12 de maio de 2008
O Último Beijo
Título Original: L'Ultimo Bacio
País de Origem: Itália
Gênero: Dramédia
Ano de Lançamento: 2001
Direção: Gabrielle Muccino
Carlo (Stefano Accorsi) é um jovem de quase 30 anos que namora a belíssima Giulia (Giovanna Mezzogiorno) há algum tempo. Às vésperas do casamento, e com toda a insegurança de ir adiante com o compromisso, ele ‘descobre’ que a jovem Francesca (Martina Stella) de 18 anos, com quem ele flertou no casamento de um amigo, talvez seja sua última oportunidade de liberdade antes de assumir as responsabilidades de marido e pai. Apesar de o matrimônio ser uma coisa natural ele se sente sufocado com essa possibilidade e a traição vem como um último respiro pondo em risco a estabilidade da sua relação com a Giulia. Dividido, entre a juventude, da qual está prestes a se despedir, e a vida adulta que parece chegar com força total, Carlo, sem se sentir preparado para ser marido e pai, começa a questionar suas escolhas: encarar a maturidade casando-se com a bela Giulia ou partir para um universo descompromissado e inconseqüente com a atraente Francesca?
A insegurança dele só aumenta quando ele percebe que todos os casais ao seu redor estão em crise. A começar pelo amigo Paolo (Claudio Santamaria) que já começa o filme separado da mulher que ama. Logo descobrimos a insatisfação da mãe da Giulia, a dona de casa Anna (Stefania Sandrelli) que está dividida entre a alegria de casar sua filha e o espanto de descobrir que já tem idade para ser avó e já não se sente mais amada pelo marido. E por ultimo o Adriano (Giorgio Pasotti), que se vê preso a um relacionamento com uma pessoa neurótica, a Livia (Sabrina Impacciatore), com quem ele tem um filho.
Com um misto de elementos que falam sobre três gerações, Muccino constrói uma ampla gama de personagens igualmente confusos, são todos adultos jovens que têm dificuldade em aceitar suas condições. Enquanto cada personagem compara seus desejos com a realidade, alguns optam por algo diferente e outros aceitam o rumo tomado por suas vidas.
Não é um filme livre de clichês, mas também nem parece muito preocupado com isso, trabalha bem em cima de seu tema, tem um bom roteiro e um bom elenco. A direção do Muccino é muito ativa e aliada com a edição imprime um ar de “tem sempre algo pra acontecer”, prende a atenção e o espectador que vai se interessando aos poucos pela película. É um filme harmonioso, narrado através de oito personagens que têm suas vidas entrelaçadas na luta contra seus medos e busca por suas paixões.
Cotaçao: 8,0
País de Origem: Itália
Gênero: Dramédia
Ano de Lançamento: 2001
Direção: Gabrielle Muccino
Carlo (Stefano Accorsi) é um jovem de quase 30 anos que namora a belíssima Giulia (Giovanna Mezzogiorno) há algum tempo. Às vésperas do casamento, e com toda a insegurança de ir adiante com o compromisso, ele ‘descobre’ que a jovem Francesca (Martina Stella) de 18 anos, com quem ele flertou no casamento de um amigo, talvez seja sua última oportunidade de liberdade antes de assumir as responsabilidades de marido e pai. Apesar de o matrimônio ser uma coisa natural ele se sente sufocado com essa possibilidade e a traição vem como um último respiro pondo em risco a estabilidade da sua relação com a Giulia. Dividido, entre a juventude, da qual está prestes a se despedir, e a vida adulta que parece chegar com força total, Carlo, sem se sentir preparado para ser marido e pai, começa a questionar suas escolhas: encarar a maturidade casando-se com a bela Giulia ou partir para um universo descompromissado e inconseqüente com a atraente Francesca?
A insegurança dele só aumenta quando ele percebe que todos os casais ao seu redor estão em crise. A começar pelo amigo Paolo (Claudio Santamaria) que já começa o filme separado da mulher que ama. Logo descobrimos a insatisfação da mãe da Giulia, a dona de casa Anna (Stefania Sandrelli) que está dividida entre a alegria de casar sua filha e o espanto de descobrir que já tem idade para ser avó e já não se sente mais amada pelo marido. E por ultimo o Adriano (Giorgio Pasotti), que se vê preso a um relacionamento com uma pessoa neurótica, a Livia (Sabrina Impacciatore), com quem ele tem um filho.
Com um misto de elementos que falam sobre três gerações, Muccino constrói uma ampla gama de personagens igualmente confusos, são todos adultos jovens que têm dificuldade em aceitar suas condições. Enquanto cada personagem compara seus desejos com a realidade, alguns optam por algo diferente e outros aceitam o rumo tomado por suas vidas.
Não é um filme livre de clichês, mas também nem parece muito preocupado com isso, trabalha bem em cima de seu tema, tem um bom roteiro e um bom elenco. A direção do Muccino é muito ativa e aliada com a edição imprime um ar de “tem sempre algo pra acontecer”, prende a atenção e o espectador que vai se interessando aos poucos pela película. É um filme harmonioso, narrado através de oito personagens que têm suas vidas entrelaçadas na luta contra seus medos e busca por suas paixões.
Cotaçao: 8,0
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12 comentários:
Marcel, só assisti àquela refilmagem estrelada por Zach Braff, Rachel Bilson e Jacinda Barrett, a qual gostei bastante. Mas, todo mundo diz que esse filme original é bem melhor!
Assim como a Kamila, só vi a refilmagem e achei um filme legalzinho. Porém acredito que o original, como sempre, deva ser muito melhor, né?
Marcel, vi esse filme há tanto tempo atrás que nem lembro direito dele. Mas recordo de ter gostado do resultado. Não assisti à refilmagem com Zach Braff porque pretendo dar rever o italiano.
Gabriele Mucino é um grande cineasta italiano que precocemente foi importado aos EUA, acho que ele deveria ser uma especie de Fernando Meirelles para o cinema italiano.
Eu tenho a refilmagem, Um Beijo a Mais, mas nem vi ainda.
Também não vi esse.
Belo filme. Tenho uma cópia e preciso revê-lo. Boa escolha. Abcs
Vi só o remake com o Zach Braff, que achei bem interessante, mais pela historia do que pelo filme. Sendo assim, esse italianinho deve ser melhor.
É no mínimo curiosa essa história. Foge um pouco aos clichês e acho que essa dualidade é que deve dá um gosto a mais ao filme. Gostei do texto!
Kamila,Cecília e Rogério também já assisti a refilmagem e também gostei, mas o filme original é bem melhor. Tem algumas poucas diferenças no roteiro mas que acaba deixando o italiano mais maduro.
Matheus, os dois boas escolhas, mas entre um e outro fico com o original. Que tem mesmo um saldo maior.
Cassiano, acredito que sim, apesar de que "Em Busca da Felicidade" e "O Último Beijo" foram os únicos filmes do Muccino que eu vi, e dentre os dois, prefiro o "O Último Beijo".
Ibertson, assista os dois, se o texto te agradou, você não vai se arrepender.
Jacques, belo filme mesmo, bela também é minha musa Giovanna Mezzogiorno, numa atuação bem mais interessante do que em "O Amor nos Tempos do Cólera".
Rogério, a história é realmente um atrativo, mas o principal motivo para eu ter visto o remake foi a Rachel Bilson. =D
Robson, o desenvolver da história não é livre de clichês, o que não compromete em nada tanto é que o tema é bem desenvolvido. É um filme que merece ser visto.
Não é um filme livre de clichês mesmo, mas cumpre o que prôpos a fazer.
Abraço.
*Propôs...
Exatamente, Pedro Henrique. =D
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