21 de novembro de 2009
Talking About Short Films #22 | Hotel Chevalier
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Em um hotel de Paris, Jack Whitman (Jason Schwartzman) faz um pedido ao serviço de quarto e minutos depois recebe um telefonema de uma mulher (Natalie Portman) avisando que soube que ele estava em Paris e que está indo encontrá-lo no hotel onde ele está hospedado, é quando ele passa a se arrumar para recebê-la. Quando ela chega, aos poucos eles entram em discussão sobre as complicações do relacionamento que possuem.
O curta é uma espécie de prólogo do filme "Viagem a Darjeeling", tem uma direção de arte fascinante, mas muito pouco a dizer. Acho válido assistir, mesmo assim. Ah, infelizmente não achei versão com legendas. Os links estão no áudio orginal.
O curta é uma espécie de prólogo do filme "Viagem a Darjeeling", tem uma direção de arte fascinante, mas muito pouco a dizer. Acho válido assistir, mesmo assim. Ah, infelizmente não achei versão com legendas. Os links estão no áudio orginal.
"Hotel Chevalier"
Hotel Chevalier from Kaitlyn Jury on Vimeo.
Direção e Roteiro: Wes Anderson
Gênero: Drama
Ano de Produção: 2007
Tempo de Duração: 13 minutos
País: USA | France
Elenco: Jason Schwartzman, Natalie Portman, Michael Castejon.
5 de novembro de 2009
Filmes do Mês | Outubro
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"A trama é focada em Wikus Van De Merwe, o qual é responsável por comandar toda a operação para a corporação MNU, a qual parece estar mais interessada no comércio das armas do que necessariamente nos direitos dos alienígenas. Nesse sentido, o roteiro acerta ao criar um paralelo com algumas organizações multimilionárias que realmente contribuem de maneira significativa para essa marginalização nos países subdesenvolvidos. Além disso, é possível observar as referências ao nazismo e xenofobia em geral, evidenciando que à medida que evoluímos parecemos retroceder em alguns pontos. A análise em torno do que Distrito 9 brilhantemente apresenta poderia render várias páginas, mas por hora vale comentar que é mesmo muito bem produzido e que desde já se une a Filhos da Esperança e Inteligência Artificial como uma das melhores ficções da década." [Vinícius Pereira, Blog do Vinícius]
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"O senso rítmico de Tarantino faz Bastardos Inglórios voar como uma das dezenas de balas disparadas no filme. (...) Se a vingança é outro tema batido pelo cineasta, ele sabe usar de forma coerente e balanceada para que as duas tramas não disputem a empatia do espectador. Tarantino faz a opção de não levar sua trama tão a sério quando exclui cenas de ação para impor seus geniais diálogos, impedido que ela chegue ao seu extremo de forma banal. Tarantino afirma de uma maneira irônica que o filme é sua obra-prima. Isso só o tempo nos dirá, mas é certo que o filme tem potencial e mérito suficiente para ganhar tal status. O cineasta não perdeu a forma que o tornou um dos maiores diretores do cinema contemporâneo, mesmo tropeçando em pequenos momentos no próprio ego, os acertos de Tarantino são tão geniais que suas gafes passam em branco." [Pedro Tavares, Cinem O Rama]
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Tecnicamente este telefilme de Sucsy é um deslumbre. Uma fotografia que tende ao perfeito, figurinos de acabamentos finos e uma maquiagem realista. Dois quesitos, porém, merecem destaque: trilha sonora e direção de arte. Aquela foi composta lindamente pela minha querida Rachel Portman e é uma surpresa a cada acorde. Fiquei em dúvida se falava sobre a cenografia aqui ou no parágrafo dedicado ao elenco. Afirmação estranha, não? Mas é a realidade. O design dado à casa de praia é tão complexo e interessante que sentimos que estamos diante de outro personagem. A direção de arte segue os atos do filme e declina da mesma forma que mãe e filha. Temos aqui um filme que não mostra a ascensão e queda de duas pessoas. Ele parte do princípio de que já estão num patamar bastante alto na sociedade e que tudo que um dia sobe, pode cair feio. E esta queda é mostrada a partir de uma mistura e posterior explosão de sentimentos da maneira mais genuína possível. [Kauê Oliveira, Bit of Everything]
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"Se disser que não há clichê estaria mentindo. No entanto sendo bem trabalhado o filme toma uma boa proporção. Creio que não seja fácil criar um roteiro desses em que haja tantas idas e vindas, ainda mais quando se trata de uma adaptação de um livro. Tudo foi bem trabalhado, como os momentos de comédia por exemplo. Também os momentos em que a seriedade é fundamental. Os momentos em que é a emoção que fala mais alto. Esse longa tem seus pontos altos e creio que as atuações, mesmo não sendo magníficas, mostra que foram bastante válidas até porque a química entre o casal foi firme. A trilha sonora não é muito presente e isso nos mostra um outro lado, mostra que é possível fazer emocionar sem uma trilha forte de fundo, assim como é possível rir sem ser apelativo e além de ser possível achar o filme agradável sem ser forçoso." [Robson Saldanha, Porta Cine]
05. O Ultimato Bourne [Paul Greengrass, 2007] B+ (8.0)
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"É um longa cujos caminhos do roteiro seriam melhor explorados através da linguagem do documentário, não sei porque cargas d'água Sérgio Rezende sentiu a necessidade de contar a história do movimento de presidiários que parou a maior cidade do País espalhando o caos e a violência através da ficção. Nesta decisão equivocada e fatal, Rezende insere o núcleo da personagem de Andréa Beltrão, que destoa de maneira evidente do resto da trama, articulando a dinâmica da personagem no filme de maneira mecânica e simplista, utilizando o desespero materno como guia exclusivo da conduta da personagem. É verdade que Andréa Beltrão está esplendida, administrando de maneira comovente e humana sua frágil personagem, mas não compensa a artificialidade e a falta de ritmo do texto de "Salve Geral"." [Wanderley Teixeira, Raining Frogs]
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"(...) ao alternar diversas vozes narrativas, oferecendo várias perspectivas sobre como a enfermidade de Kate afeta a vida dos Fitzgerald como família, você compreende que Brian, Sara, Kate, Jesse, Anna e Kelly estão todos chegando àquele ponto em que eles começam a perceber que a vida vai continuar, mesmo não sendo da forma como eles sonhavam, mesmo eles tendo que enfrentar uma grande perda. Um dos maiores receios em relação a uma trama desse tipo é que o diretor que a transporta para a grande tela exagere em certos pontos, criando um filme melodramático e manipulador. Felizmente, este não é o caso de Nick Cassavetes. (...) Nick sabe que o segredo está em colocar o foco nos personagens – neste caso, em particular, nos jovens Kate, Jesse e Anna, porque são eles que vão fazer com que os adultos enxerguem as verdades que eles se recusam a admitir. O resultado é que “Uma Prova de Amor” emociona sem ser piegas porque é verdadeiro." [Kamila, Cinéfila Por Natureza]
08. Gamer [Mark Neveldine, 2009] B- (7.0)
09. A Supremacia Bourne [Paul Greengrass, 2004] B- (7.0)
10. Último Tango em Paris [Bernardo Bertolucci, 1972] B- (7.0)
11. Young People Fucking [Martin Gero, 2007] B- (7.0)
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"É um filme ousado em sua concepção e arte, mas ainda imaturo no desenvolvimento da história, que baseia-se no clássico modelo da Jornada do Herói, fazendo, inclusive, referência ao principal exemplar desse modelo, O Mágico de Oz, numa cena em que os bonecos estão num momento de “reflexão” da jornada e entra em cena a famosa música do filme de 1939, “Over the Rainbow”, utilizada aqui pela enésima vez num filme. Mesmo sem muita ousadia no roteiro, este desenvolve muito bem os seus clichês e referências. (...) Não marca uma revolução na linguagem cinematográfica, mas surpreende na riqueza de detalhes e cumpre com louvor o quesito principal a que se propõe: diversão. Se fosse em 3D, seria melhor ainda. Shane Acker ainda não tem a coragem de Tim Burton (que faria um filme bem mais profundo), mas demonstra ser um bom discípulo e está no caminho certo. Burton soube em quem investir." [Fred Burle , Fred Burle no Cinema]
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13. A Erva do Rato [Júlio Bressane, 2008] D+ (4.0)
14. Boy Culture [Q. Allan Brocka, 2006] D+ (4.0)
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