10 de junho de 2008
Irina Palm
Título Original: Irina Palm
País de Origem: França / Bélgica / Luxemburgo / Inglaterra / Alemanha
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Sam Garbarski
Maggie (Marianne Faithfull - musa dos anos 1960 e ex-namorada do Mick Jagger) é uma viúva cinquentona, que tem um neto internado em um hospital, esperando por um tratamento que os pais não conseguem pagar. Desesperada com a situação do neto internado e do filho sem dinheiro para o tratamento, ela vagueia pelas ruas do Soho londrino atrás de emprego, até encontrar um aviso na porta do clube privê Sexy World, que diz que procura uma "recepcionista". Decidida, Maggie se apresenta para a vaga e consegue o emprego. Mikky (Miki Manojlovic), o dono do clube, encontra nas mãos macias de Maggie, uma verdadeira fonte de dinheiro, ela passa a responder por Irina Palm, no trabalho, que começa a render-lhe algumas centenas de libras por semana. Rapidamente ela se torna a estrela mais lucrativa e procurada do clube, mas sua vida dupla gera desconfiança de seu filho e as fofocas dos vizinhos.
Completamente fora do comum, eu sei, mas o filme proporciona uma reflexão sobre o que alguém pode fazer por amor - no caso, o que a Maggie faz pelo neto - completamente crível. A personagem é humanizada pelo roteiro, e apesar dos sacrifícios, Maggie se dá por satisfeita ao se sentir segura da sua função. Ela encontra nesse submundo a força que faltava para enfrentar tudo que lhe oprimia, a prova disso é a confiança da personagem que cresce no decorrer do filme. Um dos pontos fracos do longa é a trilha sonora, a primeira vez que tocou eu achei legalzinha, a segunda achei irritante, na terceira já não aguentava mais. Não havia a necessidade daquela mesma música o tempo todo.
Mas enfim, outras coisas me fizeram relevar a musiquinha chata. As atuações, por exemplo, Marianne Faithfull, estava inspiradíssima dando o tom certo a sua personagem, transmitindo segurança nos seus atos e ao mesmo tempo a leveza de uma avó amorosa. O Miki Manojlovic também numa atuação a altura, cria um cafetão que deixa uma primeira impressão de ser uma pessoa insensível e gananciosa, mas aos poucos transparece uma delicadeza que conforta. É aí que entra o escape do roteiro, o romance que pode surgir entre os dois. Roteiro este, que além do toque de romance, possui toques de um humor irônico. Ajudado por uma direção consistente, sem precisar ser chocante.
Irina Palm, apesar do tema polêmico é tocante e singelo. Expõe como eu já falei, um tema a ser refletido: até onde alguém está disposto a ir em favor do outro? Tudo bem que o outro, no caso, é o neto dela, ou seja, um motivo mais forte ainda, mas mesmo assim houve uma superação de obstáculos, um "eu posso deixar meus valores de lado para tentar ajudar uma pessoa que eu amo".
Cotação: 9,0
Completamente fora do comum, eu sei, mas o filme proporciona uma reflexão sobre o que alguém pode fazer por amor - no caso, o que a Maggie faz pelo neto - completamente crível. A personagem é humanizada pelo roteiro, e apesar dos sacrifícios, Maggie se dá por satisfeita ao se sentir segura da sua função. Ela encontra nesse submundo a força que faltava para enfrentar tudo que lhe oprimia, a prova disso é a confiança da personagem que cresce no decorrer do filme. Um dos pontos fracos do longa é a trilha sonora, a primeira vez que tocou eu achei legalzinha, a segunda achei irritante, na terceira já não aguentava mais. Não havia a necessidade daquela mesma música o tempo todo.
Mas enfim, outras coisas me fizeram relevar a musiquinha chata. As atuações, por exemplo, Marianne Faithfull, estava inspiradíssima dando o tom certo a sua personagem, transmitindo segurança nos seus atos e ao mesmo tempo a leveza de uma avó amorosa. O Miki Manojlovic também numa atuação a altura, cria um cafetão que deixa uma primeira impressão de ser uma pessoa insensível e gananciosa, mas aos poucos transparece uma delicadeza que conforta. É aí que entra o escape do roteiro, o romance que pode surgir entre os dois. Roteiro este, que além do toque de romance, possui toques de um humor irônico. Ajudado por uma direção consistente, sem precisar ser chocante.
Irina Palm, apesar do tema polêmico é tocante e singelo. Expõe como eu já falei, um tema a ser refletido: até onde alguém está disposto a ir em favor do outro? Tudo bem que o outro, no caso, é o neto dela, ou seja, um motivo mais forte ainda, mas mesmo assim houve uma superação de obstáculos, um "eu posso deixar meus valores de lado para tentar ajudar uma pessoa que eu amo".
Cotação: 9,0
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7 comentários:
O que havia lido anteriormente foi uma crítica pesada sobre esse filme. Parece que estavam errados, aliás, a fonte não era de confiança....
Abraço!
Segunda ótima opinião que leio sobre este filme. Espero poder assistí-lo em breve!
Ah Dirt deve ser chatinho cara.
Nem vingou, duas temporadas só
Eu prefiro ver a Courtney em Friends ou na trilogia de Pânico que eu amo =P
Po nem tava sabendo desse, ao menos através do seu texto parece ser bom sim... abraçosssssss
nao vii ;D
Gostei da história do filme.
Fiquei animado com seus comentários.
O filme é show de bola! Tu não espera nada dele quando começa, mas já nas primeiras cenas descobre a impecável interpretação de Marianne Faithfull, contida do início ao fim, mas intensamente expressiva. É comovente e divertido. Surpreendente!
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