16 de maio de 2008
Half Nelson
Título Original: Half Nelson
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2006
Direção: Ryan Fleck
Dan (Ryan Gosling) é um professor de História e técnico de basquete de uma escola do Brooklyn que ministra suas aulas com muita confiança, instigando seus alunos a pensar, indo além do currículo oficial, tentando estimular seus alunos, ajudando-os de uma maneira positiva. Porém sua vida pessoal é muito diferente, já que o vicio nas drogas só o ajuda a de maneira negativa o tornado uma pessoa insegura. Essa insegurança é aumentada quando uma de suas alunas – Drey (Shareeka Epps), uma adolescente que sofre com a ausência da mãe policial que nunca consegue folga e de um pai ausente e cujo único adulto que ainda olha por ela é Frank (Anthony Mackie), o traficante que mandou o irmão mais velho dela para a cadeia – o flagra fumando crack no banheiro da escola e o ajuda a não desmaiar, agindo com maturidade. Entre eles nasce um tipo de relacionamento que proporciona uma história humana e real. Dan que já lutava para manter em segredo seu vício passa a lutar também pela Drey, na tentativa de evitar que ela se envolva com o mundo das drogas.
O enredo parece ser de mais um dos tantos filmes americanos sobre um professor idealista que tenta libertar seus alunos do sistema opressor, e até seria se o idealista em questão não fosse o nosso adorável anti-herói viciado em crack. Vicio esse que não é explicado por não ser relevante, sendo preferível focar a história no relacionamento sincero entre o doutrinado viciado, que tinha tudo para se alguém na vida, mas está a caminho da auto destruição e a sua nova amiga com uma família ausente e convivendo em um ambiente sem estrutura nenhuma tendo tudo para acabar igual ou pior ao seu professor, mas que possui uma força inexplicável, capaz de se manter fora das drogas e ainda se preocupar com seu amigo problemático.
Sem grandes reviravoltas, porém construído sob um roteiro sensível, o longa não deixa de ser uma ótima oportunidade para os atores brilharem. O que na verdade é um dos grandes méritos do filme. Ryan Gosling impressionou a crítica naquele ano, ganhando respeito, com uma atuação muito consistente e sem cair no exagero, o que seria fácil com o personagem que lhe foi oferecido. Provou o grande ator que é sendo considerado um dos melhores atores da sua geração. Shareeka Epps, também merece todos os elogios por sua atuação. A cara de “durona” e o sorriso de moleca estão lado a lado no rosto da garota de 13 anos que está sempre com um doce na boca. E além de tudo a química entre eles convence.
É um filme simples na exposição mas muito complexo na argumentação. Uma boa pedida se você quer um filme humano, sincero e real, sem vilões super maquiavélicos e sem mocinhos perfeitos. Com atuações surpreendentes e um roteiro sério e enxuto.
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2006
Direção: Ryan Fleck
Dan (Ryan Gosling) é um professor de História e técnico de basquete de uma escola do Brooklyn que ministra suas aulas com muita confiança, instigando seus alunos a pensar, indo além do currículo oficial, tentando estimular seus alunos, ajudando-os de uma maneira positiva. Porém sua vida pessoal é muito diferente, já que o vicio nas drogas só o ajuda a de maneira negativa o tornado uma pessoa insegura. Essa insegurança é aumentada quando uma de suas alunas – Drey (Shareeka Epps), uma adolescente que sofre com a ausência da mãe policial que nunca consegue folga e de um pai ausente e cujo único adulto que ainda olha por ela é Frank (Anthony Mackie), o traficante que mandou o irmão mais velho dela para a cadeia – o flagra fumando crack no banheiro da escola e o ajuda a não desmaiar, agindo com maturidade. Entre eles nasce um tipo de relacionamento que proporciona uma história humana e real. Dan que já lutava para manter em segredo seu vício passa a lutar também pela Drey, na tentativa de evitar que ela se envolva com o mundo das drogas.
O enredo parece ser de mais um dos tantos filmes americanos sobre um professor idealista que tenta libertar seus alunos do sistema opressor, e até seria se o idealista em questão não fosse o nosso adorável anti-herói viciado em crack. Vicio esse que não é explicado por não ser relevante, sendo preferível focar a história no relacionamento sincero entre o doutrinado viciado, que tinha tudo para se alguém na vida, mas está a caminho da auto destruição e a sua nova amiga com uma família ausente e convivendo em um ambiente sem estrutura nenhuma tendo tudo para acabar igual ou pior ao seu professor, mas que possui uma força inexplicável, capaz de se manter fora das drogas e ainda se preocupar com seu amigo problemático.
Sem grandes reviravoltas, porém construído sob um roteiro sensível, o longa não deixa de ser uma ótima oportunidade para os atores brilharem. O que na verdade é um dos grandes méritos do filme. Ryan Gosling impressionou a crítica naquele ano, ganhando respeito, com uma atuação muito consistente e sem cair no exagero, o que seria fácil com o personagem que lhe foi oferecido. Provou o grande ator que é sendo considerado um dos melhores atores da sua geração. Shareeka Epps, também merece todos os elogios por sua atuação. A cara de “durona” e o sorriso de moleca estão lado a lado no rosto da garota de 13 anos que está sempre com um doce na boca. E além de tudo a química entre eles convence.
É um filme simples na exposição mas muito complexo na argumentação. Uma boa pedida se você quer um filme humano, sincero e real, sem vilões super maquiavélicos e sem mocinhos perfeitos. Com atuações surpreendentes e um roteiro sério e enxuto.
Cotação: 8,0
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7 comentários:
Marcel, esse filme foi lançado por aqui??? Sou doida para assistir!
Conheço a Shareeka Epps do seriado "The Wire" e me lembro de ter ficado impressionada de ver o quanto ela tinha sido elogiada pela sua performance nesse filme.
Além disso, tem o Ryan Gosling, que é maravilhoso. Um dos melhores atores jovens da atualidade.
Bom final de semana!
Cook arrebenta mesmo né cara.
Ele foi muito mais longe que qualquer participante ali, eu só to esperando ele sair e gravar logo um cd, ah meu deus eu realmente quero!
Não entendo o motivo desse filme não ser lançado no Brasil, tive que ver por meios "alternativos" e adorei! O Ryan Gosling está excelente, aliás acho que merecia o Oscar de melhor ator - e Shareeka merecia ao menos uma indicação como coadjuvante. Bela crítica!
E seu blog já está na minha lista de links ;-)
Estou à espera deste filme há tantos séculos que vou mesmo adotar os diversos meios alternativos de se assistir um longa. Adoro o Ryan Gosling, grande ator mesmo. E o roteiro de "Half Nelson" é mais que interessante. Combinação perfeita.
Abraço!
Kamila, o filme não foi lançado nos cinemas daqui nem nas locadoras, eu pelo menos não encontrei ele por aqui. Então tive que recorrer ao bom e velho download. E realmente, o Gosling é um dos melhores da geração. Um puta ator! Qnt a Epps esse foi o primeiro trabalho dela q eu vi, mas adorei!
Petter, também estou esperando ansiosamente por um cd do Cook.
Vinícius, como falei para a Kamila, também tive que recorrer a meios alternativos. E concordo quanto a Epps indicada. O Ryan vencer eu nãos sei pq ainda não vi o O'Toole nem o Whitaker. Mas entre DiCaprio, Smith e Gosling, escolho Gosling.
Aliás, puta injustiça ele não ter sido indicado esse ano. Ele está brilhante, mais uma vez, em "Lars and the Real Girl"
Weiner, você não vai se arrepender. É um filme que merece ser visto. Aliás, se gosta do Gosling, ainda recomendo "Lars and the Real Girl", outro filme muito bom. Divertido e tocante.
Fico revoltado sempre que leio sobre esse filme. Infelizmente não chegou aqui no Brasil. E olha que ele veio com bagagem do Oscar e um ator consideravelmente bem conhecido no papel título. Uma pena...vou ter que recorrer a outros meios para vê-lo, rsrsrs.
Ciao!
ps: seu blog é muito bom! Vou te adicionar também. ;)
Wally, infelizmente não chegou aqui mesmo, o que nos leva a buscar meios alternativos, já que não temos outro jeito. Mas vale a pena =)
Vlw por add, seu blog também é muito bom!
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