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27 de junho de 2009

Cine News #5 | Especial Selton Mello

Overdose de Selton Mello
Tudo começou com "Uma Escola Atrapalhada", filme de Del Rangel, co-escrito por Renato Aragão e com a participação da Angélica. Essa foi a primeira vez que vimos o Selton Mello nos cinemas. Mas foi 10 anos depois que aconteceu a 'explosão' dele nos cinemas e de 2000 pra cá o ator participa de pelo menos 1 filme por ano. Em 2000 foi o "O Auto da Compadecida", que era pra ter sido apenas uma minissérie da Globo mas fez tanto sucesso que acabou ganhando versão para o cinema. Acontecimento que se repetiu em 2001 com a minissérie "Caramuru - A invenção do Brasil". Nesse mesmo ano ele ainda protagonizou o poético "Lavoura Arcaica", pra mim um dos melhores e mais bonitos filmes nacionais já feito e a melhor atuação do Selton Mello, até então, e que inclusive lhe rendeu a primeira de 4 indicações do Grande Prêmio Cinema Brasil. (lembrando que ainda não vi "Garotas do ABC" que há quem diga que é a melhor atuação dele). Em 2003 ele participou do primeiro filme do Guel Arraes que foi feito especificamente para o cinema, "Lisbela e o prisioneiro".

Em 2004 ele contribuiu com os filmes "Garotas do ABC" e "Nina". Em 2005 ele apareceu na comédia "O coronel e o lobisomem", 2006 no drama "Árido movie" e em 2007 no elogiado "O cheiro do ralo", pra mim o segundo melhor trabalho do ator. No ano passado o Selton foi o protagonista de "Meu Nome não é Johnny" e participou do filme "Os Desafinados", que ainda conta com Rodrigo Santoro e Cláudia Abreu. Mas foi em 2009 que aconteceu a tal 'overdose'. Achando pouco o lançamento de "A Mulher Invisível" no dia 05 de Junho, os produtores de "Jean Charles" e "A Erva do Rato" resolveram lançar os dois filmes no mesmo dia. Ontem, dia 26 de Junho. O primeiro chegou nos cinemas de quase todo o país e o segundo se limitou aos cinemas de Rio e Sampa, mas logo deve chegar em outras capitais.

Ele falou recentemente sobre toda essa exposição que está acontecendo com ele e disse ao G1 que essa overdose foi tudo que ele sempre tentou evitar, mas que por um lado seria bom, porque logo logo passa e ele fica sem fazer nada por um tempo. Mas vai demorar um pouco até que esse tempo em que ele está 'sem fazer nada' se reflita nas telonas, já que o processo de produção de um filme é demorado e vários trabalho que ele já finalizou ainda nem foram lançados. Um exemplo disso é o "Federal", de Erik Castro, que deve ser lançado ainda em setembro desse ano e contará a história de um perigoso traficante que se instala em Brasília, capital federal e para pegá-lo, a polícia fará o que for preciso.


Selton Mello e Otávio Muller em "Reis e ratos"

No próximo ano ele ainda deve voltar com mais dois filme, "Lope de Vega" novo filme do Andrucha Waddington, que ainda conta com Sônia Braga. Deve ser lançado no segundo semestre do próximo ano. E com "Reis e ratos", nova parceria com Mauro Lima, diretor de “Meu nome não é Johnny”, que conta ainda com a participação de Rodrigo Santoro, Cauã Reymond e Otávio Muller. Esse foi, inclusive, o trabalho mais recente dele. Filmado em apenas 17 dias e com uma pré-produção de apenas 3 semanas, o longa sofreu com as limitações na verba mas mesmo assim conseguiu ser finalizado com a ajuda e compreensão de toda a produção inclusive dos atores que aceitaram receber à prazo. “Reis e ratos” é sobre um agente da CIA enviado ao Rio de Janeiro que, depois de beber chope, experimentar pastel de camarão e se casar com uma brasileira, não quer mais voltar aos Estados Unidos.



E por falar em A Erva do Rato...
O filme que já passou pelo Brasil no ano passado (nos festivais de cinema do Rio e de São Paulo), trata-se de uma adaptação livre de dois contos de Machado de Assis, "A Causa Secreta" e "Um Esqueleto". Como disse o diretor Júlio Bressane (Cleópatra) o filme "não é uma adaptação de Machado de Assis, e sim uma tradução em imagens de seu espírito". Com a ajuda da Rosa Dias na direção, Bressane funde dois elementos dos contos Machadianos: a relação do homem com a morte e a incompreensível relação que esse estabelece com os animais. No filme, Ele (Selton Mello) e Ela (Alessandra Negrini) caminham por um cemitério à beira-mar onde Ela passa mal e desmaia. Ela, professora, com o pai morto há apenas três dias, não tem mais ninguém no mundo e diante de tal situação, Ele se propõe a cuidar dela enquanto for vivo. Este é o início de uma estranha relação. O filme chegou a ser exibido no 65o Festival de Veneza na seção "Orizzonti", que contou com a presença dos diretores e da atriz Alessandra Negrini. Pelo que se sabe, cerca de 200 lugares estavam ocupados, e pouca gente deixou a sessão antes do final do filme.

Falei espicificamente desse filme pra dizer que sou fã dos contos de Machado de Assis e sempre que leio fico com vontade de assistir aquilo que acabei de ler. O jeito como ele escreve atrai de tal forma que parece ter sido feito justamente para um adaptação. Seja teatral ou cinematográfica. Penso, e espero, que muitos cineastas brasileiros passem a explorar mais o potencial da literatura Machadiana que merecer ser não só lida mas também assistida.



Bônus: Pra nao dizer que nao falei das flores.
Pra não ouvir 'reclamação' (até parece rsrs) do tema limitado desse post, que aliás era pra ter sido sobre o cinema brasileiro e não apenas sobre o Selton Mello, resolvi acrescentar esse filme que me chamou atenção pela trama inusitada.

Na minha pesquisa para o post vi que segundo o imdb o Selton Mello teria participado do filme "Reflexões de um Liquidificador", mas que segundo a continuação da minha pesquisa ele não está no longa que conta a história de um liquidificador que pensa e conversa com sua proprietária, Elvira, uma senhora já da terceira idade. Logo descobrimos que os dois, Elvira e liquidificador, são cúmplices de um crime: o assassinato de Onofre, o marido de Elvira, que depois foi moído no liquidificador. Num tom de humor negro e sarcasmo, ficamos conhecendo como o liquidificador adquiriu vida, ao ser reformado por Onofre, quando o casal era dono de um pequeno bar, a Vitamina da Elvira. A história do casal é intercalada com o medo que Elvira tem de ser descoberta pela polícia, e o aconselhamento e reflexões do sábio eletrodoméstico.

Filmado em seis semanas e um dia, o longa tem roteiro de José Antônio de Souza. O filme é dirigido por André Klotzel e conta com as participações de Ana Lucia Torre, Germano Haiut, Aramis Trindade, Fabiula Nascimento, Marcos Cesana, Gorete Milagres e Zé carlos Machado. Essa foi a primeira vez que o diretor André Klotzel filmou o roteiro de outra pessoa. O filme está em fase de pré-produção e ainda sem data de estréia.
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20 de junho de 2009

O Mágico de Oz

"Toto, I've a feeling we're not in Kansas any more.
We must be over the rainbow!"


Título Original: The Wizard of Oz
País de Origem: EUA
Gênero: Musical
Ano de Lançamento: 1939
Direção: Victor Fleming

Dorothy (Judy Garland), uma garota órfã, vive com seus tios, Henry (Charley Grapewin) e Emily (Clara Blandick), em uma fazenda do Kansas. Um problema com a desagradável Senhorita Gulch (Margaret Hamilton) leva a garota a fugir de casa com o seu cãozinho, Totó, que estava envolvido na confusão. No caminho ela conhece o Professor Marvel (Frank Morgan), um vidente charlatão que diz a ela que sua tia está doente por ela ter fugido de casa. Quando ela volta para a fazenda, um tornado levanta a casa e após muito rodopiar, aterrissa na Cidade dos Munchkins, em cima de uma das mais poderosas bruxas da região: a Bruxa Má do Leste (Margaret Hamilton). Em agradecimento os habitantes dão uma festa e Dorothy recebe de presente sapatos de Rubi. É quando surge A Bruxa Má do Oeste (Margaret Hamilton), que de imediato torna-se inimiga da garota por almejar os sapatos encantados que antes pertenciam à Bruxa Má do Leste.

Dorothy preocupada com os tios, segue pela estrada de tijolos amarelos, para chegar ao Mágico de Oz (Frank Morgan), o único que poderia ajudá-la a voltar para casa. No caminho ela conheceu um Espantalho (Ray Bolger), que desejava muito ter um cérebro. Um Homem de Lata (Jack Haley) que queria um coração. E um Leão Covarde (Bert Lahr), que desejava ter muita coragem. Juntos os quatro seguem em busca dos seus desejos, rumo à Cidade Esmeralda. Um historia que atravessou gerações e segue viva até hoje na cabeça dos ‘velhos jovens’ e até mesmo dos mais novos jovens. Uma historia sobre o amor e sobre a valorização da família.

A fantasia no filme é criada a partir de uma técnica que não há como não se deslumbrar. As cores, o cenário, tudo novidade na época, (vale lembrar que o filme é de 39 e o primeiro longa colorido é de 35) mas usada de maneira tão eficiente, com uma riqueza tão grande de detalhes que não tem como não impressionar. É tudo incrivelmente encantador, desde os detalhes até as pinturas que servem de fundo.

Cheio de simbolismos e musicais inesquecíveis, o filme possui um encanto único, e não por acaso foi imortalizado como um dos clássicos infantis que agrada pessoas de todas as idades. A trilha desse musical dispensa comentários é simplesmente fantástica. Um dos momentos mais marcantes do filme é quando Judy Garland canta a imortal Over The Rainbow, IMPOSSIVEL não ficar no mínimo hipnotizado, não é simplesmente uma cena do filme, e ‘A’ cena do filme.

O Mágico de Oz é para mim um dos melhores filmes já feitos. É perfeito o equilíbrio entre arte caprichada e as boas interpretações.

Cotação: 10,0



Texto de 20/01/08

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17 de junho de 2009

Talking About Short Films #18 | Domingo de Páscoa

Ficção | De Pedro Amorim | 2008 | 15 min

Com Caio Junqueira, Sílvio Guindane, Jayme Del Cueto, Cadu Fávero, Maiara Brito, Priscila Assum

Um médico em busca de alívio. Uma mãe prostituta. Um policial corrupto. Uma criança de rua malabarista. Vidas tortas e malditas que se encontram e desencontram em torno de uma barraca fajuta de hot-dog, no famoso calçadão de Copacabana.

O curta-metragem de ficção “Domingo de Páscoa”, produzido pela Mixer é o primeiro trabalho do Pedro Amorim na direção, e foi um dos selecionados para a Mostra Brasil do 19º Festival Internacional de Curtas-Metragens de São Paulo, que aconteceu em agosto de 2008.

Com um excelente roteiro, ótimas atuações e uma direção bem traçada, o curta é conduzido com a agilidade necessária de uma edição que rende a veracidade exigida pelo tema, completando satisfatoriamente esse excelente trabalho do Pedro Amorim.

Para assistir ao curta completo, basta clicar no "assista" aqui embaixo. Uma página para o Porta Curtas vai abrir e lá vocês clicam novamente no mesmo "assista" que está localizado do lado esquerdo da tela.



Ficha Técnica
Produção Vicente Amorim, Malu Miranda
Fotografia Rodrigo Monte
Roteiro Pedro Amorim
Som Direto Miriam Biderman, Ricardo Reis
Direção de Arte André Weller
Edição de som Miriam Biderman, Ricardo Reis
Direção de produção Erica Coelho
Produção Executiva Erica Coelho
Montagem Pedro Amorim



Prêmios
Melhor Roteiro no Festival de Roteiros da Insituição Hebráica de São Paulo 2004
Prêmio Porta Curtas no Festival do Rio 2008



Festivais
Curta Cinema - Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro 2008
Festival Internacional de Curtas de São Paulo 2008

Brazilian Film Week - Premiere Brazil Washington 2008
Goiânia Mostra Curta 2008

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15 de junho de 2009

BreakTime #12 | Blog de Ouro

No começo do mês, nosso blog foi contemplado por um dos nossos mais novos companheiros, o Paulo (They Watch Us), com esse selo de reconhecimento pelo nosso trabalho aqui no Talking About Movies - belíssimo o selo, por sinal. Então antes de tudo agradeço a ele pela confiar o selo ao nosso blog e obrigado pela parceria e claro, obrigado aos nossos leitores que estão aqui sempre prestigiando o nosso trabalho, o que de certa forma nos incentiva a continuar com o que a gente faz aqui.

E voltando ao selo, as instruções para quem recebeu o selo são as seguintes:

As instruções para quem recebeu o selo são as seguintes:
1 - Exibir a imagem do selo "Blog de Ouro".
2 - Postar o link do blog que te indicou.
3 - Indicar 4 blogs de sua preferência.
4 - Avisar seus indicados.
5 - Publicar as regras.
6 - Conferir se os blogs indicados repassaram o selo e as regras


Bom, de acordo com as regras agora tenho que indicar apenas 4 amigos blogueiros (muito pouco, gostaria de poder indicar mais) para receber o selo. E meus escolhidos são:

Vinícius, do Blog do Vinicius

Pedro Tavares, do Cinema O Rama

Kamila, do Cinéfila por Natureza

Airton, do Publicando!
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9 de junho de 2009

A Mulher Invisível

Título Original: A Mulher Invisível
País de Origem: Brasil
Gênero: Comédia Romântica
Ano de Lançamento: 2009
Direção: Cláudio Torres

Escancaradamente inspirado nas típicas comédias românticas americanas, “A Mulher Invisível”, dirigido e roteirizado pelo Cláudio Torres, conta a história de Pedro (Selton Mello), um controlador de trânsito do Rio de Janeiro que acreditava no amor eterno até levar um pé na bunda da esposa após seis anos de casamento. 


Passados três meses de depressão e isolamento, ele é praticamente forçado, pelo melhor amigo Carlos (Vladimir Brichta), a sair em busca de novos relacionamentos. É justamente nessa época em que bate na porta dele a idealização da mulher perfeita para ele: a Amanda (Luana Piovani), sua nova vizinha. Linda, inteligente, carinhosa, sensível, uma amante ardente que gosta de futebol e que ainda releva o ciúme.

Não deu outra, Pedro se apaixona por aquela quase deusa da perfeição que tinha apenas um defeito, não existir.

O elenco do filme está inspirado, Selton Melo, presença garantida em vários excelentes filmes brasileiros, dispensa comentários, sempre bem em tudo o que se dispõe a fazer, entrega aqui mais uma excelente atuação. O Brichta e a Maria Manoella, que também faz o papel de uma vizinha do Pedro, entregam atuações corretas e na medida e a Luana apesar de não ser uma atriz de muitos recursos, não compromete o longa e foca mesmo na exploração da sua sensualidade e da sua beleza.

Porém que realmente rouba a cena nas poucas vezes que aparece é a Fernanda Torres, apesar do papel pequeno ela consegue deixar sua marca no filme, a cena final no restaurante foi praticamente toda impulsionada pela personagem dela. E btw, melhor cena do filme.

O roteiro do filme é bastante simples e tem claras inspirações nas comédias “O Amor é Cego” e “Mais Estranho que a Ficção”. Do primeiro troque a mulher gorda/magra por uma invisível, em situações parecidas como uma ida ao cinema, um jantar num restaurante e até uma visita a empresa onde ele trabalha. Os momentos são praticamente os mesmos, o estilo de narrativa é praticamente o mesmo e até o recurso usado é parecido. E só pra deixar claro não vejo problema nenhum nisso.

Do segundo troque apenas uma voz, por uma “pessoa de verdade”, que apesar de não existir interage de todas as formas possíveis com ele. E acrescente ainda o fato de que ele escreve um livro narrando a experiência vivida por ele mesmo e troque a ideia de que ele ainda viverá o que escreveu (o que acontece em “Mais Estranho que a Ficção”) pelo fato de que aqui ele vai apenas viver de novo o que já viveu.

É um roteiro interessante do ponto de vista narrativo, pela simplicidade já citada, pelo jeito descontraído que aborda a desilusão amorosa e talz, mas passados 40 ou 50 min de projeção o ritmo começa a ficar lento e o tempo começa a se arrastar. Daí pro final eu só ficava esperando pelo desfecho daquela confusão toda que parecia demorar demais pra aparecer. Não que o filme estivesse ruim, não estava.

Mas é que parecia que já tinha dado tudo que tinha que dar e que pra independente do rumo que tomasse dali pra frente, seria em vão. Pra mim esse foi o ponto fraco do filme, devia ter sido um pouco mais enxuto. Mas em todo caso vale a pena pelo elenco interessante e pelo clima hollywoodiano do filme. Desnecessário? Talvez! Mas o Cláudio Torres soube desenvolver bem esse aspecto, que até onde eu soube foi de propósito, e por isso até merece ser apreciado.

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6 de junho de 2009

Promoção | Home, fazendo a diferença - Resultado

Então, como já tivemos mais de 15 comentários, acho que não tem necessidade de esperar até amanhã para divulgar os vencedores. Escolhi o prazo para divulgar (domingo às 17h) mais por prevenção do que por qualquer outra coisa, já que poderíamos não atingir uma quantidade suficiente antes disso, mas como conseguimos, está aí o resultado:

1ª Ganhadora:
O comentário de número 05 foi a SANDRA SANTOS:

2ª Ganhadora:
O comentário de número 14 foi a JUCIARA AZEVEDO:

Parabéns às ganhadoras, entrei em contato ainda hoje, pelo email que vocês me passaram.
PARABÉNS!

E não esqueçam de conferir o filme. "HOME - Nosso Planeta, Nossa Casa".
A lista com os cinemas que estão exibindo está no post anterior. E pra quem não mora em nenhuma daquelas cidades, até o dia 14 de Junho o filme está disponível online no endereço abaixo:
http://www.youtube.com/homeproject
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5 de junho de 2009

Especial | Promoção Home, fazendo a diferença.

Hoje, dia 05 de Junho de 2009 é não só a comemoração de mais um dia Mundial do Meio Ambiente, mas também o dia de estréia mundial do filme "HOME - Nosso Planeta, Nossa Casa". Você e milhões de pessoas em diversos lugares do mundo têm um encontro marcado com o planeta. O filme será um grande acontecimento internacional que tem por objetivo atingir a maior audiência possível e convencer a todos de nossas responsabilidades individuais e coletivas, em relação ao mundo em que vivemos.

Pela primeira vez, um filme terá exibição simultânea gratuitamente e em vários formatos, como cinema, televisão, DVD e internet (on-line pelo www.youtube.com/homeproject) e sua participação nessa grande mobilização pela preservação da vida no planeta é muito importante.

Mais do que um filme, HOME - NOSSO PLANETA, NOSSA CASA tem por objetivo aguçar a nossa percepção sobre os problemas ambientais enfrentados pelo mundo, causando um impacto imediato sobre a sensibilidade de qualquer um que o assistir, chamando a atenção ao fato de que a humanidade tem somente dez anos para reverter o quadro de destruição das riquezas da Terra e considerar mudanças em seus padrões de consumo.

A idéia do diretor Yann Arthus-Bertrand é, ao longo de uma seqüência única através de 54 países, toda filmada dos céus, dividir conosco a sua admiração e preocupação com o mundo, ao mostrar que embora exista um apego geral das sociedades com relação a questões ecológicas, ações concretas ainda são pequenas e lentas demais, sendo preciso uma mobilização efetiva e consciente de todos nós.

Por isso, nesse dia 5 de junho ajude a propagar esta mensagem, vá ao cinema e participe de todas as ações de mobilização que foram criadas para transformar HOME - NOSSO PLANETA, NOSSA CASA em um grande ato de amor pelo planeta. Todos os recursos arrecadados por essa iniciativa serão doados a ONG Good Planet que desenvolve programas de preservação ao meio ambiente.

Vamos aproveitar que essas informações estão sendo passadas de um jeito artistico mas não menos informativo e começar a nos aprofundar nesse tema tão delicado e quem sabe também começar, ou continuar a a agir diferente para que em breve vídeos como esses não precisem mais serem feitos. Como eu falei no post da semana passada: O conjunto de esforços, pequeno ou grande, de milhares de pessoas fará toda a diferença. E é isso que queremos. Fazer diferença. Passe essa notícia adiante.

Segue abaixo a lista dos cinemas que exibirão o filme:
Bahia – Salvador:
•Esp. Unib. Glauber Rocha
•UFBA

Distrito Federal – Águas Claras:
•Arcoplex

Distrito Federal – Brasília:
•Cine liberty
•Cine Academia

Espírito Santo – Vitória:
•Ritz Jardins

Goiás – Goiânia:
•Bougainville Lumiere

Minas Gerais – Belo Horizonte:
•Usina

Minas Gerais – Juiz de Fora:
•Espaço Alameda

Paraíba – João Pessoa:
•Cinebox

Pernambuco – Recife:
•Cinebox
Paraná – Curitiba:
•Novo Batel
•Arteplex

Rio de Janeiro – Rio de Janeiro:
•Art West Shopping
•Ponto Cine
•Cine Santa
•Estação Botafogo

Rio Grande do Sul – Porto Alegre:
•Arteplex

Santa Catarina – Florianópolis:
•Itaguaçu

São Paulo – Campinas:
•Cinebox
•Shop. Parque Prado

São Paulo – Santos: •Unibanco Miramar

São Paulo – São Paulo:
•Espaço Unibanco Pompéia
•Arteplex
•Reserva Cultural
•M I S
•Lumiere
•Centerplex Lapa

Além de todas as lojas do FNAC.



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PROMOÇÃO - HOME: NOSSO PLANETA, NOSSA CASA, fazendo a diferença.
Como prometido no post anterior, temos uma PROMOÇÃO desse filme também.

Uma família de 4 pessoas de classe média utiliza aproximadamente 1.000 sacolas por ano no varejo de um modo geral. Essas sacolas convencionais podem demorar até 500 anos para sumirem na natureza, contaminando rios e oceanos, matando animais quando da sua ingestão, por confundirem a sacola com alimento.

A substituição das sacolas de plástico comuns por sacolas de papel ou de plástico oxi-biodegradável ainda não se demonstraram eficazes. Então uma possibilidade neste momento, que apresente viabilidade econômica e eficácia garantida são as ecobags, sacolas retornáveis, que atendem à necessidade das sacolas de plástico sem no entanto serem prejudiciais ao meio ambiente, já que podem ser reutilizadas inúmeras vezes.

Em mais uma parceria entre o nosso blog e o Núcleo da Idéia, conseguimos para distribuir entre os nossos leitores, duas Ecobags iguais a essa que está aqui ao lado que podem ser o pontapé inicial de vocês nessa corrida contra o tempo ajudando a fazer a diferença.

Então se você quer ter a chance de ganhar uma, deixe nos comentários a seguinte frase: "Eu quero fazer a diferença" e logo abaixo um email para contato. Os comentários que ficarem na posição número 05 e número 14, ganharão as sacolas.

Todos os comentários desse post serão liberados no domingo às 17h, então não adianta esperar aparecer quatro comentários para depois postar o quinto e assim ganhar uma das sacolas por que vocês não terão como saber quantos comentários já foram enviados pra gente. É tentar a sorte.

Lembrando que apenas vale para contagem os comentários que contiver no corpo da mensagem "
Eu quero fazer a diferença". Se entre os comentários tiver mensagens sem que contenha essa frase, esse comentário será liberado mas não será contabilizado. E vale avisar que cada leitor só poderá enviar a frase apenas 1 vez. Se enviar mais de uma será liberada apenas a que foi enviada primeiro, ou seja, vai ser na sorte mesmo.

Qualquer dúvida, entrem em contato com a gente pelo email: talkinaboutmovies@ymail.com

E lembrem-se de assistir HOME: NOSSO PLANETA, NOSSA CASA para descobrir como ajudar o planeta e fazer a diferença.

UPDATE:
*Promoção Encerrada*
Clique para ver o resultado.

Se quiserem saber mais sobre as sacolas retornáveis acessem: Estratégia de Marketing Verde
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3 de junho de 2009

Filmes do Mês | Maio

Bom, mais um mês se foi (como esse ano tá passando rápido, hein?) e aqui estou eu para mais um "Filmes do Mês" =D Mas antes eu gostaria de me desculpar pela falta de atualizações, a coisa está um pouco complicada para mim graças ao bendito final de semestre na faculdade. Trabalhos. Provas. Enfim. Mas essa tortura já acaba amanha e na sexta o blog já deve voltar com mais um post sobre a divulgação da estréia do filme "HOME" e de quebra ainda vai rolar mais uma promoção, dessa vez o prêmio não será ingressos, mas vamos manter o suspense um pouco, em breve vocês terão mais detalhes. Então, o intuito do post de hoje é resumir como foi o mês pra mim, em termos de cinema. E sem muitos arrodeios, foi bem pobrinho, não pela qualidade dos filmes, vi ótimos filmes esse mês, mas por ter empatado com Março, que até então tinha sido o "pior mês" (eu só consegui ver 13 filmes). Então juntos agora eles já formam a laterninha desse ano na minha lista de filmes por mês, espero que não caia mais que isso. hhahahaha. Mas enfim, vamos aos filmes:





01. Rumba [Dominique Abel, Fiona Gordon e Bruno Romy, 2008] A- (9.0)
"O que era para ser dramático, no entanto, é a deixa para mais sequências que rendem muitas gargalhadas. Entretanto, o que faz de ”Rumba” uma realização cinematográfica tão simpática são vários recursos utilizados pelos diretores e também intérpretes que parecem homenagear o cinema clássico. A imprensa especializada aponta as obras do falecido francês Jacques Tati como a fonte de inspiração de “Rumba”. Mas o trabalho com sombras, silêncio, movimentos, danças e cores transmite um ar nostálgico do velho cinema de modestos truques visuais que enriqueciam a magia. Um barato! [Alex Gonçalves, Cine Resenhas]






02. Sinédoque, Nova York [Charlie Kaufman, 2008] B+ (8.0)
Sinédoque é mais uma de suas (Kaufman) maravilhas, mas tem uma diferença das anteriores. Quem a leva para as telas é ele mesmo, encarando a direção pela primeira vez. [...] O roteiro e o elenco superiores não são capazes, porém, de fazer um filme brilhante. [...] Talvez alguns cortes de roteiro ou uma edição mais cuidadosa e menos apegada fossem necessárias para um resultado mais empolgante. Mas se não é fácil para ninguém cortar qualquer parte de um roteiro escrito por Charlie Kaufman, imagine com ele mesmo tomando conta do filme. Apesar dos problemas, é um filme que merece ser assistido e, de preferência, mais de uma vez, pois muita coisa só deve ser percebida numa segunda olhada. Para ver com calma e paciência. [Cecilia Barroso, Cenas de Cinema]

03. Star Trek [J.J. Abrams, 2009] B+ (8.0)
"Além do roteiro que traz alguns excelentes diálogos que fazem inveja a qualquer um dos filmes recentes da série Star Wars, a grande força da produção reside mesmo no talento e criatividade de J.J. Abrams. Responsável por algumas das melhores séries de TV da última década, o diretor parece planejar com muitos detalhes cada sequência do filme, intercalando na medida certa o ritmo ágil com os momentos mais emocionantes. Abrams é um grande cineasta e ao que tudo indica ainda não deixou o sucesso subir à sua cabeça. Esperamos, para o bem do cinema, que continue assim." [Vinicius Pereira, Blog do Vinícius]

04. Anjos e Demônios [Ron Howard, 2009] B+ (8.0)
05. Fogo Contra Fogo [Michael Mann, 1995] B+ (8.0)






06. Monstros vs. Alienígenas [Rob Letterman, Conrad Vernon, 2009] B- (7.0)
"O roteiro pode estar longe de ser um primor, mas acerta na diversão, na homenagem aos filmes B, e na criação de um universo fantástico baseado em criaturas clássicas do terror e da ficção científica utilizadas aqui de forma criativa. Talvez seja um bom começo para uma nova franquia do cinema americano. E, mais do que isso, pode significar a consolidação do 3D como a nova mania da sétima arte para arrancar o povo de casa. Mas se você não é capaz de entrar no clima desta aventura cheia de atrativos técnicos, nerds e infantis, não há outra razão para arriscar uma sessão de Monstros Vs. Alienígenas." [Otávio Almeida, Hollywoodiano]

07. Che [Steven Soderbergh, 2008] B- (7.0)
Entre imagens estáticas e uso de câmera na mão, Soderbergh consegue o equilíbrio técnico e fotografia trabalhada, realmente nos colocando ali, dentro da mata, junto com o exército, sem perder o cheiro do passado deixado entre o espectador e a tela. A fidelidade é realmente grande, sem contar o mais óbvio ponto da produção: A atuação de Benício Del Toro. O porto-riquenho é um monstro. Para mostrar o lado humano e preocupado com a boa índole e a justiça dentro de seu grupo, Del Toro consegue ir da serenidade a função de sua autoridade sem muitos problemas. Mesmo com muitos personagens importantes da história, a obviedade de personagens coadjuvantes aumenta perto da atuação de Del Toro. [Pedro Tavares, Cinema O Rama]

08. Austrália [Baz Luhrmann, 2008] B- (7.0)
"O diretor australiano Baz Luhrmann é alguém que preza muito a qualidade estética de suas obras. Em “Austrália”, não foi diferente, uma vez que elementos como a fotografia e os figurinos são de extremo bom gosto. No entanto, o ritmo videoclíptico que o diretor imprime às suas obras acaba não encaixando bem com o formato épico de seu trabalho mais recente. Filmes desse gênero necessitam de um ritmo mais lento e, principalmente, de um bom desenvolvimento de história. E é justamente em relação a este último aspecto que “Austrália” peca mais – o roteiro desperta mais sono do que interesse pela jornada de Lady Sarah Ashley." [Kamila, Cinéfila por Natureza]

09. Por Amor [David Hollander, 2009] B- (7.0)
10. Close to Leo [Christophe Honoré, 2002] B- (7.0)
11. O Velho - A História de Luiz Carlos Prestes [Toni Venturi, 1997] B- (7.0)





12. Os Delírios de Consumo de Becky Bloom [P. J Hoogan, 2009] C+ (6.0)
A história é bobinha, mas diverte e é muito bem levada por P. J Hoogan e seu elenco, com destaque especial para a bonitinha e engraçada Isla Fischer [...]. Claro que é clichê demais e segue a mesma receitinha pronta de tantos outros filmes que já vimos por aí. [...] Mas não deixa de ser uma boa opção para dias em que rir é um excelente pedida e pensar é algo que não está muito nos planos. Daqueles para sentar, relaxar e curtir. Pelas conversas depois do filme, muita mulher ficou um pouco chocada com o extremo consumista de Becky. Tanto que a saída geralmente é direto do cinema para o carro, sem passeios pelo shopping. Aqui em casa, inclusive, resultou em alguns cartões guardados bem longe da carteira. [Cecilia Barroso, Cenas de Cinema]

13. Em Boa Companhia [Paul Weitz, 2004] C+ (6.0)
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