Entourage voltou com tudo e mais um pouco nesse último Domingo, dia 07, Fantasy Island, acontece após 6 meses do fracasso de Medellin em Cannes, e a impressa ainda vem massacrando o filme que acaba por nem ter um lançamento em cinemas e indo direto para o DVD, a.k.a., o tão sonhado projeto de sucesso torna-se a porta de entrada para um grande fracasso na carreira do Vince Chase. Ele decide então tirar férias no México com o Turtle, algumas várias mulheres, praia deserta e comida fresca, e um pouco de dinheiro na conta também. Eis que um produtor decide encher o Chase de esperança e entra em contato com o Ari para conseguir uma reunião e acertar detalhes para a contratação dele, [spoiler mode on] mas o real interesse da produção é no Emile Hirsch, que está cobrando mais do que os produtores estão interessados em pagar e decidiu fazer a oferta ao Vince para o Emile se sentir ameaçado e decidir fazer o filme pelo que eles tem a oferecer [/spoiler mode off]. Porém não fica claro qual o real interesse dos produtores ao contatar o Vince, ficou a deixa para o próximo episódio. Enfim, achei esse episódio excelente, manteve bem o ótimo nível da temporada passada e apresentou ótimos momentos como o Drama dando uma de diva no set de Five Towns, o Ari fazendo o que ele sabe fazer de melhor, xingar todo mundo e botar ordem na empresa dele, simplesmente ótimo. E devo dizer que eu adoro o roteiro de Entourage, os caras dizem muito sem falar quase nada. Digo, o roteiro é bem enxuto e ao mesmo tempo, super satisfatório.

Gossip Girl também voltou mantendo o nível da temporada anterior. Com Summer Kind of Wonderful a série dá as caras com tudo que ela teve de bom na 1ª temporada, festas de luxo, fofocas, roupas de grife, intrigas, manipulação, mais fofocas, novidades e mais intrigas. Ah, teve também um lenga-lenga entre o Dan e a Serena, só para não perder o costume. Achei o romance do Nate com a mulher mais velha muito morninho, certo que foi só um episódio, pouco tempo para desenvolver bem isso, mas ficou muito solto, espero um bom desenvolvimento para essa trama, por que nas mãos certas pode render um bocado ainda. Outra coisa que ainda pode render é o caso da Blair com o novo carinha que ela trouxe na bagabem da viagem que o Chuck deu bolo nela. Por falar em Blair, esse episódio foi dela. Dela e da 'Little J' que depois de nem ter aparecido no Season Finale, voltou com um visual novo e sem o ar de babaca que ela tinha no começo da temporada passada. Mas isso já era de se esperar, afinal o persongem dela deu uma evoluida legal. Só digo uma coisa, não conveceu o Dan de pegador. Ou eles se arrependeram de escrever o Dan tão politicamente correto, ou eles tão querendo enganar a gente dizendo que em NY até os nerds são pegadores! Um tipo diferente de nerd, mais confiante e mais ajeitado, mas ainda assim um nerd. =p Enfim, eu gostei do resultado desse episódio, a série tem muito potencial só acho que precisa aprender a usar de uma forma mais ousada esse potencial. Podiam rolar uma troca de experiencias entre os roteiristas e os publicitários da série né? Por que os cartazes sim, são bem aproveitados! rs
Ah, btw, eu vi em algum lugar, não lembro agora onde, mas eu concordo que várias cenas desse episódio me lembrou "The OC". A cena da Blair e da Serena na piscina principalmente.

Depois de dar o meu parecer sobre o retorno de Entourage e Gossip Girl, começo a abrir espaço no blog para falar das novas séries. Começo com Raising the Bar, que foi das novas a que eu vi primeiro. Trata-se da série saída da mente do multi-premiado Steven Bochco (“NYPD Blue”, "Doogie Howser, M.D.", "Nova York Contra o Crime"), sobre um grupo de jovens advogados que criaram amizades durante os seus anos de faculdade, mas que agora trabalham em lados opostos, uns defendo os criminosos, outros acusando-os. A série é uma espécie de Grey's Anatomy dos tribunais, não comparando ao nível de qualidade que GA apresenta, claro, ou pelo menos costumava apresentar, falo no sentido das relações criadas entre os colegas de trabalho já que todos convivem no mesmo ambiente de trabalho, inclusive no tribunal, e apesar de tudo conseguem manter um bom relacionamento fora do trabalho. Assim como em Grey's eles também curtem um happy hour num bar conhecido entre eles e também assim como em Grey's, as relações afetivas não vão muito longe das do círculo de trabalho.

Para um primeiro episódio foi interessante, a resolução do caso foi inesperada, apesar de não muito satisfatória quanto aos meios para se obter o resultado. Achei que teve pouco envolvimento do texto com o acusado e o crime por ele praticado, mas por ser um Piloto, mais uma apresentação do que qualquer coisa, eu acho que a série fecha com saldo positivo. Vou continuar seguindo os próximos episódios e ver no que vai dar. A série está sendo exibida pela TNT nos EUA e até agora não ouvi falar sobre uma transmissão nacional. Mas se seguir no ritmo que está indo nos EUA, logo logo deve aparecer por aqui também. A premiere rendeu uma audiência de quase 8 milhões batendo direto contra os quase 7 de Prison Break.