26 de junho de 2008
Swingtown | Love Will Find a Way
No episódio, Love Will Find a Way, Susan e Bruce decidem nunca mais repetir a dose da brincadeira com Tom e Trina, mas acaba aceitando um convite da Trina para um jantar entre amigos, só os 4. Como Bruce, naquela tarde, foi muito bem obrigado, na bolsa, saiu para comemorar com os amigos no Playboy Club e não pôde ir ao jantar, mas a Trina deu a idéia de se juntar a ele no Clube já que o marido também era sócio. Lá os Deckers encontram mais um casal de amigos e ficam os 6 numa mesa, o episódio se passa quase todo ali no clube mas engana-se que acha que era orgia para todo lado, o lugar parecia mais uma boate típica dos anos 70, com músicas da época, dancinhas ridículas (cool) da época. A única coisa mais forte que tinha era os rabinhos de pompoms das coelhinhas da Playboy, que nem de biquíni estavam, era de maiô. Dá pra notar que apesar do tema "safado" a série até que é bem comportadinha.
Mas enfim, voltando do Clube a Susan encontra a Janet e o Roger. A Janet, que está sentida com a amizade entre a Susan e a Trina, tinha levado um bolo de desculpas por ter mentido para a Susan que ia sair com o marido e não ia poder ter a tradicional partida de Bridge na casa dela. A série está sendo pra mim uma agradável surpresa. Fiquei sabendo dela quando já tinha saído o primeiro episódio e gostei do que vi, esse foi mais um ótimo episódio que manteve o nível do piloto. Figurino, Direção de Arte, Trilha ainda continuam de parabéns.
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Decidi esses dias abandonar "9mm: São Paulo" e "Tell Me You Love Me", cheguei a ver 2 episódios de cada e sinceramente não dá mais. Como eu já falei "9mm" é cheia de boa intenção e tal, mas para mim a série não funciona, eu assisto contando os minutos para acabar logo, as coisas ali soam exagerado demais pra mim, a história, as músicas, os diálogos, sem contar que eu realmente não tenho paciência para aquela câmera tremida, parece que a série foi toda filmada durante os 5 segundos do terremoto de São Paulo, e olha até nisso exageraram por que nem o terremoto deve ter tremido tanto!
E quanto a "Tell Me You Love Me", eu não tinha falado nada sobre ela aqui ainda, estava pensando em falar depois que assistisse o 2º episódio, e estou falando mesmo, mas para dizer adeus. Essa é de longe a série mais ousada EVER, em termos de cenas de sexo, que eu já assisti. A coisa ali parece que é real mesmo, se eu não soubesse que era uma série poderia jurar que tinha uma câmera escondida ali enquanto aquele povo transa. Mas é óbvio que não foi por isso que eu deixei de assistir, vendo esse segundo episódio eu me dei conta de como é insuportável assistir aquele monte de problemas dos 3 casais principais em 'troca' de uns minutos de sexo quase explícito. Quer ver sexo? Vai ver um pornô que é menos boring. =p Sem contar que a série ainda tem suas doses de terapia, uma de casal e uma sozinha, com uma terapeuta idosa super bem sucedida na sua relação amorosa e nem a coitada da véia é poupada das cenas mais picantes. Mas tipo, que ver terapia? Vai ver "In Treatment", milhões de milhas a frente.
E by the way, outro dia eu estava pensando em quão legal seria uma "In Treatment" com personagens de série, ia ser demais isso:
Segunda: 9h a.m. - Patty Hewes
Terça: 10h a.m. - Dexter Morgan
Quarta: 2h p.m. - Phoebe Buffay
Quinta: 3h p.m. - Ned e Chuck
Sexta: o dia do terapeuta
Muito bom hein?
23 de junho de 2008
Nina
País de Origem: Brasil
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2004
Direção: Heitor Dhalia
Nina reproduz a cruel realidade das cidades grandes, principalmente para quem não está acostumado com aquele ritmo frenético. O mundo de Nina vira-se contra ela, que vai desaparecendo aos poucos, até ser esquecida pelos amigos que negam ajudam quando ela mais precisa, a que está disposta a ‘ajudar’ é rejeitada por ela, também pudera, a ajuda parecia mais um presente de grego, como se a coitada precisasse de mais problemas. Além disso, ela mesma chega a se perde no seu próprio mundo, um mundo de delírio, capaz de ser criado somente pela mente humana. Desconfortável, isso.
Com uma ótima direção, uma fotografia sombria retratando com perfeição o mundo escuro no qual ela vive e uma excelente direção de arte, além de uma interessante trilha sonora do sempre competente Antônio Pinto, que compôs a trilha de "Cidade de Deus" O longa ainda conta com os animes desenhados por Lourenço Mutarelli, um dos mais respeitados artistas de histórias em quadrinhos do Brasil, retratando os delírios violentos de Nina.
Destaque nos Festivais de Rotterdam e Los Angeles, "Nina" recebeu o Prêmio da Crítica no Festival de Moscou, o Prêmio de Melhor Direção no Festival de Nova York e o de Melhor Fotografia no Festival de Lima. Não bastasse o trabalho de Heitor Dhalia ainda foi comparado com o de David Lynch em muitos dos festivais internacionais por onde passou. Devido às inserções pertinentes dos sonhos de Nina, semelhante ao encontrado nos filmes de Lynch.
Cotação: 9.0
21 de junho de 2008
9mm: São Paulo | Weeds
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Com Spoiler
E agora uma série que realmente me agrada em tudo! Weeds. Adoro, sem dúvidas uma das minhas preferidas. E está de volta para uma quarta temporada, numa cidade nova. Nesse primeiro episódio uma rápida introdução de como acabou a temporada passada e logo começa mais uma outra introdução, sim foi como eu vi esse episódio. Até por que todo (re)começo merece uma introdução. A Nancy decide mudar para a casa da avó do Judah e ao chegar lá tem uma surpresa não muito agradável, o pai do Judah está lá tomando conta da mãe e ele não, digamos assim, muito fã dela, e muito menos do Andy. Enquanto isso a Celia passa por um interrogátorio que acaba com a sua prisão, suspeita de ser a chefe do tráfico, já que a plantação da maconha era feita na casa dela. Esse episódio não foi dos mais engraçados, mas ainda assim rendeu boas cenas, como a execeução do plano da Isabelle, em pôr a culpa na mãe e livrar os Botwins de ver o sol nascer quadrado. Outra cena legal foi a do loirinho da vizinhança da bisavó Botwin. A criança fala tanto que a Nancy decorou a vida dele toda enquanto esperava o Andy, o Silas e o Shane chegarem. =D Para um primeiro episódio, foi interessante, ver como tudo tem ido e ter uma noção de como pode ficar, ou não.
16 de junho de 2008
Lua de Papel
País de Origem: EUA
Gênero: Comédia
Ano de Lançamento: 1973
Direção: Peter Bogdanovich
Não demora até termos a confirmação de que Moses é realmente um vigarista de carteirinha. Ele viaja pelo Kansas com um carro cheio de bíblias de luxo, tem um dente de ouro em seu sorriso convincente e uma lista de mulheres que ficaram viúvas recentemente e que estão prestes a cair em um dos golpes dele. Juntos eles viajam aplicando esses golpes e se metendo em algumas deliciosas confusões. Ambos os personagens ganham força devido suas personalidades. Eles discutem durante todo o tempo, por causa de dinheiro e pelo hábito de Addie fumar escutando rádio novelas, por exemplo.
As atuações desse filme são excelentes. O Ryan O’Neal, que é mesmo pai da Tatum, está muito carismático no pele desse vigarista mulherengo. Por falar em mulherengo, ele acaba, teoricamente, se envolvendo, com uma dançarina que rende também uma boa trama para o filme e que é vivida por Madeline Kahn, que chegou a concorrer com Tatum O´Neal ao oscar de Melhor Atriz Coadjuvante. Tatum se consagrou, em Lua Papel, como a atriz mais nova a ganhar o Oscar na história de Hollywood. Muito mais que natural, a menina está impressionante; domina todas as cenas do filme, ou com sua figura angelical ou com seus planos mirabolantes ou com sua conversa diabolicamente doce em alguns momentos.
Lua de Papel não trata-se apenas de uma comédia politicamente incorreta, também possui todos os elementos de um road movie com muitos planos longos e movimentos de câmera excepcionais. Tem um roteiro muito bem escrito (ganhou uma indicação ao oscar por melhor Adaptado) e diálogos excelentes. Ou seja, imperdível!
Cotação: 10,0
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Moses: Também tenho escrúpulos, você sabe o que significa escrúpulos?
Addie: Não, eu não sei. Mas se você tem isso, deve ser de outra pessoa.
13 de junho de 2008
Swingtown
Contando a história de alguns moradores do subúrbio de Chicago da década de 70, que gostam de praticar troca de casais, exatamente, o famoso swing. Casamento aberto é a única regra entre eles. A série consegue captar muito bem esse clima anos 70, seja na sua trilha cuidadosamente escolhida, seja na caracterização dos seus personagens que realmente parecem saídos direto de um filme original dos anos 70, seja na sua descontração caractéristica de uma época onde sexo, drogas, rock’n'roll eram mais do que simples tendências. Além dessa parte técnica a série conta com boas atuações, e um roteiro muito bem escrito. Com uns diálogos interessantes e ousados.
- A sua mulher vai me matar.
- A minha mulher vai amar você.
Porém, como não podia deixar de ser diferente, a parte mais conservadora dos EUA já entraram em ação e compraram briga com a rede CBS. Eles estão fazendo uma campanha para que as emissoras afiliadas da CBS não exibam a série.
Eu continuarei assistindo e recomendo que façam o mesmo e sintam-se à vontade para visitar "os velhos tempos, quando os vizinhos trocavam as receitas… e as esposas”.
10 de junho de 2008
Irina Palm
País de Origem: França / Bélgica / Luxemburgo / Inglaterra / Alemanha
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2007
Direção: Sam Garbarski
Completamente fora do comum, eu sei, mas o filme proporciona uma reflexão sobre o que alguém pode fazer por amor - no caso, o que a Maggie faz pelo neto - completamente crível. A personagem é humanizada pelo roteiro, e apesar dos sacrifícios, Maggie se dá por satisfeita ao se sentir segura da sua função. Ela encontra nesse submundo a força que faltava para enfrentar tudo que lhe oprimia, a prova disso é a confiança da personagem que cresce no decorrer do filme. Um dos pontos fracos do longa é a trilha sonora, a primeira vez que tocou eu achei legalzinha, a segunda achei irritante, na terceira já não aguentava mais. Não havia a necessidade daquela mesma música o tempo todo.
Mas enfim, outras coisas me fizeram relevar a musiquinha chata. As atuações, por exemplo, Marianne Faithfull, estava inspiradíssima dando o tom certo a sua personagem, transmitindo segurança nos seus atos e ao mesmo tempo a leveza de uma avó amorosa. O Miki Manojlovic também numa atuação a altura, cria um cafetão que deixa uma primeira impressão de ser uma pessoa insensível e gananciosa, mas aos poucos transparece uma delicadeza que conforta. É aí que entra o escape do roteiro, o romance que pode surgir entre os dois. Roteiro este, que além do toque de romance, possui toques de um humor irônico. Ajudado por uma direção consistente, sem precisar ser chocante.
Irina Palm, apesar do tema polêmico é tocante e singelo. Expõe como eu já falei, um tema a ser refletido: até onde alguém está disposto a ir em favor do outro? Tudo bem que o outro, no caso, é o neto dela, ou seja, um motivo mais forte ainda, mas mesmo assim houve uma superação de obstáculos, um "eu posso deixar meus valores de lado para tentar ajudar uma pessoa que eu amo".
Cotação: 9,0
8 de junho de 2008
Grey's Anatomy: Losing My Mind | Freedom
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George: - Aparentemente ela está louca.
Meredith: - Já falamos disso, e decidimos que não é apropriado chamar a Izzie de louca. Ela é "espirituosa".
George: - "Espirituosa".
Izzie: - Eu não estou louca. A Rebecca está louca. E o Alex está fingindo que ela não está.
Adoro Grey's! xD
5 de junho de 2008
Bobby
País de Origem: EUA
Gênero: Drama
Ano de Lançamento: 2006
Direção: Emilio Estevez
Temos ainda o Martin Sheen (pai de Estevez) que é o par romântico da Helen Hunt, uma pessoa fútil que só consegue pensar em comprar um sapato preto para combinar com o vestido que ela vai usar no dia do discurso do Bobby. Já são 9 personagens e nem chegamos na cozinha do hotel ainda, onde encontramos o Laurence Fishburne (negro) e Freddie Rodriguez (latino – como ele mesmo se define) que são rigorosamente chefiados pelo preconceituoso Christian Slater. Voltando para um dos quartos ainda encontramos o Ashton Kutcher também hospedado no Hotel, ele é o responsável por apresentar a dois jovens as viagens proporcionadas pelo uso de LSD, novidade na época.
E ainda falta mais gente, a Svetlana Metkina que é uma repórter que tenta conseguir uma entrevista com o senador Kennedy. E por fim, o Anthony Hopkins, que confesso não tinha entendido qual era a função dele no filme, mas descobri, lendo uma sinopse, que ele é um porteiro aposentado que está ali para jogar xadrez (??) com seu amigo Harry Belafonte. Como já deu pra notar, o filme peca pelo excesso de tramas desnecessárias, extremamente vagas, com histórias vazias, supérfulas e mal exploradas, que serviu apenas para provar para o Emilio Estevez que o caminho dele com certeza não é a escrita. Diante de tantas histórias para desenvolver num tempo limitado, era de se esperar que o roteiro não desse conta.
Confesso que também não entendi qual o objetivo disso, (qual a relação de todas essas historias com o Kennedy?) e até me senti no meio de uma completa confusão como se eu tivesse prestes a arrumar o meu quarto, completamente bagunçado e sem saber por onde começar. Pelo menos o filme não chega a ser um completo fracasso, pois, apesar de nenhum destaque no meio de tantas celebridades, apenas o fato de ver tanta celebridade trabalhando juntas já é por si só, um atrativo (o que sinceramente acho que tenha sido essa a intenção). Além da bela trilha sonora e do trabalho do montador, que “arrumou a bagunça” da forma menos maçante possível, creio eu. Se bem que aqueles momentos intercalados de discursos são bem dispensáveis, mas isso não é culpa dele, não foi ele quem escreveu o filme.
Cotação: 7,0
Curiosidade: O Estevez sempre sonhou em levar às telonas a vida de Robert F. Kennedy. Bobby é fruto de um trabalho de sete anos do ator, diretor e roteirista Emilio Estevez. (oi?)
3 de junho de 2008
Season Finale: Lost | There's No Place Like Home
A segunda parte (que é conjugada com a terceira, episódio de 1h20 =D) começa do jeito que acabou a terceira temporada, mas numa versão extendida, com a Kate voltando para dar uma dura no Jack, afinal, depois de tanto tempo lutando para sair da ilha, ele agora quer voltar pra lá? wtf!... Enfim, na ilha teve muita ação com os Outros, do jeito que a gente conhece (a.k.a. mendigos), resgatando o Ben com a ajuda de Kate e Sayid em troca do helicóptero para saírem da ilha (com direito a tiroteio e tudo!). Muito legal o Ben lutando ao lado deles e fugindo com a Kate e ainda teve a briga do Keamy com o Sayid. Nessa parte ainda conhecemos o interior da estação orquídea, e assistimos mais um videozinho cool, da iniciativa Dharma! Fala sério, como ainda continua legal assistir aqueles minutos tosquinhos com os japas e seus planos mirabolantes! Descobrimos como mover a ilha e aqui vai O momento WTF de toda a série! O que foi aquela cena da ilha sumindo?! It's Lost, baby, como nos velhos tempos! As cenas da orquídea foram muito legais, aquela briga entre Keamy e Ben, aquela câmara congelada em plena ilha tropical, aquela roda que o Ben girou para mover a ilha! Cool! Foi quase uma alavanca mesmo, como estavam dizendo. =D Aliás, Ben e Jack acabam amigos e com a missão de levar todo mundo de volta para a ilha, inclusive o defunto Jeremy Benthan (a.ka. Locke!!! mais um momento wtf! por que Jeremy Benthan?), como esse mundo dá voltas não é mesmo?
Fechando esse post com algumas considerações desse epiódio: SPOILERS em algumas legendas.
Como assim, a Charlotte nasceu na ilha?!