenida.

Em meio a trama trabalhada pelo roteiro de John Logan (O Aviador) temos músicas, como todo mundo já deve saber, mas são muitas músicas mesmo. Um musical daqueles em que cantam até para dizer que uma barata está passando. Mas o que incomoda mesmo são os arranjos repetitivos das canções e até as músicas algumas repetidas inúmeras vezes (ouvir um jovem cantando "I seeee you, Johaaaaaanna" inúmeras vezes pode fazer o filme uma experiência cansativa ainda mais quando os atores não são realmente bons cantores, pelo menos a mim não agradou).

Johnny Depp não consegue construir um personagem a altura do demoníaco barbeiro da Rua Fleet. Justo o Depp, que eu sempre acho tão caricato nas suas atuações resolve aqui, onde ele deveria ser caricato e exagerado (seria aqui onde caberia um exagero), se policiar deixando muito a desejar. Helena Bonham Carter, também não canta, mas sempre pálida e com os olhos bem arregalados oferece mais veracidade construindo um personagem denso e sombrio, mas ingênuo a partir de certo ponto. Um nome que rouba a cena no filme é o de Sacha Baron Cohen, que em uma marcante participação surpreende com sua naturalidade em um papel pequeno, mas muito divertido.

O mérito do filme é a excelência técnica. A Londres no filme é completamente cinza, suja e desprezível, com uma fotografia monocromática que chega quase ao preto e branco em algumas partes, e que é essencial para o filme. E há ainda, em contrapartida ao preto e cinza, um vermelho bem vivo cada vez que jorra sangue (o que não é pouco). A direção de arte também é excelente, e fundamental para que entremos no clima da história. A montagem e a edição de som no primeiro encontro de Todd com o juiz na barbearia são ótimas, as vozes de Depp e Alan Rickman fundindo-se com os sons do material do barbeiro só aumentam o suspense. Enfim, em meio a tantas tragédias, salva-se alguns detalhes interessantes também.

Cotação: 6,5
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